Capítulo 30

2.4K 183 35
                                    

Olá meus amores tudo bem? Trouxe mais um pra vocês 🥰 Aproveitem!!

**

Valentina POV

- Então você vai se casar. - Assenti rindo. - Meus parabéns, você é rápida mesmo.

- Cala a boca. - Ele riu. - Fiquei com medo dela não aceitar, de estarmos indo rápido mas...

- Pediu, ela aceitou e isso que importa. - Rô sorriu. - Foque apenas nisso ok?

- Certo. - Bebi minha água de coco. - Como estão as coisas com Carol?

- Simplesmente perfeitas. - Sorriu. - A mulher é incrível sabe?

- Sei. - Rimos. - Fico feliz por você Rô, de verdade.

- Obrigada pirralha. - Olhei chocada pra ele. - O que?

- Olha, adeus. - Empurrei ele que riu. - Mas sem brincadeiras, preciso realmente ir porque vou ao hospital com Luiza.

- Espero que consiga algo. - Assenti.

- Eu também. - Abracei ele. - Nos vemos boboca.

- Até mais pirralha. - Sai da sua loja e fui pro meu carro.

Dirigi até o hospital depois de receber a mensagem da minha noiva e eu confesso que estava nervosa pra tal coisa, assim que cheguei eu respirei fundo tentando controlar a ansiedade e quando me senti melhor sai do carro e fui até a entrada dele. Procurei por Luiza até que vi a garota conversando com alguma enfermeira acredito eu, caminhei devagar até ela parando ao seu lado.

- Que bom que chegou. - Me deu um beijo. - Essa é a Martha, enfermeira daqui.

- É um prazer, sou Valentina. - Apertei sua mão.

- É sobre você o assunto? - Assenti.

- Não sei se guardam a ficha dos pacientes mas eu dei entrada nesse hospital quase 9 anos atrás e eu preciso tentar ao menos falar com alguém que me atendeu naquele dia. - Suspirei baixo.

- Olha eu trabalho aqui há mais de 20 anos, não me lembro de verdade da senhora porém posso verificar no sistema e ver se consigo algo. - Sorri.

- Eu agradeceria muito. - Ela assentiu e foi até o balcão.

- Qual seu nome completo? - Perguntou.

- Valentina Albuquerque. - Digitou no computador.

- Estranho. - Luiza e eu encaramos ela. - Não temos registros de nenhuma pessoa com esse nome.

- Como não? Eu dei entrada aqui no dia do acidente, minha mãe falou. - Ela suspirou e virou o monitor.

- Como pode ver, não tem. - Li e reli várias vezes porém nada. - Quer tentar outro nome?

- Só tem esse. - Ela suspirou.

- Sinto muito. - Suspirei baixo.

- Não tem nenhuma pessoa que tenha trabalhado aqui no dia que ela sofreu o acidente? Alguém que atendeu o caso dela? - Luiza perguntou.

- Qual a data do acidente? - Me olhou.

- 5 de janeiro de 2013. - Ela digitou no computador.

- O Doutor André consta como ativo nesse dia. - Me olhou.

- Ele está presente? - Negou.

- Saiu de férias há uma semana, só volta daqui um mês. - Fechei os olhos.

- Eu poderia pegar o número dele? - Perguntei. - Eu preciso saber porque meu acidente deixou sequelas e quero saber se seria possível reverter.

- Anote ai. - Eu fiz o que ela pediu.

Smallbump - Versão ValuOnde histórias criam vida. Descubra agora