Imagines - Horatio Caine (CSI Miami)

Nasce um pai - parte I

Horatio Caine p.o.v.

Recebemos um chamado para a cena do assassinato de um homem, morto com algumas facadas, quando chegamos no local não esperávamos encontrar um garoto na cena do crime, sujo de sangue e perto da arma do crime ao ver o  menino tive uma sensação estranha mas deixei quieto e prossegui com o protocolo, realizamos o procedimento padrão e trouxemos o garoto, agora estamos o Eric e eu no interrogatório.

-Você entende que estar na cena do crime, perto da arma do crime e sujo de sangue te compromete né filho? - Ele me encara com raiva.

-Eu não sou seu filho e eu entendo sim mas isso não faz de mim o assassino, fui eu quem liguei para a emergência, eu tentei salvar ele. - Ele diz e olhando pra ele aquela sensação volta, é como se eu o conhecesse a vida toda. - Quer saber eu não falo mais sobre isso, eu quero a minha mãe aqui!

-Sua mãe? - Eric pergunta curioso.

-Minha mãe, ela é do departamento de polícia de Nova York, mas especificamente do laboratório de perícia, ela é uma csi e trabalha ao lado de Mac Taylor, vveio para Miami semana passada para resolver os últimos trâmites da transferência dela para esse laboratório. - Eu fico surpreso com o que ele diz e começo tentar entender, como ela será transferida para esse laboratório e eu não estou sabendo de nada, isso é bem coisa do Stetler. - Eu vim com ela pois ela também veio escolher um lugar para morarmos, mas no meio dessa viagem eu me coloquei nessa situação e por saber que vocês não vão acreditar em mim, eu quero ela aqui. - Ele diz firme e eu o encaro com curiosidade.

-Ok Kyle, nós vamos localizar sua mãe, só um momento. - Eric avisa e se retira, deixando apenas eu e ele na sala.

-Como é o nome da sua mãe Kyle? - Começo a desconfiar de quem seja mas eu preciso ter certeza.

-Ela logo chegará, agora me deixa em paz, por que eu sei que você não está interassado em me ajudar, só estar interessado em me prender por assassinato. - Ele se cala e aí eu sei que ele só vai falar algo que nos ajude quando a mãe estiver por perto, saio da sala e sigo para o laboratório de DNA mas o Eric me para.

-Horatio localizei a mãe do garoto, ela é de fato do departamento de polícia de Nova York. - O elevador se abre nesse momento e nada me preparou para reencontrá-la assim depois de tanto tempo.

-S/N Harmon, do departamento de polícia de Nova York, onde está o meu filho? - Ela sai do elevador e não olha para mim mas assumi uma postura ereta e séria. Ela está completamente diferente da última vez em que nos vimos, mas amadurecida e mais linda também.

-Senhora Harmon, Horatio Caine tenente de polícia e supervisor desse laboratório. - Sigo o protocolo padrão de apresentação mas eu sei que ela se lembra de mim e o que me confirma isso é sorrisinho debochado dela para me responder logo em seguida.

-Eu sei quem o senhor é tenente, afinal iremos trabalhar juntos a partir do mês que vem, o Stetler me falou bastante do senhor e da sua conduta como supervisor desse laboratório, fui convidada a trabalhar nesse laboratório e substituir a Megan Donner mês passado. - Como eu pensei, isso é coisa do Stetler mas eu não me importo de ter ela trabalhando ao meu lado mas pela sua postura comigo, penso no quão difícil será tê-la tão perto e tão longe ao mesmo tempo. - Mas creio que isso pode ficar para depois, podemos ir até o meu filho? - Concordamos e seguimos até a sala de interrogatórios.

-Mãe! - Assim que Kyle vê a mãe entrando corre para ela e ela o abraça protetora e ver os dois assim mexe com algo dentro de mim. - Mãe acredita em mim, eu não matei esse homem, eu conheci uns garotos no dia que nós chegamos e eu comecei a andar com eles, eu achei que não tinha nada demais mas aí hoje eles me ligaram e me pediram para encontrar eles naquela casa, quando eu cheguei a casa estava vazia e aquele homem estava sangrando, eu tentei ajudar ele aí liguei para a emergência, foi quando eles chegaram e me pegaram lá, estão dizendo que eu matei aquele homem mas eu não matei mãe. - Ele começa a chorar e ela o abraça, faço eles se sentarem e eu me sento do outro lado dele.