13.

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Deus... o que ela tinha feito? Ela estragou tudo. Se ela dissesse que era uma piada, ele não acreditaria nela, e se ela fosse honesta, tudo iria para a merda.

— Seeun, por favor me diga que você não está brincando. — insiste Hyunjin.

O álcool está pregando uma peça nela agora, porque sua mente não está pensando com clareza. Ela só sabe que ficou em silêncio por muito tempo e não pode negar o que disse.

— Eu tenho que ir. — é a única coisa que ele consegue dizer, enquanto se levanta de seu lugar para correr para dentro. Felizmente, a porta não foi fechada e ela pode se apressar.

Ela tem que sair de lá, tem que se esconder no subsolo. Ela não pode ver Hyunjin agora, ela estragou tudo. A amizade deles, suas boas vibrações, tudo de bonito que eles formaram nos últimos meses foi arruinado por causa dela e de sua impulsividade.

— Seeun, vamos conversar, por favor. — Hyunjin diz pelas costas dela, tentando se aproximar.

Não. Ela acha que não pode contar nada a ele. Muito menos ela será capaz de lhe dizer a verdade.

Ela passa furtivamente por algumas pessoas, tentando despistar Hyunjin no meio da multidão. Sem nem mesmo se virar, ela continua seu caminho para encontrar Seungmin. Ela tem que ir e infelizmente não pode fazer isso sem ele. Ela se lembra de vê-lo na cozinha, então é para lá que ele está indo.

A velocidade com que ela caminha, misturada com seus oito copos de mojito, a deixa tão tonta que ela se sente em outro lugar. Mesmo assim, deve continuar, porque precisa sair de lá o mais rápido possível.

Chegando na cozinha, ela corre até o irmão, pegando-o pelo pulso para que ele a perceba. Tanto ele quanto Yeseol olham para ela, um pouco assustados em vê-la assim.

— Seungmin, nós temos que ir. — ela se apressa para falar.

— Por que? O que aconteceu? — ele pergunta, pegando-a pelos braços. Ele nunca a tinha visto tão perturbada, então estava preocupado além da medida. — Alguém fez algo com você?

— Não, não, só temos que ir, vamos, por favor. — ela fala desesperadamente. Como está à beira do lágrimas, Seungmin a leva mais a sério.

— Tudo bem, calma, vamos até o final.

Seungmin se despede de Yeseol, se desculpando por ter que sair tão abruptamente. Ela balança a cabeça, entendendo o porquê dele partir tão rapidamente.

Os Kim correm para o corredor, pegam suas jaquetas no cabideiro e saem do apartamento. Mesmo do lado de fora ela não se sente segura, então Seeun corre para o elevador, apertando o botão repetidamente para abrir a porta.

— Ei, ei, acalme-se. — Seungmin pergunta, pegando o braço da garota. — O que aconteceu?

Chorando incontrolavelmente, Seeun se apoia no ombro de seu irmão. Ele a abraça, permitindo que ela desabafe o quanto ela precisa. Mesmo quando o elevador chega, eles permanecem naquela posição.

— Eu disse a verdade a Hyunjin. — ela murmura com dificuldade entre seus soluços e sua embriaguez, o que a faz falar com certa gagueira.

— E o que ele te disse? — Seungmin pergunta, parecendo um pouco mais animado do que ela esperava.

— Ele só queria saber se era verdade, eu estava com muito medo e saí correndo. Não sei por que fiz isso, caramba, sou uma idiota.

— Não, Seeun, você não é idiota. — ele tenta acalmá-la, acariciando seus cabelos. O elevador se abre e os dois saem de lá.

𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐇𝐘𝐔𝐍𝐉𝐈𝐍. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora