Cap.1 S/n Cameron

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Meu nome é S/n Cameron, tenho 27 anos e sou líder de uma das maiores gangues dos Estados Unidos.

Tenho cabelos castanhos curtos com as pontas mais claras e a lateral raspada, pele morena, olhos azuis escuros, eu sou bem alta, tendo 1,77 de altura e uma ficha criminal bem extensa mas poucos sabem minha verdadeira identidade.

Temida e respeitada por muitos, nunca tive uma infância fácil como a maioria das outras crianças.

Sou brasileira e me "refugiei" nos Estados Unidos quando tinha 16 anos. Aqui conheci um casal adorável que cuidou de mim até minha vida adulta. Eles foram assassinados por uma gangue rival no passado e até hoje busco por justiça.

Vida amorosa ? Não... Quer dizer. Já tive, uma... namorada ? Não sei se posso chamá-la assim. Terminou comigo por motivos até que compreensíveis. Estava sendo perseguida por uma gangue e ela não queria correr riscos, me chamou de infantil e disse que eu não conseguia fazer nada sozinha e terminou comigo.

Amigos e familiares eu até tenho, meus amigos de outras gangues. Prefiro não me aproximar muito de pessoas de fora. Familiares, só no Brasil, mas depois que eu fugi nenhum deles veio até mim. Minha mãe biológica era uma babaca. Eu sofria agressões em casa e um dia, quando eu tinha 14 anos, depois que voltei da escola, ela tinha mexido no meu celular e descobriu que eu estava me relacionando com minha melhor amiga. Minha mãe sempre foi da igreja e também extremamente homofóbica então não havia me assumido pra ela. Depois que descobriu isso, ela me mudou de escola e me proibiu de usar o celular pelo resto da minha vida. Depois de um tempo ela passou a se relacionar com um cara horrível que passou a abusar de mim dentro do meu próprio quarto. Passado alguns dias eu descobri que ele era mandado por ela pra abusar de mim.

Ela disse que só pararia com isso depois que eu voltasse ao "normal". Passei 2 anos inteiros nessa tortura de vida. Até tentei a denunciar mas nada aconteceu. Por que motivo a polícia acreditaria na denuncia de uma garota de 14 anos ?

Depois de dois anos, eu já havia terminado o ensino médio com 16, aguentando aquela tortura eu falsifiquei um passaporte e fugi do Brasil. Fui pros Estados Unidos (Nova York) e lá eu fiquei, sempre escondida em becos e roubando pra não morrer de fome. Eu sempre roubava um mercadinho de esquina que tinha lá. Mas um dia o casal dono do mercado me pegou roubando uma sacola de pães e uma bandeja de presunto fatiado. Eles não chamaram a polícia por incrível que pareça. Eles eram brasileiros também. Conversaram comigo e eu prometi que nunca mais roubaria.

Eles perguntaram onde eu morava e contei toda a verdade pra eles. Não aguentava mais viver daquele jeito. Sempre reprimindo minhas emoções por medo.

Eles me escutaram do início ao fim da história e no final resolveram que ficariam comigo. Eu concordei e fui morar com eles na casa do lado do mercado. Lá eles me alimentaram bem e me deram um quarto só meu. Além de também me ensinar a falar inglês para quando eu fosse sair sozinha.

Alguns anos se passaram desde que eu tinha ido morar com eles, exatamente 4 anos. Um dia eles saíram pra um jantar e me deixaram em casa.

Já era tarde da noite quando a polícia bateu na porta falando que eles haviam sido assassinados. Minha mãe, tomou 3 tiros, um na cabeça, um no abdômen e outro na perna. Já meu pai não teve a mesma sorte. Descarregaram uma arma de grande porte na cabeça dele. Seu rosto estava irreconhecível, ele havia ficado todo deformado. Fora o sangue. Aquilo me causou arrepios, eles foram confundidos com traficantes e por isso os mataram. A partir daquele dia, toda noite, contando até hoje, eu tenho pesadelos com seus assassinatos. Sempre busquei fazer justiça com minhas próprias mãos. Me tornei basicamente uma justiceira, sou conhecida por muitos como a Alfa, ninguém nunca viu meu rosto. Sempre procuro me esconder o máximo possível, não vou acabar na cadeia apenas por fazer o certo.

Sempre que tenho algum tempo eu estava caçando por traficantes, assassinos, piscopatas, abusadores, pedófilos e estupradores. Nunca dei a oportunidade de machucarem alguém de novo. E se fugissem de mim, o que era muito difícil, eu os perseguia até o inferno se preciso.

Sempre antes de matar ou perseguir algum deles, era possível ouvir meu assobio. Conhecido por muitos como o assobio da morte. Sempre que o ouviam tentavam correr ou se esconder mas nunca foi possível.

{Ideias de Nomes para a S/n}

Lilith
Sarah
Nayara
Nayla
Vi
Aisha
Anika
Akira
Ayla
Alya
Athena
Natália
Nicki
Erika
Anny
Kyara
Kauany
Kayla
Kaily
Daisy
Chloe
Elizabeth

{Essas são minhas sugestões de Nomes para a S/n caso vocês queiram.}

S/n Cameron and Natasha Romanoff Onde histórias criam vida. Descubra agora