red loop

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JIMIN

A cordinha vermelha amarrada em meu mindinho havia sumido - junto com a borboleta roxa - um minuto depois de eu vê-la. Ainda estava tentando raciocíniar o que tinha acontecido, era tudo muito confuso.

A 'Akai Ito' diz que quando a pessoa é destinada a outra, ambas têm um laço vermelho que as ligam, no dedo mindinho. Também inclui que nossa alma gêmea seria uma pessoa a qual conhecemos desde de nossa infância. Finalmente, estava destinado a alguém.

— Jimin! Jimin! — Uma voz conhecida. — Você está bem?! — Olhei para o dono daquela voz.

O fato do meu mundo ser destinado ao destino, fez a crer que não poderia mudar aquilo. Se o laço vermelho entrelaçou em nosso mindinho, ficaríamos juntos, para sempre.

Seria muita conhecidência, mas estava ali, na minha frente, falando comigo, alguém que conheço desde da infância. O destino havia nos unidos novamente?

Koo Jun-hoe estava ali. Agora, estávamos destinados a ficarmos juntos? E nada e nem ninguém poderia mudar isso?

— Jun-hoe?!

Destinados a ficarmos juntos, desde de nosso nascimento, para sempre? Por que destino?!

— Sim, Jimin, sou eu. Está tudo bem? — Uma de suas mãos vem em direção a minhas costas e a outra puxa o meu braço para cima, para que eu pudesse me leventar do chão quente. Com isso busco pela a sacola do terno e seguro firme em minha mão.

— É... — Estava indignado com o destino. — S-sim está tudo bem. Eu só vim fazer uma entrega de um terno para um cliente aqui.

— Ah, entendi, e por que no meio desse povo todo? — Ergueu uma de suas sobrancelhas.

— Eu não sei, bom... não estou me sentindo muito bem, é melhor eu voltar para loja... afinal, estou a horas procurando o bruxo e não o encontro. — Vou ser demitido, com certeza.

Bruxo? Quem é esse?

— O homem a qual o caríssimo terno pertence. Jeon... Jeon alguma coisa. — Como era mesmo o nome do bruxo?

— Jeon... Jeon Jungkook? AHH! Mamãe falou mesmo sobre isso comigo. — Fez uma expressão a qual não entendi do que se tratava, se era de raiva ou de nojo? — O bruxo já foi, ele teve um mal estar, alguma coisa assim, e foi embora.

— O que? Meu Deus, ele tá bem? — Por que estaria preocupado? Eu não sabia mas saber daquilo me causou um sentimento ruim. — Ah... Não acredito que procurei atoa. É melhor eu ir.

— Jimin, bem que poderíamos ir comer em algum canto, né? Você disse que iríamos conversar.

Já tinha era me esquecido disso. Mas agora não dava mais pra fugir, realmente tínhamos que conversar. Eu não sinto mais nada por Jun- hoe, ou sinto? Era tudo muito confuso, não queria me machucar novamente quanto a ele, mas se estávamos destinados a ficarmos juntos, assim seria, não é?

— Ok. Vamos Jun-hoe. — Vi o sorriso dele crescer, seus olhos se curvarem, tanto que quase as maçãs de seu rosto cobria seus olhos ao todo.

— Bom, Jimin... — Já estávamos em uma barraquina de Daechang. — Eu já me desculpei e queria me desculpar novamente, sei que errei com você mas eu era realmente um babaca naquela época.

2 ANOS ATRÁS

Jun-hoe, por favor, fique! Não me deixe aqui! — Com a voz trêmula e rouca por conta do choro, eu falava, implorava para que o mesmo não fosse embora.

Destinados | Jjk + PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora