16.

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Quando Hyunjin foi para casa na noite anterior, ele e Seeun continuaram conversando sobre mensagens até que ambos foram dormir. Eles nunca imaginaram que poderiam ficar juntos e que seria tão difícil para eles se separarem.

Da mesma forma, quando chegaram à aula naquela manhã, eles se reuniram nos armários para conversar um pouco. Mas eles não iam enganar ninguém, Hyunjin não conseguia parar de beijar Seeun por um segundo. Ele a amava demais, tanto que precisava que o mundo inteiro soubesse.

Foi terrível para ela estar na aula naquele dia. Ela não conseguia parar de pensar em Hyunjin por um único segundo e pelo mesmo motivo recebia vários pedidos de atenção dos professores, pois ela parecia distraída o tempo todo.

Finalmente chegou a hora do almoço e Seeun sentiu um grande alívio, pois ia poder clarear a cabeça antes da última aula do dia. Era biologia, e ela também não queria ser repreendida pelo professor.

Seunnie! — ao ouvir seu nome, ela procura em todos os lugares quem a chama. Jisung e Hannah apontam para a porta, e os três se viram para ver quem era.

Hyunjin está de pé ao lado do quadro. Seeun não hesita em se levantar, depois de pegar o telefone. Ela caminha até o menino e fica na ponta dos pés para beijar sua bochecha. Ele pega a mão dela, convidando-a para almoçar juntos.

— Ah, mas eu não contei pros meninos... — ele murmura, olhando de volta para sua sala enquanto continua no corredor.

— Não se preocupe, basta enviar uma mensagem para eles.

Seeun cumpre a ordem, tirando o telefone do bolso do suéter, anunciando seus planos de almoço para os amigos. Os dois mandam mensagens infinitas de volta, querendo saber o que aconteceu ontem para que agora estejam de mãos dadas. Como toda a sua tarde foi baseada em conversar com Hyunjin, ela se esqueceu completamente de contar a eles, então prometeu atualizá-los assim que voltasse.

Quando ela desliga o telefone, ele olha para cima e pega a mão de Hyunjin novamente. Ela olha para o garoto ao seu lado e ele continua sorrindo, reprimindo a vontade de beijá-la naquele momento.

Ela não tinha notado até agora, mas pelo menos quinze de todas as pessoas naquele corredor mantêm seus olhos fixos neles. Seeun está muito nervosa porque não tem ideia do que eles podem estar pensando sobre o que veem.

Sem mais delongas, os dois chegam ao refeitório, onde os olhares não param. Eles são principalmente de garotas, e elas parecem querer estrangular Seeun quando a veem de mãos dadas com Hwang Hyunjin.

Até este momento, Seeun não lembrava o quão popular ele era entre as garotas da escola. Só em sua sala, seis das doze meninas que ali estavam, manifestaram sentimentos por ele, ela nem queria imaginar como era nas outras turmas.

Ela não gosta mais tanto da ideia de andar de mãos dadas com Hyunjin, então a soltou com a desculpa de querer pegar a bandeja dele. Ele não se opôs, mas sentiu imediatamente que estava longe dela. De qualquer forma, os dois foram até o balcão para encher suas bandejas com o almoço de hoje.

— Mmm... Por que tudo tem tantos vegetais? — Hyunjin murmura melancolicamente. Seeun ri.

Sem mais nada a dizer, quando os dois estão com os pratos cheios, vão para uma mesa vazia. Felizmente, eles o encontram e não hesitam em sentar lá para passar o resto do intervalo juntos.

E claro, sob o olhar dos vários admiradores de Hwang Hyunjin.

[...]

— Você realmente não quer mais? Cenouras são ótimas. — Seeun provocou, tirando a dita comida da bandeja de Hyunjin, enquanto ele faz uma cara de nojo, ele odeia cenouras.

Finalmente, Kim termina de esvaziar a bandeja do menino, rindo enquanto o faz, pois ele não para de olhar para ela. Ele odiava. Não ela, mas o vegetal.

— Você quer que eu os leve? —
Hyunjin propõe, e ela concorda. Sem hesitar, junta as bandejas para ir ao balcão onde as recebiam para serem lavadas.

Nesses poucos segundos de solidão, sua mesa foi preenchida. Jisung e Hannah sentam-se em frente a ela, pedindo apenas com os olhos para que saibam o que está acontecendo.

Seeun cobre o rosto de vergonha, ainda rindo. A verdade é que nem ela tinha certeza do que estava acontecendo, tudo ainda parecia um sonho.

— Ontem conversamos e contamos a verdade um para o outro. — começa ela. — Eu disse ao Hyunjin que gosto dele e ele me confessou que há muito tempo sentia o mesmo por mim, e que já sabia que eu era a pessoa certa atrás das cartas.

Seus dois amigos estão sorrindo, como se não estivessem realmente surpresos com a notícia. Seeun franze a testa ao perceber isso, mas quando está prestes a perguntar o porquê, Hyunjin volta para a mesa, sentando ao lado dela e abraçando sua cintura, querendo bater nele.

Annyeong. — Hwang cumprimenta os dois amigos da garota.

— Podemos dizer a verdade a ela? — Hannah pergunta, virando-se para Hyunjin. Seeun olha para eles, sem entender nada. Ela assente, ainda sorrindo.

— Nós já sabíamos que o jovem aqui gostava de você. — Jisung confessa.

Seeun fica em silêncio, olhando para seus amigos enquanto estreita os olhos. Da mesma forma, ela se vira para ver Hyunjin, sentindo-se atacada por seu sorriso zombeteiro.

— Você se lembra quando estávamos juntos no ano novo? — diz Hannah, Seeun acena com a cabeça. — Quando você nos contou sobre “dizer adeus”, Jisung literalmente disse que ele sentia algo por você, mas você não acreditou nele.

— Isso não conta, eu estava bêbada naquele dia. — reclama Seeun, fazendo o hyunjin rir. — Mas por que eles sabiam?

— Eu disse a eles. — o menino ao lado dela correu para dizer. — Eu queria que eles me ajudassem a te contar a verdade e como fazê-lo.

— Sim, mas não fizemos muito, porque Hyunjin conseguiu agir por conta própria.

Hannah confirma o que Jisung disse acenando com a cabeça, fazendo Seeun rir. Ela não pode acreditar em seus amigos sabiam o tempo todo, até seu irmão sabia também, mas ela era a única pessoa que não queria abrir os olhos e perceber que seus sentimentos foram mútuos o tempo todo.

Mas você não pode reclamar. As coisas correram bem do jeito que tudo aconteceu.

Ele só tem uma pequena dúvida.

— Alguém mais sabia que você gostava de mim? — diz ela então, dirigindo-se ao rapaz que a segura bem pela cintura.

— Se falarmos de pessoas que ambos conhecemos... Felix e Changbin. Ah, e também sua mãe.

— Minha mãe?

— Sim, ela ouviu Seungmin e eu falando sobre o quanto eu gostava de você. — ele confessa entre risos nervosos. — Ela me disse que você gostava de lírios, então graças a isso tive a ideia de fazer aquela pintura para você no Natal.

Os sinais estavam realmente diante dela todo esse tempo?

Os sinais estavam realmente diante dela todo esse tempo?

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𝐃𝐄𝐀𝐑 𝐇𝐘𝐔𝐍𝐉𝐈𝐍. hwang hyunjinOnde histórias criam vida. Descubra agora