Essa é a nossa vez || Klaroline

Capítulo 21

Klaus Mikaelson |•

Seis meses, esse é o tempo que estou longe das mulheres que eu mais amo na minha vida. Guerras, torturas, a opressão que eu sofri quando mais jovem por aquele que eu pensa que era o meu pai, nada, absolutamente nada disso tá me causando uma angústia como essa que estou sentindo. Estou longe da minha irmã, da minha mulher e principalmente da minha filha.

Elas estarem longe daqui até que me deixa um pouco mais aliviado por saber que elas não foram afetadas por nada. Bom, até agora.

Infelizmente a melhor mãe e avó que existe está trabalhando arduamente para prejudicar uma criança, um bebê que não tem culpa das decisões passadas dela.

–– Klaus, posso saber por onde o Elijah anda? Ele não dá sinal de vida desde ontem. –– Diz Hayley enquanto desce as escadas.

–– Elijah foi dar uma volta, nesse momento ele está rodeado de mulheres. –– Provoco e bebo um gole do meu whisky.

–– Seu bastardo, você não consegue conversar como gente? –– Bufa e cruza os braços mostrando a insatisfação que eu não ligo.

–– Não gosta dos meus modos? Reclama com os meus pais e do porquê eles não usaram educação positiva. –– Digo em tom de ironia e reviro os meus olhos.

–– Eu vou no pantano ver como estão as coisas por lá, está sendo irritante olhar para essa sua cara sínica. –– Diz irritada e põe as mãos na cintura.

–– Não, nós iremos fazer uma coisa bem melhor e que vai desmanchar essa sua cara estranha. –– Me levanto e coloco o copo mesa de centro.

–– E para onde nós estamos indo? –– Indaga com tédio.

–– Nós estamos indo ver a nossa filha, vamos... –– Dou as costas e começo a ir em direção a saída.

–– É sério? Mas não é perig-... –– Para de falar ao ver Camille entrando. –– Camille? –– Diz olhando para ela.

–– Oi, tudo bem?–– Dá um sorriso fraco olhando para Hayley, e depois se direciona a mim. –– Klaus, eu poderia conversar com você? –– Para na minha frente.

–– Cinco minutos. –– Hayley nitidamente irritada provavelmente por conta da leve demora que vamos ter, ela passa por nós e saí de casa.

–– Camille, como você pode ver a Hayley está no limite da paciência, e eu estou na mesma situação. Seja breve. –– Cruzo os braços e olho pra ela.

–– Tudo bem, é rápido. Só queria ver como você está depois de todo ocorrido. Nunca mais vi você, fiquei preocupada. –– Diz olhando pra mim e toca no meu braço tentando passar algum tipo de conforto.

–– Sem querer ser grosseiro, mas eu não estou com tempo para fazer uma sessão de terapia e muito menos expressar o que senti, sinto ou vou sentir. –– Puxo meu braço com cuidado

–– Tudo bem, mas lembre-se que sempre poderá contar comigo. –– Diz e me dá um abraço me pegando de surpresa.

–– Ok, Camille. Agradeço tamanha preocupação, mas eu realmente preciso ir. –– Me afasto e começo a caminhar até a porta.

Estou indo rever a minha filha, não tenho tempo para qualquer tipo de distração agora. Quero chegar lá o quanto antes.

–– Até que enfim.–– Resmunga Hayley assim que entro no carro. –– O que você estava fazendo em? –– Diz e olha pra mim desconfiada.

–– Conversando com a Camille, bateu a cabeça e esqueceu? –– Fecho a porta e dou partida no carro.

–– Não sei, você está com cheiro dela impregnado. Sabe o que vai te acontecer né? –– Ela dá um olhar que me faz entender.