Oportunidades Inesperadas

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— Olá, bom dia! - Entrei em uma pequena loja à procura de um emprego.

— Opa, bom dia! Em que posso ajudar? - O rapaz em frente ao caixa perguntou.

Observei rapidamente o mercado, que era muito pequeno, com apenas dois caixas para atender os clientes. Eu não achava que o pagamento seria alto, mas não tinha escolha, precisava de um emprego.

— Vocês estão contratando? - Perguntei ao rapaz.

— Vocês? Tem mais alguém aqui além de mim? - Ele respondeu normalmente.

Pensei: "O que ele quis dizer com isso?". No entanto, preferi não me importar muito com isso e dar um riso constrangido.

— Estou brincando, mas infelizmente não estamos contratando no momento. - Disse ele em um tom mais amigável.

— Certo, então, obrigado. - Agradeci e saí da loja.

Antes de continuar a minha busca por emprego, pensei nas minhas roupas. Eu estava vestido como um gótico, o que não era muito adequado para procurar trabalho. Decidi mudar de roupa antes de continuar.

Enquanto caminhava para casa, passei por um supermercado. Era onde minha mãe costumava comprar pães para o café da manhã. Pensei em dar uma olhada no supermercado, quando vi uma placa que dizia: "Estamos contratando, salário de R$800,00". Eu queria me oferecer para o trabalho, mas achei que não seria contratado por causa da minha aparência. Então, decidi mudar de roupa e tentar novamente mais tarde.

Quando eu estava prestes a sair do supermercado, alguém segurou meu braço.

— Está procurando emprego? - Ela perguntou com uma voz suave e diferente.

Virei-me para ver quem tinha me segurado, e vi uma garota linda até o último fio de cabelo.

Virei-me para ver quem tinha me segurado, e vi uma garota linda até o último fio de cabelo

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— Sim, eu... eu estou procurando. - Falei, meio travado. Sua beleza me paralisou.

— Você deve falar com as pessoas lá em cima, eles vão fazer um teste para ver se você está apto. - Ela disse, toda meiga.

— Certo, eu só vou em casa me arrumar e já volto. - Fui interrompido.

— Aparência aqui é o de menos, faça logo a entrevista antes que alguém mais interessado consiga! - Ela disse, meio que me dando uma bronca, mas de um jeito fofo.

— Certo, rsrsrs. - Respondi, rindo levemente.

— Ótimo, pode ir por ali. - Ela apontou a direção com o dedo.

Segui na direção que ela apontou e subi as escadas. Quando cheguei ao topo, vi duas senhoras fazendo café e três garotos sentados na mesa mexendo no celular. Notei que os três estavam de uniforme, então deviam trabalhar ali. Vi um garoto saindo por um corredor, e percebi que o conhecia...

— Maquin! - Gritei, sem perceber.

Ele olha para mim e me reconhece imediatamente.

— Olha só quem vejo depois de tanto tempo! - ele diz, sorrindo e se aproximando de mim. - Tudo bem contigo, camarada? - ele estende a mão para cumprimentar.

— Vivendo e aprendendo, amando e sofrendo - batemos as mãos em cumprimento.

Maquin era um conhecido de longa data, desde quando éramos crianças. Costumávamos jogar videogame juntos e frequentar a academia, mas paramos de nos falar depois que me mudei de setor. Fui para longe e minha situação financeira não estava boa, então não tinha mais como frequentar a lan house ou a academia, já que não tinha dinheiro.

— Você trabalha aqui também, mano? - pergunto a ele.

— Sim, trabalho, mas só uma vez por semana - ele responde, se achando um pouco.

— Só uma vez por semana? E você ganha quanto, uns R$200,00? - pergunto, em tom de deboche.

— Hahaha, engraçado, mas não. Eu ganho R$5.000,00 por mês - ele diz, todo convencido.

Quando ele disse isso, meus olhos quase saltaram da minha cabeça. Fiquei chocado com o valor, não só porque era uma quantia alta, mas também porque eu queria ganhar R$5.000,00 PORRA!"

SUPA - MERCADO PECULIAROnde histórias criam vida. Descubra agora