Capítulo VII

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Ao estacionar o carro em frente à casa de Taehyung, agora de coloração mais clara que antes,  não consigo conter o sorriso por ouvir a algazarra que se passava em seu interior

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Ao estacionar o carro em frente à casa de Taehyung, agora de coloração mais clara que antes, não consigo conter o sorriso por ouvir a algazarra que se passava em seu interior. Conseguia ouvir latidos, passos apressados e muita risada.

Não queria e nem podia atrapalhar um momento desse, então quando saí do carro fiquei encostado no capô e esperei.

Segundos depois toda a movimentação parou e a porta foi aberta. O cheiro de morango me atingiu como uma pancada imediatamente, e a visão do ômega com fios bagunçados me agradou demais.

Me aproximei devagar, rindo ao notar a barra de sua calça sendo puxada, insistentemente, por uma bolinha de pelos.

— Yeontan, espere um pouco — tentou acalmar o bichinho. Sem sucesso. — Oi. — cumprimentou.

— Oi — respondi no mesmo tom, aproximando-me.

— Veio perguntar se preciso de alguma coisa, de novo? — sorriu.

— Talvez — sorri também.

Quando cheguei perto o bastante, o ômega deu passagem para que eu entrasse. Tendo os olhos de Yeontan me seguindo a cada passo.

Observei o cômodo com muito mais vida, sem o cheiro horrível de cigarro e álcool. Tendo apenas o cheiro doce e suave de morango.

— Estava passando por aqui e parei pra ver como você estava — conto a mentira verdadeira.

O moreno parece ficar um pouco sem jeito com o motivo da minha visita.

E se ele não aceitar o convite que pretendo fazer?

Será que devo deixar pra lá?

— Uh... Tá tudo bem — sorriu. E que sorriso lindo. — Estamos indo muito bem — olhou para o cãozinho. — Que falta de educação da minha parte, quer beber alguma coisa? Água, suco ou uma cerveja?

Não consegui conter minha expressão surpresa. Arqueei uma sobrancelha e sorri.

— Você tem cerveja? — ele assentiu orgulhoso e eu sorri mais ainda.

— Eu pensei que não gostava — disse indo em direção a cozinha, logo o segui. – Mas decidi experimentar de verdade um dia desses e não é tão ruim — ao abrir a geladeira noto uma quantidade considerável da bebida.

— Parece que gostou mesmo — peguei a garrafa que me entregou, sorrindo.

— Não são todas pra mim. Jimin gosta muito mais do que eu — não consigo tirar meus olhos dele enquanto ri.

— Sinto que você é mais do tipo que toma vinho — tiro a tampa da garrafa com a mão e dou uma bela golada.

— Vinho? — Taehyung faz algumas tentativas para abrir sua cerveja da mesma forma que eu. — Também gostaria de experimentar — quando notou que não conseguiria se livrar da tampa daquele jeito, se direcionou até o abridor que estava no balcão atrás de mim. Mas antes que ele pudesse alcançá-lo, eu mesmo abri a garrafa quando o ômega chegou perto. — Obrigado. Quero experimentar várias coisas. Ter novas experiências.

Blood Painting  | jjk+kthOnde histórias criam vida. Descubra agora