Capítulo VI

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Um mês

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Um mês.

Se passou um mês inteiro desde o acontecido assustador na minha sala de estar e não vi mais nenhum dos alfas. Eles simplesmente sumiram.

Nenhuma visita ou notícia. Nenhuma explicação do porquê ir a minha casa naquele estado, nem quem tinha feito aquilo.

Até os dias de hoje fico com um pouco de receio de sair de casa. As pessoas que machucaram o alfa, poderiam estar me vigiando? Eu andava pelas ruas sempre olhando aos arredores, temendo algo que nunca aconteceu.

— Isso tá delicioso, Tae — Jimin disse após experimentar um biscoito.

— Não deveria estar fazendo isso aqui, se nosso chefe aparecer eu to ferrado. — coloco mais alguns biscoitos para assar. Hoje é dia de pagamento. — O que foi? — pergunto ao ver Jimin fungar.

— Cheiro de café.

— Ji... nós estamos em uma cafeteria — digo sorrindo.

— Não é o mesmo cheiro — franzi o cenho com sua resposta.

Após alguns segundos ouvimos o badalar do sino da porta, Jimin saiu da cozinha e foi para o balcão.

Regulei a temperatura do forno antes de me juntar ao meu amigo no salão. Pela movimentação dele, parece ter mais de um pedido.

— Tae, prepare o chá gelado, estou preparando os americanos — diz assim que me aproximo.

Trabalho aqui a menos tempo que Jimin, então ainda fico um pouco perdido. Mas me viro do jeito que posso.

Olho para Jimin que se atrapalha um pouco no seu preparo, o que me deixou curioso. Ele é sempre tão ágil e focado. Chega a ser engraçado vê-lo assim.

Olho ao redor do salão, o movimento está bem fraco hoje. Nas terças é desse jeito. No entanto, em uma mesa há uma figura de fios cinzentos e vestes completamente pretas mexendo no celular.

— Ji — chamo e quando não tenho uma resposta o olho. Estava distraído, olhando para o único cliente ali. — Jimin. – chamo de novo.

— Oi — me olha um pouco assustado e quase dou risada.

— O que tá havendo com você?

— Na-nada — acabo rindo.

Meu sorriso some com o sino da entrada soando novamente. Dois homens passam pela porta, um ruivo e um... moreno. Ele também sorria, mas ao me olhar sua expressão se torna séria. Não consigo sustentar o olhar e viro o rosto de forma brusca, ficando de costas para a entrada.

Por que estou sentindo uma vontade enorme de sair correndo e me esconder? Por que parece ter uma pena sendo passada por minha barriga? Me causando cócegas.

— Dois americanos gelados e um chá gelado, prontos — Jimin anuncia.

Ouço os passos se aproximando e a sensação de cócegas aumenta. O que é isso?

Blood Painting  | jjk+kthOnde histórias criam vida. Descubra agora