CAPÍTULO II: O ENCONTRO COM A FILOSOFIA

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O ENCONTRO COM A FILOSOFIA

E então? Então estava eu vagando entre os livros buscando o melhor conhecimento que podia alcançar.

No meio de tantas obras e literaturas,  eu vi alguém que me chamara atenção.

Por muito tempo entrei em bibliotecas, li jornais e até notícias escutei, mas nunca tivera me deparado com semelhança igual.

Foram revistas lidas diariamente e esquadrinhos decorados desde as primeiras sagas até aos que hoje se tornaram personagens visuais.

Por muito tempo li e conheci obras lindas de grandes escritores e até cheguei a escrever as minhas, mas nenhuma delas chegara aos pés de quem eu encontrei no meio daquela sala repleta de livros que agregavam  inúmeros valores.

Tal como de custeme, ao acordar dava um beijo de bom dia e preparava o café com um sorriso no rosto saindo em busca de novos saberes.

A bibliotecária do bairo já me conhencia. Era o homem do andar característico e cheio de amor por ela, e também pelas obras que podia ler a cada dia.

Nada melhor me podia ser se não fosse beber ou tomar do melhor café que a vida literária me podia servir.

Enquanto uns tomavam o café com leite, eu tomara o café de letras, comera a torada das vírgulas acompanhados dos pontos e das sílabas juntas até a sua sobremesa.

Era um café saboroso e de total importância para quem quisesse saber.

Nas décadas naqual vivia era impossível conquistar o mundo se não fosse por intermédio de conhecimento em que todos éramos sujeitos ao mesmo.

Todos tivemos a oportunidade de saber ler, escrever e contar. E alguns até de pensar, isto é, pensar de forma correcta.

E quanto a mim, um jovem casado que via o mundo de olhos abertos e que buscava por algo novo para além de jornais noticiando o que já fora transmitido na rádio, ou dás notícias vistas em tv's, eu o jovem com o sorriso no rosto e uma esposa em minha casa busacava sempre por algo novo.

A caminho da famosa biblioteca os meus pés caminhavam e o meu corpo seguia. Apesar de já ter lido a terça parte da biblioteca sempre acreditava que algo novo encontraria. E não é que encontrei?

Entrei por aquela porta e lá no fundo vi algo mais brilhante que o próprio sol. Vi a coisa mais bela que eu jamais havia visto. Vi e senti a verdadeira paixão que cega até ao entendimento.

Eu não sabia quem era ela e era a primeira vez que eu a via. Não só eu, como também os demais que ali estavam.

Louco para lhe conhecer aproximei-me devagarzinho e ela olhava  fixamente para os meus olhos.

Era impossível de resistir a tamanha tentação, e como uma marioneta me entreguei em seus braços sem me importar com o mundo (literário) que à nós rodeava.

Me deixei levar pela beleza do seu rosto e pelas curvas do seu corpo. As suas vestes eram elegantes e tracejadas de preto e branco.

Era impossível definir o número da sua idade, mas como uma mulher linda ela se portara e isso me chamara cada vez mais.

Enquanto aproximava a via sorrindo para mim e como quem me quisesse dizer "estou aqui, faça a sua leitura" ela se portara.

Depois de uma caminhada que não consigo dizer até hoje se fora rápida ou vagorosa, finalmente cheguei até ela. Sentei a sua frente e carregado de ousadia a segurei com minhas mãos.

Estava todo trêmulo, pois aquela me seria a primeira vez que me encontrara com uma outra "mulher" dentro de uma biblioteca.

No meio a muitas "menininhas" parceladas entre vitrines e mesas, eu escolhi justamente estar com ela.

Não sabia que passo dar após ter-lhe pegado as mãos, pois as suas mãos eram tão suaveis tais como o algodão.

Era tanta emoção, uma bela mulher em meus braços, aquilo sim, mexia com o meu coração.

O brilho nos olhos era notável. O sorriso no rosto mostrava o quanto estivera feliz por ter lhe pegado.

Sinto dizer-vos mais nem a minha própria esposa tinha aquela organização corpórea.

Ela estava restrita de ética, estética e intelectualidade. Era a mulher que por mais que ninguém quisesse ter, só ao facto de questionar ou admirar a teria.

No mundo existem várias formas de descrever as coisas, mas nenhuma dessas formas a conseguiria descrever.

Nenhum pensamento desde ao irracional ao racional conseguiria dizer o que ela realmente era.

Ela era a raiz dos seus problemas e a solução dos mesmos problemas.

Eu acabava de tocar na mulher mais bela que eu já havia conhecido. E nada nem ninguém podia me provar o contrário disso. Pois a beleza está nos olhos de quem vê e não de quem acha que pode ter.

Mas quanto a ela, a beleza está dentro dela mesma. Ela se compreende em seu próprio pensamento e cria um sentimento jamais explicável desde aos séculos a.C e até d.C.

Ninguém até hoje podia compreender de forma definida a essa mulher, já houveram milhões de pensamentos, mas nenhum deles conseguiu satisfazer as suas necessidades.

Por conta disso, ela é a mulher mais cara que a humanidade já pudera ter. O nome dela é Filosofia, a mãe de todas as disciplinas.

A mulher que já tivera muitos amantes, porém nenhum deles conseguiu até aos dias de hoje satisfazer os seus idéias e nem responder as suas questões sem questiona-lá a si própria.

A todos que o tentaram casar terminaram como amantes, pois ela carrega um marido que nenhum outro filósofo poderia superar. E a este mesmo marido é o segredo da qual ela sempre se lembra quando está porta da morte e volta para contar.

Mas ao mesmo nunca que é revelado.

A Filosofia é o sentimento que lhe move o pensamento e o questionamento de si mesma.

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