16.Momentos

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Capítulo na visão de ambos os personagens.

Pré-revisado, em breve corrijo novamente, boa leitura.

Momentos

Eu respirei, cansada. Estamos finalizando tudo a respeito dos antídotos, enquanto Hades controla com punhos de ferro cada passo dado por cada infernal em seus domínios, visando controlar os níveis de desgraça. Por um momento, pensei em como seria mais fácil se Sn me desse um pouquinho do seu poder.

"Onde será que ela está?" Pensei, batendo na testa logo em seguida: "Deixa de ser inocente, Dália. É claro que ela está descansando! A imperatriz do inferno simplesmente desapareceu por horas, e tenho plena ciência de que está com o imperador do submundo, provavelmente transando, já que está revoltada por precisar adiar as férias em alguns dias."

— Bom, eu ainda tenho uma reunião com o Deus dos Mortos. Ele quer um parecer da situação, e nada mais justo depois de toda a ajuda que me deu. — Caminhei até a porta, notando o olhar de desconforto do príncipe, mas não me atrevi a falar. Ao invés disso, fui até o nosso quarto, tomei um banho e troquei de roupa, optando por um vestido branco com fendas bem marcadas que chegavam até o quadril. Terminei de amarrar a peça e me olhei no espelho. Estou extremamente confortável.

Saí do local e segui para o salão, onde Anúbis já me aguardava. Aproximei-me sorrindo e, antes que o deus pudesse dizer algo, fui rápida o suficiente para pedir que me seguisse.

— Você está divina. — O deus cheirou meu pescoço e deixou um beijo em meu ombro.

— E você, galanteador como sempre. — Sorri para ele.

— O que posso fazer se a deusa do destino é deliciosamente interessante? Agora me diga, minha rainha, como resolveremos o problema? — Suspirei antes de me aproximar dele, tocando sua pele, deslizando meus dedos por seu rosto com suavidade.

— Acho melhor eu te mostrar. — As mãos de Anúbis já estavam na minha cintura enquanto eu simplesmente mostrava para ele tudo o que ocorreu após sairmos de Asgard. Quando terminei, me afastei, observando-o fechar a expressão.

— Aquele deus filho da puta. — O encarei, confusa.

— O que foi que aconteceu entre vocês, afinal de contas?

O deus dos mortos respirou pesado, como se escondesse algo, antes de me olhar intensamente:

— Deixei esse fato para trás há muito tempo. Agora... — Os dedos dele deslizaram pela minha pele até o meu pescoço, e sei que ele está em busca do colar. — Pelo visto, já se decidiu, não é mesmo?

Apesar de estar completamente confusa, continuei olhando para ele de maneira determinada, sem responder.

— Se não me disser nada, saiba que vou roubá-la para mim, Dália. — Seu polegar pressionou meus lábios, e eu me afastei minimamente.

— Ainda tenho um compromisso e mais algumas reuniões. Deve ir, deus Anúbis.

Ele sorriu de lado, como se estivesse se conformando com minha negação, e, depois de deixar um beijo no meu pescoço, simplesmente desapareceu. Ao longe, pude ouvir sua voz:

— Se ele te magoar, virei pessoalmente arrastar a alma dele para o lugar mais inóspito do inferno.

E assim Anúbis sumiu, me deixando um pouco pensativa. Eu não esqueci sequer um dos momentos que vivi desde que pisei no submundo, mas... ao mesmo tempo, parece que tudo foi modificado, e isso se refere apenas à sensação que ecoa em mim.

Segui para a sala onde o príncipe se encontrava. Havia um carrinho grande e vários recipientes, obviamente onde os antídotos estavam.

— Vamos começar. — A voz do príncipe me deixou interessada em como cada uma das funções seria aplicada.

Destiny | Beelzebub (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora