1001 Guerras

Prisão de Sentimentos

Nos capítulos anteriores tratei de maneira mais objetiva sobre os últimos acontecimentos no mundo na perspectiva da minha missão. Agora irei abordar um pouco sobre como eu realmente senti tudo isso que ocorreu nos últimos vinte e dois anos e como eu acabei ficando com o meu psicológico destruído e com uma consciência pesada.

Nos primeiros cinco anos em que fiquei em Nova Jersey fiquei agindo pelas sombras e fui obtendo algumas informações sobre uma das bases militares dos Estados Unidos, ora pelo diálogo ora pela violência, uma vez ou outra eu tinha que matar algum membro do FBI se não quem seria morto era eu. A minha mente ficara cada vez mais perturbada com sonhos e pesadelos do passado, da II Guerra, dos meus pais e das pessoas que eu matava nesse caminho, eu sou um hipócrita, nós somos, dizemos que vamos salvar o mundo, mas, salvamos apenas as nossas vontades.

Nos próximos dez anos, minha vida ficava monótona, mas, emocionante e excitante às vezes, por exemplo, eu tive que fugir para o Arizona e mudar de endereço várias vezes. Assumi diferentes pseudônimos e por sorte não fui pego uma vez em um trem.

Eu estava indo disfarçado de um empresário para New York, quando dois homens de preto com feições rígidas entraram no vagão. Por um triz eu não fui pego, senti a adrenalina correr em meu sangue naquele momento, eu me retirei o mais rápido possível e subi para cima do trem, os dois homens vieram rapidamente e gritaram:

" Parem o trem! Há um espião aqui!"
" Não adianta fugir seu insolente, sabemos que foi você que matou o tenente Jhon Curry da base militar que estava desaparecido! "

Ele e seu ajudante pegaram as armas e foram para cima me pegar, então peguei o vagão e desconectei o que estava com carga de carvão e fugi o mais rápido possível pelos trilhos, enquanto eu me lançava fora com medo de morrer.

Essa foi uma das vezes em que eu quase morri. Assim eles ficaram me procurando durante dois meses, foi quando Stalin e o líder da KGB que o sucederia me convocaram para o meu país afim de enviar novas instruções, já que qualquer comunicado comigo agora representava um risco.

Eu estava agora com 37 anos de idade, e retornava ao meu país de origem, em Moscou me encontrei com Demetri Medelev, também espião da KGB, o qual me levou para a base da organização, após uma boa recepção eu entreguei todos os outros dados da missão sobre as armas que eles estavam desenvolvendo e a tecnologia espacial.

O líder da KGB, Morrivsky disse:

" A partir de agora vamos ter que realizar uma façanha um tanto quanto perigosa, mas necessária, vamos matar o presidente dos Estados Unidos, John Kenedy!"

Diante da malícia do nosso chefe, muitos ficaram pasmos.

" Por quê? E como nós vamos fazer isso? "

" Ficamos sabendo que os desgraçados mataram dez homens que foram investigar sobre o caso de Hiroshima e Nagasaki na ONU, nossos homens que estavam querendo impor uma pena a ser paga de indenização pelos estragos e mortes aos responsáveis, foram mortos gradativamente durante esses anos! Então vamos tomar deles também aquilo que o povo têm como símbolo "

Kolosky Iyushuri, atirador classe S, você é quem vai ficar responsável pelo seu grupo que irá se unir à uma organização secreta nos Estados Unidos e matará Kenedy com a sua bala, confiamos em vocês, agora cometam esse ato glorioso.