The Beginning of the Nightmare

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Carolyna P.O.V

Eram 3:00 da tarde e minha mãe sempre vinha me buscar na escola. Eu esperava dentro da escola como ela sempre  mandava e não falar ou aceitar nada de estranho.

Minha professora conversava com outras pessoas e me mandou sentar no banco perto da outra sala. Mas ela encostou na parede de costa para mim. Minha mãe estava demorando. Ela nunca se atrasava.

Estava de cabeça baixa e vi alguém parar na minha frente. Era um homem. Ele parou em minha frente e falou que minha mãe não podia me pegar e mandou ele me levar.

Ele não era estranho. Eu conhecia ele. Todos o conheciam então eu fui. A professora não olhou para mim enquanto eu saia. Continuava conversando e rindo.

°~°~°~°~°

Estava no carro com ele em uma estrada grande. Não é por aqui que mamãe vai para casa, eu sabia que não.

- Para onde estamos indo tio? Perguntei olhando a longa estrada a nossa frente.

-Não me chame de tio Anna. Leon. Me chame de Leon. Sua mãe não está na sua casa ela está viajando e nós vamos pra lá agora então fica quietinha tá?

-Não gosto que me chame assim meu nome é Carolyna. E eu não quero viajar. Quero ficar com meu pai.

-Você vai e cala a boca que eu to dirigindo.

Depois de um tempo o carro entrou em uma estrada de terra e mais na frente tinha um avião pequeno.

Ele me tirou do carro e eu peguei minha mochila mais ele tirou de mim e disse que para onde ei ia não iria precisar disso. Me mandou ficar em um canto e foi conversar com um homem. Parecia brigar. E então pegou meu braço e me levou pro avião. Chorei e tentei correr,não queria viajar com ele. Queria ir pra casa.

A viagem demorou e eu acabei dormindo de tanto chorar. Acordei com ele me arrastando para fora e então outro carro e mais uma estrada grande.

Tinha muitas árvores envolta de uma casa que parecia abandonada. Leon me fez sair do carro e então levou para dentro. Não tive tempo de olhar a casa porque ele segurou meu braço com força e abriu uma porta atrás da geladeira. Estava escuro e ele acendeu a luz por fora da porta. Desceu as escadas comigo e então vi. Um colchão fino no chão e somente isso, além de um vaso sanitário e um chuveiro no canto do " quarto" sem paredes ou portas. Era pequeno ali e frio, escuro.

Sem falar nada ele me jogou no colchão e saiu de lá. Corri atrás dele e bati sem parar na porta que já estava trancada. Chorei..chorei até cansar chamado minha mãe. Meu pai. Chamei por ele. Pedi pra me tirar dali. Nada.

Desci de novo as escadas quando minhas mãos já estavam doendo de tanto bater e minha voz rouca de tanto gritar pra sair. Deitei no colchão encolhida abraçando minhas pernas e chorei mais,até dormir sem forças para chorar mais.

Quando acordei me assustei pois ele estava sentado no chão na minha frente me olhando. Tentei me levantar e sair correndo mais não consegui, eu estava amarrada. Mãos e pés. Olhei assustada e ele sorriu pra mim.

-Sabia que é feio ficar gritando e chorando? Ninguém gosta de criança birrenta e mal educada.

-EU QUERO MINHA MÃE.- Gritei e ele bateu em meu rosto.

-JÁ DISSE PARA NÃO GRITAR.- Gritou apertando minhas bochechas com força me fazendo olhar para ele. Senti lágrimas correndo em meu rosto.

Close (Capri)Onde histórias criam vida. Descubra agora