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A vida - ou ninguém dela - conseguiu ter tempo de parar, sentar, e explicar para mim o que é o amor.

Por minha própria experiência aprendi que o amor é agonizante muitas vezes, dói em lugares que não sabíamos que doía, se encanta por prazeres momentâneos, se habitua em lugares indevidos, se encrava em corações indisponíveis.

O amor não bate a porta, ele invade. Não pede licença, não se dispõe a encarar medos, não pensa duas vezes mesmo com tantos receios, não se abstém dos seus temores, não se compadece com sua dor. Ele apenas surge como um oásis em nossos desertos, floresce em canteiros intangíveis, se hospeda em hotéis fechados.

Só o amor sabe o que eu sofri. Indo em busca de outros amores que me compadecessem, que me abrigassem em seus deleites, que me entronizassem na alma de seus corpos. O amor sabe o quanto lutei, o quanto perdi e o quanto errei. Afim de entender, que maior que a rareza da reciprocidade, é a do amor. 

meta amor fosseOnde histórias criam vida. Descubra agora