1001 Guerras

Em memória de Kolosky Iyushuri

Depois que eu terminei de ler sobre o projeto que uma sociedade que arquitetava tudo por trás das duas grandes potências do mundo, agora eu estava pasmo.

Mas, o que me surpreendeu ainda mais, é que exatamente tudo o que Mendel escreveu em seu testamento acabou ocorrendo. E eu acabo de desistir de escrever esse diário, porque era nele que eu escrevia meus melhores momentos, mas agora não há mais nada disso. Minha mulher faleceu de tuberculose ainda no ano de 1993, fiquei sozinho com a minha filha, que agora estava crescendo e se tornando distante.

Ainda depois de ter saído do território da URAOS, eu ainda me sinto atormentado, quero reconstruir a minha vida do zero de novo. Adotei mais uma criança, é uma norte americana que havia sido vítima na guerra de 1991 em diante. Agora passo meus últimos dias em uma ilha isolada do mundo.

Eu peço desculpas meu querido diário, por não ter conseguido me expressar melhor, por não ter outros assuntos bons, e comentar apenas sobre tragédias. A guerra me acompanha para onde quer que eu vá.

O homem é um ser maldoso por natureza. Olhe só quantas guerras causamos, tudo isso por poder, por influência, por alegria? Por quê? Por quê devemos viver assim?

A verdade é que há 1001 guerras em todos os lugares, a guerra é um conflito, nós somos formados por conflitos, pois somos cheios de contradições, por isso lutamos entre nós. Não somos tão diferentes dos animais, somos criaturas malignas e sanguinárias.

A guerra deve ser lembrada como algo que nunca deve ser repetido novamente. Mas, o homem vive em conflito. Isso é triste. Muito triste.

Pois inocentes, civis, mulheres e crianças morrem todos os dias nesses confiltos e nada podem fazer, pois os poderosos é quem mandam.

Eu queria ter vivido em uma época diferente. Não queria que fosse em um mundo onde há mil e uma guerras...