Pré-revisado
Contém descrição sexual
Sou daquelas que te encantam antes de corromper
Sabe quando o azar lhe acomete? Então, bem-vindo ao meu mundo! Nesse momento, meus olhos estão confusos, encarando o deus do trovão e da trapaça lado a lado com cara de poucos amigos, enquanto Cérbero está na porta rosnando, deixando claro que não gostou das visitas.
-- Dália, aproveite que está trabalhando para Sn e adestre esse cão. Credo. -- Loki desdenhou.
-- É tão simples, por que você não vem comigo e passa cinco minutinhos com ele? -- Tentei soar menos maldosa possível.
-- Aí , Destino, não seja tão azeda, até parece que interrompemos algo. Se bem que... Estão tão amoadinhos -- Loki flutuou ao meu redor.
-- Vamos nos concentrar. O que querem tão tarde? -- Beelzebub perguntou, estava vestido com seus trajes costumeiros, uma vez que colocamos nossas roupas como se nada houvesse acontecido.
-- Tá, seus chatos.
-- Há um vazamento nas fontes de gelo de Asgard, está escorrendo direto do Helheim -- O deus do trovão informou.
-- Mas... Nós fomos até lá e cauterizando tudo. -- Afirmei lembrando do trabalho junto à Hefesto e Despina.
-- Não, Dália, fomos ao limite das prisões de gelo, o Helheim vai além, mas resolverei esses danos.
-- Não precisa, aparentemente Hades está por lá, mas pediu para lhe entregar isso. -- Thor tinha em mãos uma chama negra e seu olhar parecia querer nos atravessar enquanto a entrega nas hábeis mãos do segundo príncipe. -- É do meu interesse que descubram quem está espalhando essa porcaria. Agora tenho mais o que fazer. -- Se levantou, indo em direção à porta e respirei profundamente, que vontade de obliterar tudo, mas isso custaria bem mais do que minha vida.
-- E eu não sei de onde veio essa vontade, pois nunca senti raiva em toda a minha existência.
-- Ah, Thor esqueceu, mas talvez devessem prestar mais atenção no que deixam pelo caminho. -- Loki jogou algo em minha direção e acabei pegando rapidamente. -- A propósito, belo colar, até que aquele chacal tem um bom gosto.
-- A voz de Loki me fez querer esganá-lo, eu havia me esquecido completamente do colar em meu pescoço e, enquanto divagava, os deuses de Asgard sumiram. Meus olhos, de maneira inconstante, desviavam para o senhor das moscas que permanecia concentrado.
-- E agora, o que faremos com essa chama? -- Perguntei tentando administrar o silêncio recorrente.
-- Por enquanto, nada. -- Beelzebub caminhou em direção à porta.
-- Não me parece que ficará quieto. -- Seu olhar de canto foi dado a mim e seu sorriso estava inexistente.
-- E não vou, irei para o meu laboratório, então fique no castelo para receber os possíveis trabalhos.
Ele parece chateado e sinceramente não compreendo, o príncipe nunca evidenciou nada a meu respeito até momentos atrás e me deitar com ele não é o suficiente para que esteja totalmente entregue.
-- Os imperadores...
-- Não demorarei. Apenas quero verificar algo. -- Dei de ombros, seguindo para a porta, o príncipe mal me olhou nos olhos e eu tão pouco revidei, apenas segui meu caminho até o quarto...
As horas se passando como se se arrastassem. Cheguei à conclusão de que o tempo deve estar brincando comigo ao ponto de me torturar, uma vez que eu o desafiei, mesmo que eu saiba que é apenas uma sensação nova despertando em mim e com isso mais uma conclusão me atinge: os deuses não são tão sábios quanto imaginam ser. Aos poucos, meus olhos foram se fechando e, pela primeira vez em toda a minha existência, eu desejei que minhas pálpebras fossem comuns.
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Destiny | Beelzebub (EM REVISÃO)
FantasyCONCLUÍDA Não é sobre uma 'história de amor' e sim de imprudência e da consequência gerada por seus atos. Onde a Destino descobrirá o peso de suas manipulações, ou, aquela onde Beelzebub aprende a lidar com a própria liberdade enquanto detém suas o...