03. mas me vejo tão perdido

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Olá, amores! Como estão? Me desculpem o atraso!

Muito obrigada pelos votos, comentários e todo o carinho com a história, eu fico muito grata, de verdade mesmo.

Antes de começar a leitura, gostaria de dar dois avisos breves.

O primeiro (não é uma bronca, ok?) é que eu notei uma confusão de algumes de vocês sobre o Taehyung estar grávido. Bem, quando mencionei não ter mpreg, eu me referia a mpreg cis, ok? Mas para não ficar mais confuso, especifiquei isso nos avisos. O Taehyung é um homem trans gestante, porque no meu omegaverse só quem engravida são homens trans, pessoas intersexo e não binárias com útero, está bem? Como não quero desrespeitar ninguém, eu conto com a ajuda de minhê amigue Winwin (muito obrigada, meu anjinho), mas caso alguém veja algo errado, não se acanhe em sinalizar para mim, ok? Na educação, é claro.

Bem, a segunda coisa é que eu adicionei imagem de como eu imagino as tendas de Clagro no capítulo de avisos, tá bem? E postei na # da história o aesthetic do capítulo de hoje (do anterior também) lá no Twitter (meu @ é autoraflora).

Sasa, o capítulo (como a história toda) é dedicado a você viu?

Minnie, obrigada pela betagem.

É só isso, boa leitura, bebês!

#OSolDaManhãFic

-xxx-

Ao sair da tenda, Jimin se viu confuso e com medo de suas futuras reações, pois desde que colocou seus olhos em cima do ômega de Adrax, ele se tornou imprevisível e inconstante ao ponto de querer gritar consigo. Era estranho pensar em como tinha agido quando Jungkook lhe pediu para ficar de vigília na entrada e ele tentava procurar um motivo justificável para a raiva irracional estar o dominando ao ponto de deixá-lo cego enquanto as suas falas e ações.

E daí que Jungkook estava desconfortável? Jimin não tinha nada a ver com isso. Contudo, lá estava ele quase rosnando para qualquer um passando em frente a tenda com um olhar curioso.

Jimin ficou ali por minutos além do que previra, por essa razão, sentou-se num tronco cortado, sentindo a temperatura ficar ainda mais quente ao passar do tempo. Tentou se distrair com o ambiente a sua volta, entretanto, o rasgo na calça, realizado mais cedo na tenda de seu pai, tomou sua atenção. Passando os dedos calejados ali, franziu o cenho ao ver suas unhas curtas, analisando-as. Elas não eram fortes o suficiente para rasgar um tecido tão forte como kevlar, por isso, se tinha alguma dúvida sobre suas garras terem saído naquela ocasião, ela fora desfeita.

Por Aagi! Até então, Jimin jamais imaginou que isso fosse possível. Ouviu lendas, é claro. De terem existido humanos em constante sintonia com a alma e genes lupinos, ao ponto de não precisarem se tornar um lobo para utilizar as habilidades lupinas, porém, o nome já dizia tudo: lendas. Apenas histórias contadas uma vez outra pelos anciões em datas festivas.

Mas havia uma voz agora... E essa voz falava consigo. Ela também aparentava saber coisas sobre si além da sua própria compreensão. Em Clagro, pessoas que ouviam vozes não eram bem vistas e, obviamente, eram dispensáveis dentro da aldeia. Contudo, Jimin se encontrava tão desesperado e, por temer perder sua razão, fechou os olhos, tentando se concentrar a fim de obter alguma resposta.

O Sol da Manhã • HiatoOnde histórias criam vida. Descubra agora