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Você abriu os olhos lentamente tentando se lembrar do ocorrido anterior ao perceber que não estava deitada em sua própria cama.
― S/n! ― ecoou a uma voz feminina no quarto ao se aproximar de você. ― Ainda bem que você acordou, amiga!
― Aonde estamos? ― você perguntou olhando para Sarah, sua nova melhor amiga que por coincidência era a namorada de Gabriel Martinelli. ― Sarah?
― Estamos no Hospital. ― ela respondeu. ― S/n, não se preocupe, eu vou avisar a enfermeira que você acordou e eu volto já!
Sarah saiu rapidamente antes que você pudesse fazer um interrogatório completo sobre o motivo de estar no hospital. Aos poucos as lembranças começaram a surgir em sua mente, você começou a pensar nos sintomas que começou a sentir ressentimento há duas semanas.
Você se lembrou de mais cedo, quando sentiu seu estômago se apertar, e a náusea voltando em uma onda cruel. Conseguiu conter a ânsia, mas sua cabeça estava girando em todas as direções possíveis.
Seu esposo, Martin Ødegaard cuidou de você antes de sair para o treinamento depois de você insistir que ficaria bem, e ficou depois de todos os cuidados dele. Mas não foram cinco minutos depois que ele saiu, você sentiu uma forte tontura e uma imensa vontade de vomitar.
Você pensou em ligar para seu marido, mas sabia que ele iria deixar o treino rapidinho por sua causa, e você não queria isso. Sabia que o treinamento era importante, sabia que seu marido era uma chave importante para o time, e que se ele se desconcentra se não daria o seu melhor no jogo de domingo.
(Que pensamento imaturo)
Você ligou para sua melhor amiga Sarah que não morava longe antes que desmaiasse.
― S/n, meu amor! ― a voz de Ødegaard ecoou pelo quarto te tirando das lembranças. ― Eu fiquei tão preocupado, S/n! ― ele imediatamente se aproximou de você limpando a bochecha. ― Eu não deveria ter saído para o treinamento, me perdoa, meu amor! Eu deveria estar com você...
― Tá tudo bem, vida. ― você sorriu acariciando o rosto dele. ― Já estou me sentindo bem, não foi nada demais, ok?
Ødegaard te abraçou fortemente, ele te amava muito e se sentiu culpado por não estar com você naquele momento.
Você o confortou com um beijo sendo correspondida por ele. Mas foram interrompidos pelo doutor Marcus que entrou no quarto com uma prancheta.
― Senhora, e senhor Ødegaard? ― ele perguntou, e vocês balançaram a cabeça positivamente mesmo um pouco envergonhados. ― Certo.
― Doutor, foi alguma coisa grave? ― Você perguntou de primeira. ― Eu estou doente?
― Não precisa se assustar senhora Ødegaard. ― ele folheou os papéis da prancheta. ― Só a sua pressão que caiu e causou o desmaio.
O doutor fez uma pausa e o seu marido segurou sua mão firmemente.
― Doutor, tem mais alguma coisa? ― você voltou a perguntar um pouco duvidosa.
― Sim, mas não é preocupante.
― Qual? ― você e Ødegaard perguntaram em um único som.
― Meus parabéns, S/n, você está grávida! ― ele disse abrindo um enorme sorriso os deixando paralisados. ― O que você teve foi um surto de pressão, nada a ser tratado como grave e o seu feto está bem.
― Eu estou grávida?
O jovem norueguês se levantou rapidamente do banco em uma euforia única.
― Doutor pode repetir de novo? ― em seguida ele olhou para você todo emocionado. ― Diz para mim que é verdade! Eu vou ser pai?
― Senhora, e senhor Ødegaard, vocês estão esperando um bebê. ― ele respondeu. ― Agora deixarei o casal a sós.
O loiro a princípio ficou parado e depois que raciocinou a notícia mais lágrimas escorreram pela sua bochecha.
― Vamos ter um bebê! ― você disse chorando, sentindo toda emoção do seu marido ao seu lado.
― S/n, meu amor, muito obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo! ― ele disse, acariciando o seu cabelo pois era notável sua felicidade. ― Vamos ter uma princesinha como você, meu amor!
― Ou um mini jogador igual ao pai. ― você sorriu e ele te beijou em seguida. ― Vida, já imaginou se fossem gêmeos?
― Ou trigêmeos? ― ele acariciou sua barriga.
Vocês sorriram animados com a melhor notícia que poderiam ganhar. Vocês vão ter um bebê!
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