Estava chovendo muito no dia que o encontrei, seu choro alto e olhar de desespero. Havia um corte em sua sobrancelha e braços. Sentado, encolhido ao lado de uma lixeira, naquele beco escuro. Sua pele tremia ao contato da água fria. Foi assim que conheci Metawin.
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O alarme disparou, tinhamos o tempo de 7 minutos até as viaturas chegarem ao local. Após estourar o cofre, coloquei o que pude nas jutas. Após ver que era o suficiente, sai às preças e na recepção estava reféns deitado no chão enquanto Win gritava com eles para permanecerem quietos.
Sinalizei com a cabeça para irmos, ele entendeu o recado e mirou a arma em suas mãos novamente sobre as pessoas deitadas, ameaçando para não se moverem. Corremos para o fundo, onde avia uma van. Win entra no lado do motorista e eu abro a porta lateral e jogo as três jutas, com a pressão uma afroxa o nó e o dinheiro se espalha pelo chão da van. Fecho a porta e entro no lado do passageiro. Entramos por ruas estreitas, quase impossíveis de se passar com um veículo do tamanho, porém Win era habilidoso, já um pouco longo do estabelecimento roubado, dava-se para ouvir as sirenes.
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- P' vai não sabe como eu fico louco quando o plano da certo_ Win ria alto jogando dinheiro para cima, deitava sobre ele na cama e se esbanjava.
- Pare de brincar e ajude a contar.
- Tá _ Diz arrastado porém começar a juntar as notas e separa-las em montes. Após a fuga chegamos em nosso esconderijo, ficava próximo a uma represa abandonada, sem movimento. Era um balcão pequeno todo em ferro, havia um segundo andar com uma escada improvisada. No andar de cima ficava nosso quarto, um colchão no centro e próximo a uma janela, por traz de uma cortina que não passava de um pano, um sofá. No outro canto uma mesa com cadeira, no qual nela que eu estava sentado terminado de fechar os montes de dinheiro.
O local era de pouca iluminação, com dois simples abajures. De frente ao colchão de casal havia a tv. No noticiário estava passando sobre o roubo na pequena cidade próxima de Bangkok. As filmagens mostrava dois homens encapuzados armados, rendendo vítimas e com explosivos para estourar o cofre. Numa imagem mostra um guarda indo ao rumo de Win, que facilmente o derruba.
- Nossa quero uma gravação, viu como eu deitei ele facinho? _ Ele movia oas braços como movimentos de karatê, fazendo sons exagerados e se elogiando pelos golpes. Não deixo de sorrir com a cena.
Quando eu tinha 7 anos eu fui abandonado em um orfanato, não tenho nenhuma lembrança ou informação sobre meus pais. Sofre abuso e agressões no local. Aos 10 eu consegui fugir, nunca fui escolhido por uma família, não aguentava mais o ambiente dos padres e freiras. Vivi nas ruas. Me juntei a pequenas gangues jovens, aprendi a sobreviver e lutar. Praticava roubos para nós alimentarmos, porém um dia invadiram nossa casa e tive que fugir. Vi muitos garotos como eu serem mortos por aqueles adultos fascistas. Corri para sobreviver novamente, porém desta vez vivi sozinho. Até conhecer o Win.
Foi com 18 anos, quando o encontrei naquela situação deplorável, ele tinha 13 anos. Não podia deixar naquele estado, era apenas uma criança indefesa, assim como eu já fui. Ele me contou que seus pais haviam sido assassinado em sua frente por homens de anéis vermelhos. Nunca havia ouvido desses anéis vermelhos. Pelo que ele me contou, sua família era pobre e seu pai havia pego dinheiro para se alimentarem, porém não tiveram dó de cobrar com a vida do casal.
Ele estava escondido na hora, via tudo pelo brecha, os gritos da sua mãe implorando pela vida, seu pai já ensaguentado no chão. Sua ultima lembrança do seu pai amoroso, era seu rosto virado para ele no chão, com olhos morto, sem o brilho que já existiu ali.
Um soluço escapoliu pela boca, os homens o acharam, por estar num local pequeno entre as paredes uma faca foi lhe atingido, criando a cicatriz de sua sobrancelha. O pequeno Metawin era rápido, conseguiu passar pelas pernas do homem e corrido para a porta. Por ser noite conseguiu escapar entre as árvores. Alguns galhos lê atingiam, causando feridas em seus braços.
Chegou num vilarejo próximo e se escondeu pelas casas. No beco que o encontrei, chorava para tentar se livrar da angústia e das imagens que se passavam pela sua mente. Nunca que serão esquecida, mas que farei de tudo para serem superadas.
☀️🐰
Att,
Oi sou eu denovo, não costumo revisar. Desculpa qualquer coisa. Pretendo terminar ele. Talvez demore um pouco sair, trabalho demais kkkkk
Bjs de Marachi

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Art. 121 - BrightWin
Fiksi PenggemarEstava chovendo muito no dia que o encontrei, seu choro alto e olhar de desespero. Havia um corte em sua sobrancelha e braços. Sentado, encolhido ao lado de uma lixeira, naquele beco escuro. Sua pele tremia ao contato da água fria. Foi assim que con...