Liz: On
Eu estava em meu quarto, fazendo alguns deveres do Colégio. Ainda sentia o gosto daquele beijo, então resolvi comer algumas balas de goma, me sentia a pior pessoa do mundo, as vezes me pegava pensando:
Ah se arrependimento matasse... Essa garota aparece do nada, Será que ela me persegue? Até nos meus pensamentos...-Eai maninhaaa..., julIo que disse pulando em minha cama
-Sai daqui você vai encher minha cama de bactérias
-Nojenta... julio fez caretas
-Quando você vai deichar de ser bobão?
-E quando você vai deichar de existir? Olivia palito
-Cala a boca e sai daqui, imbecil... gritei tão alto que senti minha garganta arder
-Ta bem... Só vim dizer que a mãe mandou avisar, que iremos jantar na casa do seu namoradinho... Justin biba, fez um sinal com mão curvando a munheca e saiu rebolando e cantando oooouoooaaah. Ele tentava de tudo pra me provocar, mas confesso que achei graça na cena em que ele parecia um gaysinho.
Aff, não to afim de ver Éctor hoje... pensei comigo.
Tomei um banho rápido, vesti uma calça preta que ficava agarrada, uma blusinha de alcinha branca, que formava um x entre as costas, coloquei um salto não muito alto, prendi meu cabelo com um coque como de costume, passei uma maquiagem bem leve, coloquei brincos dourado, um colar com a inicial do meu nome, e algumas pulseiras. Desci as escadas, ja estavão todos me esperando.
-Filha pegue seu suéter está frio lá fora, disse minha mãe. Subi e peguei meu suéter rosa que tinha uma pelugem branca no capus.
chegando lá, Éctor nos recebeu e me deu um selinho, fomos até a mesa que estava farta com todo tipo de comida granfina.
Estava muito bom aquele jantar, Éctor não me dava muita atenção, ele ficava olhando toda hora seu i-pod, que babaca...
Depois da janta tomamos chocolate quente, e a mãe de Éctor falava de várias coisas... Eu já disse que eu adoro o jeito dela? Eu adoro... Ela é tão diferente de todas as mães o jeito que ela trata Éctor e Helen a irmã dele, como se fossem amigos. Ela deixou Helen viajar para Paris sozinha, deixa Éctor dirigir entre outras coisas. Enfim fomos embora, cheguei em casa e me joguei na cama e apaguei...
O despertador toca e eu me viro e ó desligo, eu sabia que não devia me atrasar porque era dia de teste no Colégio, mas estava tão quentinho de baixo do cobertor e dormi mas um pouco. Quando acordei já era mais de 7:30, me desesperei, me troquei e sai correndo. Do colégio até em casa era só duas quadras, chegando lá o professor já havia fechado a porta, mas como era difícil de eu me atrasar ele me deixou entrar.Malu: On
Acordei bem cedo, minha mãe ainda dormia abraçada com Marie.
A manhã estava fria, fiz o café e sai para comprar pão na padaria de seu zé, voltei pra casa e fui trabalhar. No caminho avistei a escola da garota dona dos meus pensamentos, fiquei olhando e não há vi, só vi o carro amassado e o tal cara que ela estava no café, ele estava com uma garota patricinha loira baichinha encostada em seu carro, achei muito estranho e continuei a caminho do trampo. Ainda bem que cheguei antes de começar a chover, pensei comigo abrindo a porta do café.
-Bom dia Mallu-disse zulei me dando um beijo
-Bom dia zulei-eu disse já colocando o avental
-Mallu nosso chefe quer falar com você
-Ok-disse indo em direção ao escritório
-olá Mallu preciso falar com você, sente-se.
Me sentei e olhei aquele senhor de bigode fuçando em alguns papéis, percebi que ele franzia a testa em meia tanta bagunça, até que ele achou uns papéis e se virou para mim.
-Bom Mallu vou ser bem claro, estou dispensando você
-mas como assim? eu trabalho como o senhor manda não dou problema algum...
-você anda se atrasando muito, seu contrato vence mes que vem, e tem uma féria sua que você não tirou, pode tira-la e você volta aqui pra ser dispensada- disse meu chefe me dando uns papéis para assinar, assinei e sai de cabeça baixa, estava chovendo muito forte dessa vez não me importei em me molhar, nada me importava...
Fugi, fugi ao mar e nele mergulhei, minha vontade era que ele me levasse para suas profundezas, achava escondia minhas lágrimas que caiam sem exitar... mergulhei até meu corpo ficar submerso, eu via tudo azul em minha volta... pensei:
Oh mar sei que me entendes, que eu sou tão pequena diante de você, o que será de minha família, esse emprego era a única forma de sustentar minha família... vou ser forte como suas ondas. Vou em busca dos meus sonhos... Eu já estava ficando sem ar, precisava respirar, olhei pra cima estava tão escuro e comecei a nadar, me desesperei pois não encontrava a superfície, agora eu morro agora será meu fim, pensei comigo, até que cheguei a superfície. Respirei a ponto de roubar todo ar do mundo só pra mim, era como eu renascese da água e sentir que iria recomeçar tudo do zero, eu estava mais forte do que nunca.
Voltei pra casa toda ensopada, minha me perguntará oque havia acontecido e eu disse que depois que eu tomasse um banho eu diria.
Tomei um banho quente, minha mãe me deu um cobertor e um copo de leite quente, e expliquei oque aconteceu.
-tudo bem minha filha, você vai encontrar outro emprego eu sei- disse minha mãe me abraçando, comecei a chorar de soluçar igual criança, o colo da minha mãe era tão confortável.
Eu não podia demorar, teria o pagamento desse mês que mal dava pra pagar o aluguel e o alimento, Deise pagava a luz a água e fraudas pra Marie, meu pai mandava a pensão que era obrigado pela lei, por que se não fosse nem faria questão, e também é tão pouco.Comecei a fazer planos, digitei alguns currículos em um computador antigo que havia comprado baratinho e os salvei em um pendrive.
Estava chovendo não podia sair, mas eu estava ansiosa queria trabalhar, então peguei um guarda-chuva velho, estava jogado em um canto da casa, então fui em uma papelaria na zona sul, imprimir meus currículos.
Quando sai vi uma garota tomando chuva, ela andava calmamente me parecia triste. Quando resolvi me aproximar vi que era aquela patricinha que me beijou e depois me desprezou,
Pensei em voltar mas meu coração doía de vela assim, eu e meu coração mole...
-oi se quiser entrar aqui em baixo, está bem melhor doque aí na chuva- eu disse, ela me olhou espantada e sem dizer nada correu até a mim, ela tremia de frio tirei meu casaco e a cobri
-onde você mora? Eu perguntei de cabeça baicha
-na próxima rua- ela disse entre os dentes,e ah acompanhei até sua casa.Liz: On
Fiz o teste ainda bem que tudo ocorreu bem, e avistei Raquel vindo em minha direção.
-tenho que te contar o ocorrido dessa manhã Liz
-oque? Diga estou ouvindo
-Éctor chegou sozinho hoje no colégio, e Kelly foi correndo até ele, todos viram os dois agarrados feito namorados- disse Raquel, eu fiquei pouco assustada eu já queria terminar com Éctor agora eu tinha um bom motivo.
Na hora do intervalo fui direto a Éctor que estava grudado a kelly
-cretino- falei dando um tapa em sua face, fazendo que todos olhassem
-oque foi que eu fiz? Éctor me pergunta com uma cara de bobo da corte
-deixa de sinismo... Ta tudo acabado entre a gente- gritei e o colégio inteiro assistia espantado
-você é que ta perdendo querida- Éctor disse de nariz empinado jogando a cabeça pro lado e virou se e saiu. Ele é tão feminino que estranho...
Passei o resto do intervalo com minhas colegas. Na hora da saída vi Kelly entrando no carro de Éctor e o dando um selinho. Fiquei mal... acabei de terminar com Éctor e ele já está se jogando nos braços da minha amiga, kelly, sempre soube que ela não era minha amiga que falsa!
Estava chovendo, Júlio e Victor já haviam ido embora com o motorista, então resolvi ir apé, pelo menos as gotas da chuva se misturava com minhas lágrimas. Eu estava andando pela rua toda encharcada até que ouvi uma voz doce e linda, que me ofereceu para repartir o guarda-chuva, eu aceitei pois estava muito frio e eu estava com minha roupa nova que não queria estragar, ela olhou pra mim com um olhar apreensivo...
Ah aquele olhar que me fazia estremecer, que faz tudo rodar em câmera lenta, ela sorriu e logo inclinei minha cabeça, ela tirou seu casaco e colocou em minhas costas... aiin que fofa gente nunca conheci alguém assim, passou frio por mim...
-onde você mora? -Ela perguntou quebrando o silêncio
-na próxima rua-eu disse apontando a rua. Chegando em casa a convidei para entrar e ela aceitou...
Ela se admirava ao olhar minha casa, realmente minha casa era uma das mais lindas do bairro.
-Estranho como agente tem se encontrado ultimamente, você está me seguindo garota, oque você quer comigo? Perguntei me aproximando dela um pouco ameaçadora
-nã...o to te seg...uindo, você devia me agradecer, se eu não aparecesse por um acaso e te ajudace, você poderia pegar um resfriado elá disse abaixando a cabeça e a levantando rapidamente e mordendo os lábios
-Ta, oque você quer que eu faça não vou te beijar eu disse... que estranho eu dizer isso
-haha beijar, quem disse que eu quero que você me beije moça? Ela disse que sou um pouco irônico -já vou indo, da pra devolver minha blusa? Ela disse de um jeito ignorante.
-espere um instante... eu disse e corri para a cozinha, fiz um bilhete e coloquei no bolso de seu casaco -aqui está é bem quentinho, obrigado. Eu disse abrindo a porta e ela se foi sem ao menos dar chau, acho que ela ficou um pouco chateada comigo
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Após aquele beijo (Romance Lesbico)- EDITANDO
Romanceliz que é rica se descobre, depois que beija, Malu que mora na favela. Elas se apaixonam, encontros e desencontros vao acontecer, uma história legal e romântica, espero que gostem... Não é cópia de nenhum livro!