Capítulo XIII

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Acordei durante a madrugada e me deparei com Jungkook me observando sentado na poltrona perto da porta

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Acordei durante a madrugada e me deparei com Jungkook me observando sentado na poltrona perto da porta. O tornozelo apoiado sobre o joelho e um copo de whisky na mão direita. Duas coisas que me faziam tremer de medo só de pensar e ainda mais se eu chegasse perto: um alfa com um copo de bebida alcoólica. Mas não sentia tremor algum perto dele.

Sua expressão era séria, o olhar intenso e escuro enquanto me encarava.

Inacreditavelmente sexy.

Ele tomou o último gole da bebida destilada, deixando o copo na mesinha ao seu lado. Tirou os sapatos após se levantar e se deitou ao meu lado.

Ficamos de frente um para o outro, apenas nos encarando.

Meu coração batia tão forte que tinha certeza que ele podia escutar. Meu coração sempre batia forte em sua presença, desde a primeira vez que o vi na casa de Jimin.

Naquele dia meu coração acelerava pelo pavor de ter um alfa em minha frente depois do que tinha acontecido. Mas agora... Não sei explicar. Nunca me senti assim antes, é algo forte que me deixa até zonzo.

Não é apenas gratidão, não mais. Nem sei se algum dia foi apenas isso.

É segurança, conforto, confiança.

Carinho.

Amor.

Engoli em seco.

Sim. Eu sentia amor por ele.

Seus dedos deslizaram por entre meu cabelo, causando ondas de sensações gostosas.

Eu estava mais sensível ao toque dele. O simples deslizar de seu dedo em minha bochecha me arrepiava o corpo inteiro. Podia ser sentido em cada canto do meu ser.

— No que tá pensando? — finalmente perguntei.

Estava curioso para saber o que aqueles lindos olhos queriam me transmitir em palavras.

Havia tanta coisa ali. Tanto brilho. Uma constelação.

— Você. — falou simples. — Nos últimos seis meses é sempre você. Esperei tanto pela sua chegada. — a ponta do indicador traça a linha de meu maxilar. — Quando eu tinha treze anos, a anciã me disse que entraria um ômega em minha vida, mas que esse não seria o certo. Eu teria uma comprovação disso — suspirou, dando-me seu sorrisinho tímido que me deu o vislumbre de sua covinha. — E eu tive.

Blood Painting  | jjk+kthOnde histórias criam vida. Descubra agora