Red Shooter

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Foi necessário cerca de quase um ano para prepararmos esse plano maléfico e vingativo, o qual eu iria novamente sujar as minhas mãos com sangue de inocentes para garantir a paz talvez do meu país ou de homens cruéis que o governavam.

O meu grupo era pequeno, na verdade era um trio, mas todos especializados em fazer assassinatos e recolher informações importantes, Mendelev era um estrategista que trabalhou na II Guerra, um homem de 57 anos, mas forte como um jovem de 26. Do outro Yuri Alexandrer um soldado de elite responsável por exterminar um grupo inteiro de nazistas em uma cidade soviética na época da segunda guerra mundial, dois veteranos e um amador como eu.

Seguindo as ordens de Morry, ficamos alojados em uma pequena vila da Guatemala durante os meses de Junho até Agosto de 1962. Depois conseguimos entrar no país com a identidade de três estadunidenses que haviam ido vender drogas na Guatemala, Alexandrer matou eles sem hesitar e pegou tudo o que eles tinham, armamos nosso plano e seguimos para os Estados Unidos.

Ficamos escondidos na Califórnia e planejavamos entrar na organização secreta supremacista chamada de Ku Klux Klan. Mendelev conseguiu um emprego requisitado em uma empresa de produtos agrícolas e com a esperteza dele, não demorou muito para ele descobrir um dos membros que poderia coloca-ló na "KKK".

Com a sua persuasão, o dia finalmente tinha chegado, agora poderíamos entrar na organização, nos reunimos em local no campo muito distante. E lá estavam todos os membros mascarados com roupas brancas, uma cruz vermelha, uma maca de ferro, onde queimavam e esquartejavam muitos afro-americanos. Fizemos diante deles e do líder que não quis se revelar, um pacto de sangue e eles diziam:

" VIVA, VIVA, A RAÇA PURA E LIMPA, ACABA DE RECEBER DE VOLTA MAIS UNS DE SEUS FILHOS NOVAMENTE! "

" PURIFICAREMOS ESTE MUNDO! "

Agora que estávamos dentro do jogo, tivemos que matar cinco homens afro-americanos, das piores formas possíveis, não quero descrever. Isso serviu como um "teste" de lealdade. Sujamos nossas mãos de sangue e agora o dia de matarmos John Kenedy se aproximava...

Em Novembro do ano de 1963, estava tudo planejado, Dallas, no Texas. A intenção era fazer acreditarem que teria sido um ato de um rebelde, um iluminat ou alguém da KKK. Mas, não, naquele dia vesti um casaco vermelho, em um prédio de um residente da organização. Lá estava eu.

12:30h, um e dois. Foram apenas dois disparos bem planejados em um local escolhido por nós. Eu atirei na direção de John Kenedy, vi o tumulto acontecendo de longe, enquanto meus companheiros sorriam, contudo, meus olhos não eram de alguém feliz, eu estava assustado e me sentia cada vez mais frio, menos humano e mais selvagem e destrutivo.



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