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— E então, qual é o próximo passo?
— O próximo passo? — arrasto todas as coisas em cima da mesa direto para o chão e me viro. — Sabe quanto eu gastei para contratar aqueles caras e matar aquele filho da puta?! Sabe como eu fiquei quando ele apareceu na minha frente sem uma única porra de arranhão?
— Não precisa gritar, estou bem na sua frente. — murmura baixo me deixando ainda mais sem paciência.
— Não, eu não sei qual é a porra do próximo passo.
Me sentei na cadeira, suspirando pesadamente, deixando a ansiedade me tomar e controlar as batidas do meu pé contra o chão.
— Não teremos escolha, a não ser atacar Sn diretamente. Não gosto dessa ideia mas ele não nos deixa escolha. Aquele hacker desgraçado.
— Acha que ele vai parar se machucar ela? Algo me diz que eles não são tão próximos como parece. No fim vamos machucar nossa amiga e ele continuará atacando com tudo o que tem.
— E então eu matarei a Hannah. Se é ela sua fonte de determinação, então eu acabarei com isso, mesmo que foda todos os meus planos.
— Deve ter um jeito de tirar ele da linha.
— Não há. Ele não liga para nada e nem ninguém. Mas eu vou dar um jeito, nem que eu coloque toda a cidade atrás dele.
Sn
Uma sensação fria faz meu corpo arrepiar, abro meus olhos me irritando com toda aquela claridade do quarto branco. Vejo máquinas e remédios, e também... Meus amigos.
— Pessoal?
— Ela acordou! — ouço Jessy comemorar alegremente. — Chame os outros Richy, rápido!
— Cacete, eu já vou, eu já vou! — Vejo o homem sair apresado pela porta, mas meio segundo depois colocar a cabeça para dentro do quarto. — Olá, Sn. — e voltou a correr pelo corredor.
— Como você está? — Jessy pergunta.
— Me sinto uma velha de 90 anos com a coluna torta.
— Você me deixou preocupada.
— Eu estou bem, Jess. Só precisava dormir um pouquinho.
— Olha ela aí. — Dan aparece primeiro levantando os braços se aproximando. — Como você está, peneira?
— Vai se fuder, Dan.
— Que bom que está bem, Sn. — Diz Cléo com um sorriso e as mãos juntas em seu peito.
— Você quase nos matou de susto. — Thomas comenta mas tinha um sorriso de alívio também.
— Quase? — Richy enfatiza.
— É verdade, sabia que Richy desmaiou depois de te deixar dentro da ambulância? — Lilly me contou.
— Caiu igual Maria mole no chão. — completa Dan.
— Você não tem flores para regar, Dan?! — Richy revidou envergonhado. Realmente consigo imaginá-lo extremamente assustado vendo meu sangue em seus braços.
— Estou feliz que todos vocês estão aqui. — falei.
— Diferente de um certo alguém ai... — Dan murmurou.
— O que?
— Dan, não é hora para isso. — Jessy o repreende.
— Na verdade, essa é a hora perfeita.
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A Garota & O Procurado
FanfictionUm número estranho, uma garota desparecida, um hacker, um psicopata, uma cidade misteriosa... E pensar que S/N estava tendo uma tarde normal até uma única notificação chegar em seu celular. E mudar sua vida para sempre.