Destinados | Jjk + Pjm

memory

JIMIN

Eu?

— Sou Park Jimin, prazer. — Estendi minha mão para ela em forma de comprimento, mas fiquei no vácuo. Eu sentia nostálgia, e diferente da de Jungkook, era um sentimento ruim que vinha dela, um bolo em minha garganta já estava feito e eu nem sabia o porquê.

— Eu sei quem você é, porque está aqui? A magia não funcionou? Veio fazer a cabeça de Jungkook de novo? — A rigidez de sua mandíbula me assustava, seus olhos arrelados ferozmente. Afinal, do que ela estava falando? — Foi isso, não foi? Esse maldito destino! — Sua voz rígida se torna um grito rouco.

— Do que a senhora está falando? Eu lhe conheço? — Como assim "maldito destino"? Magia?

— Voc-... — Antes que ela continue o que estava à falar, é interrompida.

— Mãe! — Mais um grito rouco é escutado, mas esse é mais potente. É Jungkook. — Não trate assim meu convidado. — Sua voz era tão rígida quando a de sua mãe. Mãe?! Aquela mulher era sua mãe?!

— Convidado? Você quer mesmo isso para sua vida Jungkook? — Ela falava tão bruscamente, que seus lábios cuspiam pingos finos de saliva.

— Sim, mãe, convidado, e pare de falar bobagens! — Ele respirou fundo enquando fechava seus olhos. — Jimin, pode se retirar. — Falou por último.

Eu não estava entendendo nada, como aquela mulher me conhecia? E por que estava reagindo daquele jeito diante a mim? Será que ela me confundiu com alguém? Eu não sabia, apenas me retirei.

JUNGKOOK

Não queria que fosse assim, queria conversar com ele, falar sobre tudo, abrir sua mente, mas não estava esperando a chegada de minha mãe, não foi o que planejei para hoje.

Depois de nossos olhares se cruzarem, eu percebi que nada o que eu fizesse iria mudar o destino, ele era meu e eu era dele. Só queria poder abraçá-lo e beija-lo, sentir seus grossos lábios rosados, a qual pareciam tão macios.

— Está louco de se aproximar daquele bastardo de novo, Jeon? Ele vai arruinar sua vida! VOCÊ NÃO IRA FICAR COM ELE! Não irá cumprir o que o destino manda, vocês não são mais aquelas duas crianças bobas que eram apaixonados um pelo o outro, JUNGKOOK. ELE NÃO TEM NADA PARA OFERECER A VOCÊ!

— BASTA! Você não pode decidir isso, eu quem decido, eu quem dicido com quem fico, eu que decido o que quero para minha vida, a partir de hoje, SOU EU QUEM DECIDO! — Bato no próprio peito diversas vezes.

— Você? — Ela rir ironicamente. — FOI EU QUEM LHE DEI TUDO! Tudo do bom e do melhor. EU fiz você ser esse homem que é hoje. EU E APENAS EU! — O aumento de seu tom fez com que saísse faísca de saliva de seus lábios e jorrarem em meu rosto.

— NÃO! Não foi você, foi eu sozinho, eu quem me esforcei para estar onde estou hoje, e nem queria isso, o que VOCÊ fez foi me obrigar a fazer tudo que eu não queria.

— Como você é mal agradecido. — Ela se aproxima e abraça meu ombro com as palmas de sua mão. — Eu te ajudei a realizar seu sonho, meu filho.

— Não, mãe. Você alguma vez me perguntou se esse era o meu sonho? — O silêncio reinou na sala por alguns segundos. — Nunca, você nunca perguntou, nunca se interessou por nada que eu gostava. VOCÊ SÓ QUIS "REALIZAR" O SEU SONHO!

— Eu sempre soube que o seu pai o mimava muito, sempre avisei. Foi culpa dele que você se tornou assim.

— Não insute o meu pai, você não tem direito nenhum, porque ele fez o papel de mãe e de pai, a qual você nunca fez, NUNCA! — Chuto a mesinha de vidro que ficava de frente para o sofá, e ela se despedaça.