6. Mon terá o que merece 👅

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** Vamos lá para o pov mais esperado, da nossa vilã**

Lady Sam

Não é fácil pestanejar uma arma de um lado e um bebê do outro, nunca quis ser uma heroína, é mais fácil ser o vilão do que o mocinho, mas quando eu soube que Mon realmente manteria eterno segredo sobre nosso filho, uma irá se instalou em mim, eu duvidei das minhas certezas, e precisei ver com meus próprios olhos, do que aquela inconsequente seria capaz.

Exigia de si uma coragem muito grande, ter tido um filho meu, mas entretodas Mon foi a mais ousada, e eu sempre tive uma queda por coisas fadadas ao fracasso.

Mas quando eu lhe vi, algo na minha percepção mudou.

Mon havia ganhado curvas e preenchimentos naturais em lugares que eu manejei, seus seios fartos, suas pernas malhadas, e continuava sendo dona de uma beleza exótica, mesmo suja de leite, o que só deixava esplificito a sua maternidade.

E o meu filho.

Benz.

Estava surpresa por ele ser tão lindo, nunca quis ter um filho antes, pois acreditava que através do meu filho iria pagar por todos meus pecados, mas lá estava aquela coisa pequena perfeita e genuína carregando meus traços e os de Mon, uma mistura de ocidentes que formou uma obra de arte.

Eu não podia julga-la por esconde-lo de mim, eu teria lhe convencido de um aborto, pois ter um filho meu, significa ter um alvo constante em suas costas.

Eu não pretendia ficar, mas estar na presença de Mon foi desconcertante, sua nuance de mãe me convidou para conhece-la de novo, pois eu apenas me recordava da antiga Mon que tinha tanto para viver e desfrutar, ao meu lado seu destino seria condenado, ela não faz ideia, mas precisei liberta-la, porém como se fosse obra do destino, estamos ligadas de novo.

Assim como sempre foi com todo mundo que se aproxima de mim.

17 anos atrás.

Meu pai era capitão do exército e ele tinha armas poderosas avaliadas em milhões escondidas em algum lugar do deserto, e isso atraiu todo tipo de gente.

Um belo dia, nós estávamos na nossa mansão jantando e homens do exército invadiram a casa armados e eu assisti meus pais morrerem, foram penerados com tiros bem na minha frente, e quando os seguranças chegaram já era tarde demais, e todo aquele exército de homens, armas, mansões, dinheiro, ficou nas mãos trêmulas de uma jovem de 17 anos.

Daquele dia em diante eu só conseguia pensar em vingança, eu sabia que se não matasse eu morreria.

Hoje entendo que eu descontei em inocentes a minha revolta, movi guerras, patrocinando batalhas armadas na fronteira, e me vi envolvida em informações governamentais infiltrada na rede suja do país, mas fiz tudo isso por que não tenho tanto amor a minha vida, sou sim uma suicida de carteirinha, mas agora encarando o pequeno ser que se denomina meu filho, carregando meus traços, eu sinto uma estranha sensação de pertencimento, como se eu devesse proteger aquela coisinha pequena em meus braços, a maternidade me sungou o oxigênio, mas coisas horríveis aconteciam lá fora e se moviam em minha direção.

Uma ilustração ilusório se passou pela minha cabeça rapidamente, imaginei vivendo uma vida calida e trivial com meu filho e esposa em uma cidade calma, onde ninguém possa nos achar, nem mesmo o medo de ser atacada durante a madrugada, mas a quem estou tentando enganar ? Eu não nasci para ter este tipo de vida.

Mas eu sou assim, uma constante oscilação, num dia penso uma coisa, no outro penso outra.

04:00

彡[ᴇꜱᴘᴏꜱᴀ ᴅᴇ ᴏᴜᴛᴏɴᴏ]彡G&P 🦋 ( 𝐀𝐧𝐨𝐬 𝟖𝟎 / 𝐟𝐚𝐭𝐨𝐬 𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬 )Onde histórias criam vida. Descubra agora