12.

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Seeun e Seungmin saem do carro de seu pai depois de ouvir sua história sobre como ele bebeu quinze doses de tequila em seus primeiros anos, terminando sua história com uma moral de que eles não deveriam beber mais do que duas. Da mesma forma, repetiu a eles que não iria dormir naquela noite e que estaria atento a qualquer mensagem pedindo-lhe que fosse procurá-los.

Seu pai era o homem mais permissivo do mundo. Ele era a favor de seus filhos aproveitarem a juventude, desde que o mantivessem atualizado sobre o que estavam fazendo. Por causa disso, os Kim eram muito próximos do pai, pois ele era o tipo de pessoa que lhes dava confiança para contar qualquer coisa.

Eles não poderiam pedir um pai melhor.

— Eu amo vocês! — grita o homem do carro quando já está andando, fazendo os filhos rirem.

Ao vê-lo desaparecer na rua, os dois entram no prédio. Changbin organizou uma festa em seu apartamento, sabendo que isso poderia incomodar seus vizinhos. Mas ele não se importava, afinal, todo o prédio — pelo menos a maior parte — era para solteiros com menos de trinta anos. Achou que não iria incomodar muito.

— Hyunjin está vindo certo? —  Seeun pergunta, enquanto eles caminham por um corredor em direção aos elevadores.

— Sim, acho que já está aqui. Ele me perguntou se você viria.

— Sério? — ela diz animada. Seu irmão assente, rindo de sua reação. — Não me provoque, ou quebrarei minha promessa de não incomodá-lo com Yeseol.

Seungmin ri novamente, desta vez sabendo que ele tem que ter cuidado para não dizer algo estúpido. Seeun pressiona o botão do elevador e, quando chega, os dois sobem. Ela clica no botão para chegar ao oitavo andar.

— Ei, eu quero te falar uma coisa. — Seungmin fala com ele, antes que o tempo de privacidade acabe. — Não beba muito, por favor. Estou contando com sua sanidade para nos levar de volta para casa.

— Nesse caso, e se quem bebe sou eu e não você?

— Não posso permitir isso, você é menor de idade.

— Assim como você, idiota. — afirma Seeun, beliscando sua bochecha enquanto os dois riem.

As portas do elevador se abrem no oitavo andar e os dois descem dele, caminhando alguns passos até chegarem ao apartamento de Changbin. De longe você pode ouvir música, mas não parece ser alta o suficiente para causar desconforto aos vizinhos.

Seungmin bate na porta e ela abre imediatamente. Quem os recebe é um menino da escola e os convida a entrar com um grande sorriso. Os irmãos tiram os paletós e os deixam junto com os outros no cabideiro do corredor.

Hyunjin passa na frente deles e vira de lado para vê-los, ao reconhecê-los nem hesita em se aproximar dos recém-chegados. Ou melhor, aproximando-se de Seeun.

— Olá! — ele a cumprimenta, revelando seu entusiasmo. Ela acena com a mão no ar, sorrindo efusivamente. — Estava esperando por você, venha, venha.

Sem dar tempo a nada, Seeun foi arrastada para a cozinha, onde está apenas Changbin, terminando de pegar as cervejas de um lado da ilha. O dono da casa cumprimenta-os e sai imediatamente, como se quisesse dar-lhes privacidade.

— Você gosta de mojito? — Hwang pergunta, tirando dois copos de plástico do balcão.

— Eu realmente nunca tomei.

— Perfeito, porque vou te dar um pouco do meu mojito feito em casa e garanto que vai virar sua bebida preferida. — diz ele enquanto serve o mojito em um dos copos, localizado em uma poncheira no meio da ilha. Ocupa quase todo o espaço.

𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐇𝐘𝐔𝐍𝐉𝐈𝐍. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora