Seus toques eram quentes e dominantes, não havia mais nada que impedisse Siyeon a ter sua mulher em seus braços daquela maneira. Daquela forma. Com seus passos pouco apressados a Lee tinha firmado o corpo que ainda estaria sustentando sobre o seu próprio contra a parede. Os toques das mulheres eram totalmente possessivos e cheios de desejo.
– Não sabe quanta falta você me fez, desde o primeiro dia que você tinha partido. – Declarou um tanto ofegante, o toque das suas bocas uma contra outra se moviam de uma forma tão feroz, que dificultava ambas as respirações.
– Eu sei. Você também me fez falta, mas eu estou aqui agora, e nesse momento, somos somente eu e você. – Passaou a ponta do seu dedo pela superfície do lábio da Kim que não hesitou em dar uma pequena mordida – Me mostre o quanto você sentiu minha falta, Kim Bora.
Droga. Aquele tom, aquelas palavras, o jeito com que dizia seu nome... Tudo tão arrepiante, sedutor e hipnotizante. Ela sabia exatamente como deixar a pessoa que mais amava sem chão, sem algum tipo de reação contrária. Era como se fosse um ímã que cada vez mais a atraía para a perdição, cujo nome era Lee Siyeon.
– Eu mostrarei... Se você demonstrar que tudo valha a pena para nós agora. – Uma mordida foi deixada sobre o lábio inferior da Loba, que tinha um calafrio repentino da cabeça aos pés. Bora tinha um jeito de prender a atenção da sua esposa que somente ela fazia.
Perfeita.
Era tudo o que Siyeon pôde pensar naquele momento. Ela era totalmente perfeita, aqueles olhos... Aquela boca... Tudo em Kim Bora era perfeito. Tudo naquela mulher parecia ter sido esculpido por Deuses. Céus, aquela garota era um pedaço de mal caminho, e a Lee estava completamente agradecida por seguir por ele.
– Então assim estará feito para que você tenha o que tanto quer... – Sussurrou no ouvido da outra da forma mais provocante possível.
De maneira fugaz, Siyeon havia atacado os seus lábios. Era possessivo, mas também era delicado, não se importavam mais com suas preocupações, estavam alheias a tudo e a todos. Seguiram rapidamente para o quarto, a espera era agonizante e tortuosa. Tanto que nem se importaram em trancar à porta, por sorte Yoohyeon já estava em seu lar e não teria mais ninguém para as incomodar.
Siyeon havia se afundado na cama com sua mulher, enquanto beijos eram trocados. As mãos da Lee repousavam na cintura afilada e definida da Kim com uma certa força e desespero. Desabotoava os botões da camisa social com rapidez, apenas a deixando com o seu tope preto e o conjunto de seu short. Seu sorriso era ardiloso e sua expressão era ousada, Bora sabia que para ela seria de ladeira para baixo.
Bora por sua vez, com a agressividade de uma leoa, havia agarrado a Loba, não se importava se seu uniforme era pesada e o quanto fosse difícil de tirar, nada iria impedir Bora de deixar as marcas das suas unhas tatuadas no corpo daquela garota. Não se importou com nada, apenas arrancou as peças do seu uniforme de maneira necessitada e as jogou por qualquer canto do quarto, vendo que a sua roupa íntima era mesma que revestia o seu próprio corpo.
Beijos quentes e molhados eram depositados desde o seu pescoço até a sua clavícula, arfos e suspiros eram arrancados de seus pulmões, sua pele quente entrava em contato com a de Siyeon, que parecia em chamas, mesmo entre as peças de roupas. Seus corpos se chocavam intensamente, e agora voltariam a estar novamente aos beijos eróticos, mas já não eram tão selvagens quanto minutos atrás.
– Eu devo tomar cuidado para não te machucar, amor? – Questionou rouca e com sua mão indo diretamente por cima do seu pequeno short.
– Não se contenha. – Com o ultimato de Bora, Siyeon adentrou a sua mão por dentro do tecido e que além daquele short que já estava uma verdadeira calamidade, não havia mais nada.
Siyeon não ouviu mais nada, além do grito de sua mulher, enquanto a Kim havia curvava as suas costas e apertava os travesseiros que estavam em baixo de si.
[ ... ]
– Então, Siyeon já está em casa? – A Han interrogou amarrando o cadarço da sua botina em cima de um pequeno apoio.
– Sim. – A Lee afirmou mexendo atentamente em seu celular – Na certa, ela e Bora já estão se pegando, a essa hora. – A chinesa curvou a sua sobrancelha e uma expressão curiosa se desenhou em seu rosto.
– E como você sabe o que elas podem estar fazendo agora?
– Elas ficaram um mês longe da outra, até parece que você não conhece aquelas duas. – A estrangeira suspirou e pós o pé sobre o chão, ajeitando a sua postura.
– Pelo menos elas estão juntas novamente, também ficaria triste se eu estivesse longe da pessoa que amo.
– Você tem alguém que ama? – Yoobin finalmente desviou a atenção do seu aparelho para dar atenção a mais velha.
– Eu? Não, eu não tenho. Ao menos, não ainda. – Sorriu para coreana enquanto olhava, o mesmo gesto foi feito para a chinesa pela parte da Lee.
Aquele sorriso mútuo que ambas as colegas trocavam durará por alguns segundos, até o telefone da coreana as puxar totalmente de volta para a realidade.
– É Yoohyeon. – Mostrou a tela do celular para a Handong onde era mostrado o nome da garota, que Yoobin havia citado anteriormente.
Handong apenas lhe deu um aceno positivo parecendo estar constrangida com a pequena situação que tinha se formado entre elas, e com Yoobin não parecia estar sendo diferente. As duas garotas se olhavam da forma mais "constrangedora" possível; era como um casal de adolescentes que estavam apaixonados, mas já não teriam coragem de admitir.
– O que foi? Algum problema?
– Avise a Handong para vir junto com você, Agora! – A voz de Yoohyeon parecia estar alterada, o que fez Yoobin levantar a sobrancelha.
– Por quê? O que está acontecendo, Yoohyeon? – Assim que a Lee parecia estar mais preocupada com o que ouvia do outro lado da linha, a Han seguia a garota com um olhar curioso – Você está em uma via expressa?
– Estou! E preciso checar algumas coisas da empresa, mas preciso de vocês lá. – A acastanhada suspirou em total alivio, mas isso a fez ficar confusa.
– Por que está em uma via expressa?
– Porque eu estou indo diretamente para a empresa, Yoobin. Temos muitas coisas para resolver o problema da Sumi.
– Não pode fazer isto em casa? São nove e meia da noite! Além disso, não somos movidas a vento, sabia? Precisamos dormir!
– Hoje ainda é sexta-feira e vocês não trabalham no fim de semana, há bastante tempo para vocês dormirem! Além do mas, só ficaremos por lá até as onze e depois eu deixo vocês em casa.
– Temos opção?
– Não! – Yoobin bufou e revirou os seus olhos em desaprovação e descontentamento.
– Estamos indo! Satisfeita?
– Estou esperando. – A chamada havia sido desligada pela Kim.
– O que está acontecendo?
– Yoohyeon nos quer na empresa neste exato momento. – Yoobin sorria irônica para esconder a frustração.
– O quê? – A expressão de confusão de Handong que demonstrava curiosidade, agora estava demonstrando indignação.
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Minha Secretária | Jiyoo (G!P)
FanfictionSegredos estão sempre guardados dentro da Dreamcatcher Company. Segredos cheios de obscuridade e até mesmo, segredos de amor e luxúria se escondem. 01# JiU 01# SuA 01# Siyeon 01# Yoohyeon 01# Handong 01# Gahyeon 01# Dami 01# Dreamcatcher 01# Suayeon...