What You Deserve

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Priscila P.O.V

Odio. Vingança. Eu nunca pensei que um dia sentiria algum desses dois sentimentos em mim e hoje estou transbordado nos dois.

Leon. Esse monstro é o ser mais desprezivel que se pode existir. Suas atitudes não são nada menos que cruel. Ele sente prazer em provocar todos os tipos de dores em suas vitimas e o fato dessa vitima ser sua sobrinha e ainda mais uma criança arrancada de seus pais para ser torturada e abusada é doentio.

Ele gosta de causar dor. Eu amo curar a dor. Mas hoje eu não vou curar...vou causar a dor.

Por mais que eu quisesse ficar perto e abraçar Carolyna que tinha certeza que estava ainda assustada e precisando de mim, eu não podia deixar ele sair ileso daqui. Ele tinha que pagar por cada dor...cada pesadelo...cada cicatriz que causou em minha Carolyna. E ele irá pagar.

Quando Lyna fechou a porta me aproximei da cama em que ele estava deitado e sorri ao ver seu rosto totalmente encharcado de sangue...mas sorri porque foi ela que fez isso. Ela descontou seus medos e dores que ele á causou. Ela bateu com fúria e vontade. Mas eu queria minha vingança também. E ela vai começar agora.

Ainda em silêncio arrumei a faca bem afiada ao lado dele no colchão. Apoiei minhas mãos na cama e aproximei meu rosto do seu.

-Confortável Leon? Achei que você gosta tanto de amarrar meninas indefesas, você iria gostar de sentir como é ficar vulnerável.

Ele não se moveu.

-Não esta tão macho agora não é? Cadê aquele ar de superioridade? Cadê o assustador Leon hã? -Disse próximo ao seu ouvido em tom de deboche e vi seu rosto se contorcer de raiva e eua sorri com isso.

Me afastei com a faca em minha mão e andei pelo quarto.

-Sabe que eu também sou de Miami? Fazia um bom tempo que não voltava aqui. Mas já que você nos trouxe pra cá, eu estava pensando em levar minha namorada para apresentar a minha familia. O que acha?

-ELA É MINHA!

-Não precisa gritar Leon eu estou bem aqui. Seja educado uma vez em sua miserável e decadente vidinha.

Eu queria tira-lo do serio. Leva-lo ao seu destino mas não iria enrolar mais. Afinal eu queria mais que tudo cuidar de minha menina.

Me aproximei novamente dele e passei as costas da faca no antebraço dele e falei.

-Você me perguntou se eu lembrava o que você disse que iria fazer com minha namorada, mas felizmente não conseguiu não é? Mas agora sou eu quem te pergunto Leon: Você se lembra o que eu disse que iria fazer com você caso se aproximasse dela?

Não esperei sua resposta e virei a faca passando em seu braço fazendo um corte na horizontal. Não muito fundo mais o suficiente para doer muito.

Ele gritou e eu sorri.

-É bom não é? Sentir dor?

-Eu vou acabar com você...

-Não, não vai... porque eu vou acabar com você primeiro.

Fiz mais um corte agora na palma de sua mão e um pouco mais profundo.

Mais gritos de dor.

-Você vai implorar para que eu pare mas adivinha? Eu não vou parar.

Peguei a tesoura que tinha trazido e cortei sua camisa e sua calça. Deixando apenas de cueca. Ele tentou se soltar se debatendo, mas as cordas estavam bem presas e apertadas em seus pés e suas mãos.

-Me solta sua...

Não deixei ele terminar o calando com mais um corte em sua costela. Ele soltou um grito agudo me xingando mais.

-Eu não irei te soltar seu inútil.

Não queria mais conversa só pratica. Acabar logo com isso e não olhar mais sua cara em minha vida.

Fiz um corte em um de seus tornozelos, e outro em cada coxa. Todos em uma profundidades razoáveis. Ele gritou e eu dei um soco em seu rosto ja devidamente machucado.

-O-o que vai fazer? - Ele gaguejou olhando o martelo que tinha pego na cozinha.

-Nada de mais Leon. Somente isso.

Acertei o martelo em sua mão quebrando seus dedos.

- Isso é por bater em minha namorada e em mim.

Seu grito agonizante preencheu o quarto e tenho certeza que a casa também. Logo pensei em Carolyna lá em baixo sozinha ouvindo isso e por um momento pensei em descer para abraçar ela, mas eu ainda não tinha a vingado o suficiente.

Quando penso em tudo o que ele á fez durante anos sem um pingo de remorso ou compaixão, meu sangue fervia e minha vontade era de arrancar cada membro de seu corpo.

-Minha menina sofreu muito por sua causa.
Ela não merecia isso. Ninguém merecia isso. Ninguém além de você, você merece muito mais.

Peguei uma parte de sua camisa da qual havia cortado e amarrei em sua boca com força. Não queria que a Carolyna se assustasse mais com seus gritos.

Comecei a fazer cortes em seu corpo inteiro. Fiz mais alguns cortes em suas coxas, por sua barriga, seus braços em seu pescoço. Cortes que ficariam para sempre marcados em sua pele.

-Isso é por cada cicatriz que você deixou no corpo de Carolyna seu imundo. Está gostando? É bom sentir na pele a dor que ela sentiu? Você sabe o que vai acontecer com você Leon?

Eu me afastei um pouco dele. Minhas mãos e minha roupa estavam cheias de sangue e eu já era acostumada com isso mas era o sangue dele ali e eu senti um enorme nojo de ter seu sangue em mim.

Então resovi acabar logo com isso.

-Sabe. Eu poderia te matar agora, e acho que não seria julgada por isso por você merece isso. Mas eu não vou te matar. Você tem muito o que sofrer e pagar Leon. E apesar de todos esses machucados você merecia mais...muito mais. Só que eu não vou mais perder meu tempo com você porque eu tenho uma pessoa muito importante me esperando e precisando do meu abraço agora. Então eu só vou te fazer pagar por mais uma coisa. Já te deixei com cicatrizes pelo corpo por ter feito isso com ela, já cortei e quebrei sua mão por ter batido e tocado nela. Mas falta algo muito...muito mais grave que você fez Leon..... -Eu me surpreendi com a calma quase que de um psicopata com que eu falava...-Falta pagar pelo estupro...por cada abuso que você fez. E virar mulherzinha na cadeia vai ser pouco pra você então.....

Ele me olhou com olhos arregalados e tentou gritar algo mas não me importei.

Com muito nojo e repulsa eu tirei sua cueca e coloquei a faca entre suas pernas. Olhando para ele com um sorriso cínico na cara eu disse....

- Você nunca mais vai abusar de ninguém. -Então eu cortei. Não o suficiente para arrancar fora mas o suficiente para nunca mais ele poder usar aquilo para abusar de ninguém. Nem mesmo sua mão. A lesão que causei em seu pênis não seria resolvida com nenhuma cirurgia então ele estava intuiu para sempre.

Quando acabei, olhei para seu corpo ensanguentado e agonizando de dor. Seu choro era alto e ele já não tinha forças para tentar se soltar.

Não sei quantas horas passaram-se desde que pedi para Carolyna ligar para Dinah mais sabia que a policia não iria demorar muito.

Close (Capri)Onde histórias criam vida. Descubra agora