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- Me chamou aqui, por quê? - Perguntou o platinado. Só havia ele e Kei naquela mesa de cafeteria, e o mesmo estava parecendo nervoso, mas tentava manter postura.
- Eu prefiro falar só contigo, o Daichi e o Azumane não ajudam muito.
- Eles vão te matar se souberem disso.
- Você vai contar?
- Não se me pagar um suco. Natural, tô tentando ser fitness.
- É aquelas dietas que a professora de educação física passa? Não dá certo, Hinata tentou isso e acabou passando mal.
- Tô todo fudido então. - Tsukishima respirou fundo, tentando voltar ao assunto.
- Sabe ontem, quando eu dormi na casa do Yamaguchi? - Koushi assentiu. - Então, estávamos conversando, e... Acabou que...
- SE BEIJARAM?!
Kei sentia os olhares das pessoas ao redor, e revirou os olhos, suspirando impaciente. Acanhado, com a voz baixa, se libertou à continuar à falar.
- Não, e não grite! - Suga quem revirou seus olhos. - Teve um... Clima. Mas a gente não fez nada, a avó dele tinha escorregado e caído na sala.
- Velho é insuportável mesmo, viu? Deus é mais!
- Achei que gostasse de idosos, fez tanto tempo de voluntariado em um asilo...
- Não gosto, apenas suporto. Por que acha que ainda sou amigo do Daichi?
- Você é mais velho que ele.
- Independente.
- Enfim! - Suspirou. - Depois que ajudamos ela, voltamos ao quarto e- Nem pense em gritar novamente!
Suga já ia exclamar a pergunta novamente, mas parou no meio do caminho e se afundou da cadeira onde se encontrava. O loiro estava desconcertado, se sentia envergonhado de falar isso com alguém que não fosse com ele próprio na frente do espelho.
- A gente acabou dormindo junto.
- Nem fudend-
- Não assim! Ele acabou me abraçando e dormimos lá mesmo. Só sei que quando acordei, ele ja tinha levantado.
Sugawara murmurou um "hm" enquanto o encarava. Tudo o'que passava em sua mente era: Como pode existir alguém tão burro? Estava tudo tão claro como um dia de verão, e ele - supostamente - era muito imbecil para enxergar.
- O amor realmente é cego, mudo, surdo e aleijado. - Murmurou. - Do que vocês tanto falavam?
- A gente tava falando sobre quando éramos pequenos, do seu tratamento para a mudança de gênero, minha obsessão por segurar sua mão, o'que não é verdade!
- Como assim "obsessão"? - Gesticulou aspas. Kei odiava a curiosidade de seu veterano.
- Quando a gente era menor, eu vivia segurando a mão dele. Normalmente eu segurava quando via ele com medo, eu gostava de manter ele seguro... Mas isso não acontece mais!
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Dói Sem Tanto.
Fanfiction★ O momento "pararara" dos Tsukiyama, foi quando o Yamaguchi percebeu que não importasse quantos amigos ele tenha feito no clube de teatro, não importa quanto o pai dele o achasse inútil e o tratasse ainda como uma menina, o quão ruim ele seja no vô...