Logo pela manhã eu já estava no hospital esperando para ver a tal garota sem nome, quando a enfermeira me deixou entrar, ela estava sentada na cama me olhando.
— Eai, você tá legal?
Ela acenou que sim com a cabeça.
— Não vai falar comigo não? Fui eu que te ajudei, ou já esqueceu?
Ela não falou nada, mas me olhava nos olhos.
— Tá bem - me aproximei da cama cruzando os braços - do que estava fugindo?
— De nada - disse de forma rápida.
— Não mente, eu vi uma criatura lá na floresta.
— Eu não sei o que era.
— Aquilo estava te perseguindo?
Novamente ela acenou que sim com a cabeça e eu revirei os olhos, não sou um homem com muita paciência.
— Você recebeu alta, se veste que eu vou estar esperando do lado de fora.
Eu saí da sala, fui na recepção pagar o hospital, quando me virei para trás a garota já estava lá, vestia as mesmas roupas de ontem, toda suja de lama, ignorei este fato e fomos para o meu carro.
— Onde você mora?
Ela ficou em silêncio olhando para frente.
— Eu só vou perguntar mais uma vez, me fala o endereço da sua casa.
Ela fez um bico de quem iria começar a chorar.
— GAROTA, NÃO É PRA CHORAR! - acabei gritando com ela - EU TÔ TENTANDO TE AJUDAR, CARALHO, NÃO PERCEBE ISSO?
Ela começou a chorar, eu liguei o carro e saí dali, ainda estávamos de frente ao hospital, eu andei alguns quilômetros e estacionei em uma rua mais reservada, travando a porta para que ela não fugisse.
Quando tirei a chave do carro, meu celular tocou.
"Agora não Waka, tô ocupado! Daqui uns minutos eu retorno."
"Beleza, me espera no prédio da Black Dragons então, eu chego antes do almoço."
— Black Dragons? - perguntou a garota me olhando.
— Isso não é da sua conta, ok? Agora me fala onde você mora - digo guardando o celular.
— Eu, eu… eu sou da… Akatsuki.
Ela falou e eu dei risada.
— Larga a mão de ser mentirosa!
— Por que eu estaria mentindo? - ela disse me olhando séria.
— Uma gangue como a Akatsuki não aceitaria pessoas do seu tipo.
— Você nem conhece a Akatsuki, tá falando do que? - ela tentou abrir a porta mas não conseguiu, pois eu havia travado - abre isso aqui, eu quero descer!
— Vai descer o caralho e olha aqui - segurei seu queixo firme virando seu rosto para a minha direção - você trate de falar direito comigo.
Soltei seu rosto e liguei o carro.
— Para onde você está me levando?
— Estamos indo para a minha casa.
Chegando em casa nós descemos do carro, eu segurei em seu braço e a levei para o quarto de hóspedes, minha casa era enorme, tinha cômodos de sobra.
— Me larga! - disse tentando puxar o braço.
— Cala a boca! - a segurei com mais força.
No corredor dos quartos encontrei Izana, ele tinha seu apartamento mas às vezes dormia aqui em casa, estava saindo da varanda, usava apenas uma cueca box e tinha um cigarro nas mãos.
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Sem Limites.
FanfictionTokyo, Japão. Duas grandes gangues, duas pessoas, um grande amor... Shinichiro Sano, o líder mafioso que não vê limites em nada, quando se trata da mulher que roubou o seu coração. - Todos os personagens são maiores de idade.