Ajuda materna, paterna e divina

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Iai seus cão.

Como não sou besta os capítulos vão ser sempre mais curtos do que eu gosto de fazer normalmente (em qualquer outra fanfic) sendo assim, vão ser 1000 á 2000 palavras, e acho que dificilmente 3000.

Não gostaram? Foda-se, não sou nenhum profissional não.

Adeus, beijinhos do Tommy. 💚

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- Yamaguchi, vamos almoçar naquela cafeteria perto da sua casa no sábado? Soube que lá tem um café gelado ótimo. - Perguntou Tsukishima, sem tentar parecer animado.

- Ah, desculpa Tsukki. No sábado tenho ensaio com o teatro, pode ser outro dia? - Tentou não parecer rude, falando um pouco inseguro.

Tsukishima suspirou, já era a vigésima vez nós últimos meses que isso acontecia. Ele já não tinha paciência.

- Tudo bem, pode esquecer isso. - Falou saíndo do local, deixando o esverdeado meio desapontado consigo mesmo.

Tsukki foi para outro canto da quadra, qualquer canto que não visse Yamaguchi, já estava cansado disso, ele só queria um tempo em paz com seu amigo, e suposta paixão secreta, só que ele ainda não sabe.

Suga não deixou de notar isso nos dois, esse era tipo olhos de águia, sempre observava tudo, como um predador caçando sua presa. Logo foi em direção aos seu amigos, que conversavam perto da rede.

- Vocês dois. Lá fora. Agora. - Os puxou pelos pulsos, enquanto os mesmos resmungavam.

- Pra que isso Suga? - Questionou Asahi massageando o pulso doído.

- Pergunto o mesmo. - Daichi o repreendeu com o olhar, querendo voltar a quadra.

- Shiu os dois! Temos uma... Emergência de relações. - Meio incerto, ele afirmou. - Tsukishima e Yamaguchi. Eles são bem próximos, mas esses dia tô percebendo que eles andam bem distantes, tô vendo o Tsukishima almoçando mais sozinho que o normal.

- Suga, nós já conversamos sobre você se intrometer na vida do garotos. - Cruzou os braços. - Tem quer ser discreto e ter mais informações se quiser que nós ajudemos.

- Eu sei. - Bufou. - Mas vcs sabem como eles são, principalmente o Tsukishima. Eles não são de demonstrar muita coisa. - Todos pensaram, tentando achar uma solução para juntar novamente seus dois calouros.

- E se nós perguntarmos ao Tsukishima? Se for algo mesmo, ele não vai conseguir esconder por tanto tempo, principalmente se nós insistirmos. - Estalou Azumane, que, pensando bem, até que é uma boa ideia.

- Pode ser, mas, não podemos parecer tão intrometidos, temos que fazer isso sutilmente. - Mandou Daichi, pode não parecer, mas, ele com certeza é o mais fofoqueiro dos três, só é discreto.

- Verdade. Então amanhã no intervalo nós falamos com ele, tá bom? - Todos assentiram, e voltaram rapidamente para o treino. Não podiam sumir por tanto tempo.

.

Kei era de exatas, isso todos tinham certeza. Mas uma coisa que ele odiava era matemática, isso ultrapassava os níveis de ódio que ele sentia por qualquer outra coisa.

Logo o intervalo bateu, planejava almoçar sozinho novamente, já que Yama iria almoçar com os amigos do teatro de novo.
Mas, foi interrompido por seus três veteranos, que o chamaram discretamente.

- Tsukishima, vem cá. - Manifestou Suga sorridente.

- Sim? - Chegou perto o suficiente para terem uma conversa privada.

- Então, percebemos a distância entre você e o Yamaguchi. - Introduziu Daichi. - Queríamos saber o'que está acontecendo.

- Ahm, nada. - Pareceu meio incerto ao dizer.

- Sério mesmo? - Questionou Azumane, e todos o olharam, o interrogando de cima á baixo.

Com a pressão dos olhares, não conseguiu manter a sua compostura, aproveitou que só eram seus veteranos consigo, tinha consciência de que, qualquer coisa que ele os falasse, nenhum deles iria zoar ou fazer qualquer merda, afinal, eles tinham de ser exemplos do time.

Suspirou derrotado.

- Ele... Ele entrou para um clube de teatro. - Disse, meio desconsertado. - Então, andamos um pouco distantes.

- Você gosta de que ele tenha novos amigos? - Daichi perguntou com a voz grave, aquela voz que todos achavam que se mentissem, iriam morrer na hora.

- É... Gosto, mas... - Não quis dizer a verdade, mas, não tinha escolha. - Mas me sinto um pouco de lado. Nós sempre andamos juntos, mas... - Pausou relutante. - Mas agora ele só quer saber dos "amigos do teatro", e não tem tempo para nós.

- Você tá apaixonado pelo Yamaguchi? - Perguntou Asahi, que foi direto, recebendo um soco na costela de seu capitão. - ! Alguém tinha que perguntar, né?

Daichi suspirou revirando os olhos, até que olhou para o loiro, que paralisou completamente vermelho. Se olhasse bem, veria a fumaça saíndo de sua cabeça.

- Ei, tá tudo bem, somos seus veteranos, queremos te ajudar, não precisa ter vergonha. - Suga afirmou. Claro que ele não disse "se não quiser, pode não contar", ele quer por quê quer ajudar seu "pequeno" calouro, e também saber da fofoca toda.

- É... Talvez eu... Goste dele sim. - Confirmou, ainda relutante. Aquele ambiente era como uma tortura para Tsukishima, sem opções, vai ter que aturar.

Koushi estendeu o dedo sobre seu rosto, dizendo "um minuto". E se virando para seus amigos disse:

- Me devem cinquenta conto filhos das putas! - Provocou.

Os três fizeram uma aposta antes disso. Depois da conversa, Asahi afirmou que era uma doença, e Kei não queria passar para o Yamaguchi pois se preocupa com ele ("teoria merda" Palavras de Sawamura), O capitão disse que provavelmente eles deviam ter brigado, e estão dando um tempo para pensarem ("depois a minha que é a merda" Tinha murmurado Azumane, e foi uma discussão o trajeto inteiro), e por fim Sugawara havia dito que o Tsukishima gostava do Yamaguchi e por conta desse "novo clube" eles estão afastados, e querem voltar novamente.

Acertou na mosca.

- Eu dou vinte e o Asahi trinta. - Disse Daichi entediado.

- Por que eu tenho que dar mais? - Questionou puto.

- Peso. - Capitão falou seco.

- Que?

Tsukishima só observava, e tudo que pensava era "Sério mesmo que esses são meus veteranos?". Suga se virou para o loiro, e tapou a boca dos dois atrás de si, com um sorriso gentil e ao mesmo tempo assustador.

- Tsukishima, nos encontre após o treino naquela cafeteria que tinha dito ao Yams mais cedo. Ira receber a Ajuda materna, paterna e divina.

Sorriu vitorioso, enquanto Kei só olhava interrogativo, assentindo. Daichi o dispensou, o mesmo saiu andando apressado, como se tivesse acabado de sair do momento mais torturante da sua vida.

Tsukishima era gay assumido para a mãe desde os quatorze anos, ele era bem direto, então não foi tão difícil se abrir.

- Mãe, não sou hétero, gosto de homens. Boa noite. - Falou o pequeno Tsukki, já subindo para seu quarto.

- Maravilhoso filho, não esquece de escovar os dentes. - Disse a mulher simpática, dando um beijo em sua testa. Ele assentiu e subiu.

Que noite maravilhosa.

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