Capítulo 07

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C A P Í T U L O S E T E

Na poltrona ao lado da cama de Lucas, Graziela observava o filho

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Na poltrona ao lado da cama de Lucas, Graziela observava o filho.

Ele finalmente havia acordado e aparentemente estava cheio de energia, bombardeando a mãe com várias perguntas sobre o que tinha acontecido. O cânula em seu nariz não parecia o incomodar em momento algum desde que havia acordado, pelo contrário, Lucas já conhecia muito bem aquela amiga e usa-la novamente por alguns dias não seria um problema.

Graziela só conseguiu se sentir mais relaxada quando teve a certeza de que seu menino estava bem e agora podia descansar um pouco. Enquanto via o filho brincar com dois bonecos de filmes de super heróis ela lia um livro que tinha pego a alguns dias, mas que decidira retomar a leitura para tentar se distrair das preocupações das últimas horas.

Sua atenção foi tirada das páginas quando ouviu alguém bater na porta do quarto. Adriano colocou sua cabeça para dentro do quarto e olhou para ela com um sorriso no rosto, chamando-a silenciosamente com um dedo. Graziela deixou o livro sobre a poltrona e foi até ele, fechando a porta atrás de si.

─ Vejo que já está bem melhor do que quando chegou ontem. ─ Adriano brincou, se referindo a aparência de Graziela. ─ Bom, eu passei aqui porquê queria lhe dar uma boa notícia.

─ Por favor. Eu estou precisando muito de uma depois do que aconteceu. ─ ela sorriu.

─ Comemore, pois Lucas venceu. Eu recebi agora a pouco a confirmação  de que surgiu um doador de medula óssea compatível com ele.

Por um momento Graziela o encarou completamente distante, mas bastou pouco tempo para que ela voltasse a realidade e piscasse algumas vezes permitindo que seus olhos se inundassem com lágrimas de felicidade. Ela cobriu a boca para segurar a emoção que gritava pedindo para ser liberta e abraçou Adriano, molhando o jaleco do homem.

─ Eu não acredito. ─ Graziela murmurou com a voz falhada, chorando baixinho e olhando para o teto. ─ Obrigado meu Deus, obrigado.

Adriano a apertou forte contra seus braços e segurou seus ombros com delicadeza para faze-la o olhar com aqueles olhos marejados e avermelhados.

─ Adriano, onde está essa pessoa? Eu preciso agradece-la.

─ Era sobre isso que eu queria falar. O doador infelizmente não é daqui, nós vamos precisar transferir Lucas para o hospital de Costa Floridana, que é onde o doador está esperando.

─ Isso não é um problema para nós, eu tenho um parente que mora lá. Podemos ficar instalados na casa dele. ─ Graziela explicou, limpando o rosto. ─ Agora vamos, nós precisamos contar essa notícia ao meu filho.

Adriano sorriu e assentiu com a cabeça.

Ambos entraram juntos para dentro do quarto e se aproximaram de Lucas. Ele olhou para eles e percebeu que a mãe estava chorando.

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