『Chapter 005』

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『Chapter 005 - Rosinante & Mihawk

Assim que entrou no carro, Corazon chorou. Sendo consolado pelo marido, que o abraçou em conforto.

—Meus filhotes, Hawk – choramingou, fungando.

—Eu sei que é difícil... Mas eles vão ficar bem – colocou o ômega no próprio colo, e fez carinho nas costas do mesmo.

Espalhando os próprios feromônios, para acalmar o loiro, que logo relaxou, e pelo cansaço da viagem, pegou no sono.

Estar novamente na Alemanha, naquele colégio que, mesmo após dezoito anos, não mudou quase nada, o trouxe várias memórias.

Isso incluía como conheceu Mihawk, e também, como tudo aconteceu, e como conheceu o pai de Law.

[19 anos antes - Alemanha]

Mantendo o olhar de tédio, Rosinante estava sentado de maneira desleixada na cadeira estofada da secretaria.

Havia tido uma briga feia na sua antiga escola, sendo de família rica, e com pais totalmente indiferentes com o próprio filho, resolveram que mandar o único filho para outro país era o certo a se fazer.

Rosinante tinha alguns machucados no rosto que eram cobertos por bandagens simples, a sua frente estava o diretor, que explicava tudo para os pais de Rosinante.

Alguns minutos de tédio e logo estava no corredor, com uma mulher que o guiava até seu dormitório.

Com as mãos no bolso do moletom que usava, Rosinante apenas a seguiu, sem dizer uma única palavra.

Assim que parou em frente a um dos quartos, a secretária se despediu com gentileza e Rosinante entrou no quarto, dando de cara com um outro ômega, os cabelos vermelhos como sangue, ele usava uma camisa branca e uma bermuda vermelha.

Estava deitado de forma desleixada na cama, enquanto lia um livro.

Sem se importar, rumou até a cama vazia, jogando a mochila que tinha no ombro em cima da mesma, mantendo um silêncio ensurdecedor.

—Olá... Me chamo Shanks – sorriu, fechando o livro e se apresentando com animação

O loiro encarou o ômega, feição tediosa e só acenou com a mão, tirando uma caixinha da mochila, e guardando a mesma no bolso.

Quando pensou em sair do quarto, a porta foi aberta pela sua mãe. Rosaline sorriu com frieza. Coisa que o mais novo já era totalmente acostumado e indiferente.

—Não cause nenhum problema aqui, Rosinante. As consequências vão ser piores se aprontar algo nesse internato – com elegância a mulher andou até o filho, passando os dedos pela bochecha machucada do mesmo – não brigue com ninguém, aja como você agia antigamente, se faça de mudo! – o menor concordou, ainda em silêncio – bom menino, vamos sentir sua falta – era mentira, e Rosinante sabia que a mulher só dizia aquilo para parecer uma boa mãe, principalmente por estarem sendo observados pelo ruivo mais novo

—Certo. Vocês já estão indo? – foi apenas o que disse, totalmente indiferente ao toque e as palavras falsas da mulher que se dizia sua mãe

—Sim, estamos. Só viemos nos despedir, se comporte e faça amigos – revirou levemente os olhos, sabendo que aquilo significava fazer amizade com ricos com uma ótima influência em tudo.

A mulher se retirou logo após isso, deixando novamente os dois ômegas sozinhos. Esses que não falaram nada, olhando pela janela, viu a mãe entrar no carro de luxo, e então sair da escola.

Essa foi sua deixa para sair do quarto, não conhecia nada naquele colégio, logo, facilmente se perderia, mas mesmo assim andou um pouco, até achar um tipo de jardim.

𝐂𝐡𝐨𝐢𝐜𝐞𝐬, 𝗢𝗡𝗘 𝗣𝗜𝗘𝗖𝗘 𝗔𝗨Onde histórias criam vida. Descubra agora