17.Noite Estrelada

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Contém descrição sexual, pré-revisado.

Noite Estrelada

Beelzebud me guiou por um local extremamente diferente, mas belo. Andávamos lado a lado olhando tudo, tantas luzes e sons enquanto o príncipe ás vezes se concentrava em meu olhar.

-- Para onde está me levando príncipe? -- Sussurrei.

-- Para o mundo humano. -- Pisquei diversas vezes olhando em seus olhos.

-- Que interessante e pelo visto é um local de festas, lorde Beelzebud não imaginei que tivesse uma alma de festeiro. -- Contive meu sorriso mordendo meu lábio, mas minhas bochechas denunciavam e ele curvou os lábios minimamente em um sorriso com leveza e eu não consigo desviar o olhar de seus belos olhos.

-- O barulho sempre desagrada e foi um mero acaso estarmos aqui em dia de festa. -- Paramos de andar e fiquei de frente para ele em um beco qualquer.

-- Deixe-me adivinhar você pediu ajuda para Asmodeus? -- O príncipe alisou minha face, pressionando minha boca.

-- Sou tão previsível assim?

Eu só quero que você me beije agora príncipe, esse seu olhar me deixa em outro nível. Meus pensamentos se acometeram enquanto senti a esquerda dele deslizar pelo meu quadril.

-- Não. Na verdade é bem indecifrável, porém, Asmodeus é.

-- Você descobriu rápido demais.

-- Você demorou muito a chegar e Asmodeus riu quando te viu. Aí eu maldei.

-- Aquele estúpido indiscreto. -- Ver Beelzebud reclamando de alguém é algo memorável. -- Já que adivinhou não farei cerimônias, viemos a Veneza e quero conhecê-la melhor, podemos ir a outro lugar e...

Selei nossos lábios enquanto ele segurava em minha cintura e invadiu minha boca com gosto em um beijo cheio de paixão, prensando meu corpo, apertando minha carne e me fazendo arfar ao nos separarmos.

-- Aqui está bom. -- Agarrei o braço dele encostando em meus seios e vi seu rosto avermelhar.

-- Você quer que eu me afaste?

-- Definitivamente não.

-- Então me diga príncipe, como vamos passar sem sermos reconhecidos? Afinal de contas não creio que humanos estejam contente com os deuses. -- A mão dele alisou minha lombar parando na curvatura dos glúteos.

-- Com isso. -- Beelzebud me mostrou um par de anéis de ouro que chamou demais minha atenção. -- Vou encurtar a explicação: Prometeus idealizou, Hefesto fabricou e Asmodeus roubou.

Acabei rindo de leve e tampando meus lábios.

-- Consigo imaginar perfeitamente essa cena.

-- Só não foi um caos por que Asmodeus ofereceu um lindo humano para Zeus.

-- Seus irmãos são terríveis. -- Comentei e ele riu deslizando o anel em meu dedo esquerdo. -- Minha pele continuou a mesma bem preta entretanto sem o famigerado brilho das estrelas e meus cabelos que parecem ter movimento próprio estavam escorridos. Já Beelzebud quando colocou a peça teve uma mudança mínima em sua altura e orelhas que deixaram de ser pontudas.

-- Vamos? -- Assenti e ele me guiou pela multidão fantasiada em meio a uma música extremamente animada e isso não deixa de ser uma experiência interessante. Seguimos até um prédio afastado e ele mostrou um cartão.

-- Que lugar é esse? -- Perguntei curiosa.

-- Não seja assim Dália, vai estragar a surpresa. -- E foi nesse silêncio que subimos até a cobertura do local tendo uma visão panorâmica da cidade.

Destiny | Beelzebub (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora