Capítulo 04

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Klaus Mikaelson|•

Se eu fosse escrever um livro contando as burradas que faço, os papéis do mundo inteiro não seriam suficiente. Caroline provavelmente já chegou em Mystic Falls e está me odiando mais do que nunca, liguei diversas vezes pra ela, mas aquela teimosa não quis me atender.

–– Eu quero Diego fazendo a ronda no cemitério com Christopher e Adam. –– Começo a delegar ordens aos meus vampiros e híbridos.

–– Andrew e Albert vão verificar o pantano negro. –– Aponto para eles. –– Estou ocupado não poderei recebê-la.–– Falo ao notar a presença de Camille entrando no quartel.

–– Sem problemas, eu espero. –– Fica em um canto mais reservado esperando eu terminar.

–– E a verificação das bruxas? Não é sempre eu e Albert que fazemos isso? –– Indaga Diego me fazendo soltar um suspiro pesado.

–– Lion, Stuart e Colin irão fazer essa ronda discretamente, não quero as bruxas vindo fazer reclamações no meu ouvido. –– Reviro os olhos só de pensar no problema que deu semana passada.

–– Sugestões? –– Olho para Marcel que está calado todo esse tempo. –– Parece estar no mundo da lua.

–– Só tenho uma, Augusto e Dylan tem que faz-... –– Para de falar ao ver uma figura que eu pensei que já estivesse longe da cidade.

–– Quero falar com você. –– Caroline para no meio do quartel com as suas malas chamando atenção de todos e alguns vampiros ameaçaram a se aproximar.

–– Ninguém ouse a encostar nela se quiser continuar respirando. Marcel assume daqui. –– Aviso e me dirijo até a ela. –– Vamos até o meu escritório. –– Faço um sinal com a cabeça e ela começa a me seguir.

O que será que ela veio fazer aqui?

–– Vejo que está bem atarefado, espero não estar atrapalhando.––Diz enquanto entramos no escritório.

–– Você sabe que não me atrapalha, Caroline. –– Fecho a porta atrás de mim. –– Achei que você já estivesse a caminho de Mystic Falls.

–– É, mas eu desisti de voltar, não estou muito afim de levar bronca e sermões. –– Encolhe os ombros e se senta no sofá que tem aqui.

–– E vai ficar aqui comigo? –– Sinto uma ponta de esperança e me sento ao lado dela.

–– Eu disse que não voltaria pra Mystic Falls, em nenhum momento eu disse que ficaria em Nova Orleans ou muito menos com você. ––Cruza os braços e olha pra qualquer lugar menos pra mim.

–– E por que não? –– Indago frustrado. –– Eu sei que errei em não ter te contado sobre a coisa de eu ser pai, mas você podia entender o meu lado, Caroline.

–– "Sobre a coisa de eu ser pai." Klaus, você tem noção do que é isso? Você tem a maior responsabilidade que alguém pode ter na vida, que é criar um outro ser humano. –– Diz calma me fazendo estranhar.

–– Eu ainda estou tentando acostumar com essa situação. –– Suspiro e olho olho pra ela.

–– Normal, eu acho que quando o filho não é planejado os pais tem que se acostumar aos poucos. –– Finalmente ela olha pra mim.

–– Eu estou adorando te ter aqui, mas acho que você não veio conversar sobre como eu me sinto com a paternidade.–– Faço um carinho no rosto dela.

–– Não, mas eu acho que mais uma vez fui tola. –– Fala com um tom amargo na voz.

–– De onde você tirou isso, Caroline? –– Reviro os olhos impaciente.

Essa é a nossa vez || Klaroline Onde histórias criam vida. Descubra agora