Estava tão empolgada com o livro, mas, infelizmente, houveram contratempos que realmente me impossibilitaram de prosseguir. Cursinhos a ter que se fazer, a preparação pra facul do ano que vem (na verdade esse ano, 2024, já que demorei a reescrever esse rascunho.), e, não menos importante, o meu trabalho de praticamente o dia todo. Hoje decidi escrever porque eu necessitava de algum tipo de lazer, ao menos algo que, há poucos anos atrás, me trouxesse a paz e despreocupação que eu tanto amava.
Capítulo escrito com amor ❤️ Prometo que em breve revisarei erros de ortografia.
Boa leitura. ❤️
Aviso: Narração em primeira pessoa (S/n)
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Imaginar que faria um frio de trincar os dentes não era algo que eu pretendia...
Eu me arrependo pra caramba de não ter, no mínimo, consultado alguma notícia do tempo no Google e, pra piorar, a senhora Ha Yoon ligou o bendito do ar condicionado do carro.
Sério, fazendo dezenove graus celsius lá fora e ela vai e me apronta uma dessas?
— S-Senhora Ha Y-Yoon...— Caguei se essa minha pré encenação iria soar ridícula para ela, mas eu preciso deixar claro que minha pessoa está virando um geladinho humano.
Juro pela minha vida que não é um modo de expressão, quem me chupasse comprovaria.
— Cruz credo! Que tremedeira repentina é essa, garota!?— Eu praticamente me senti como uma aberração por ver ela tentando se afastar com uma expressão bisonha explícita.
— Desliga o ar-condicionado?
"Tá frio pra cacete" seria meu complemento, mas, para não abusar, assim está razoável.
— Mas nem 'tá tão frio-
— Dezenove, dona Ha Yoon...
Meus olhos fixaram nos dela, ligeiramente ela entendeu que, mesmo estando aqui há uma boa quantidade de tempo, eu ainda não estava totalmente habituada com o clima local.
— Okay...
A mão da mais velha se guiou até o painel e lá desligou o ar-condicionado, estabelecendo um novo clima estranho, mas não desconfortável ao que parecia. Minha pele dava leves sinais de arrepios com a troca de temperatura que mudava lentamente.
Foi uma viagem maravilhosa, apenas para variar. Dona Ha Yoon conversava e sempre tinha boas brincadeiras que perdurariam para viagens de meses, se capaz. Não querendo ser tão apressada, eu juro que até contaria com mais detalhes sobre esta jornada, mas prefiro não ser ambígua. Nós chegamos finalmente na tão aclamada capital deste país. Para as amantes da cultura coreana, até que era parecido ao que víamos em pelas tais novelas, ou Doramas se preferir, mas, como não sou de me ludibriar, sei que aqui não é um morango como pintam para o exterior.
Dona Ha andou mais alguns poucos quilômetros dentro da cidade até encontrar o endereço em que o GPS apontava. Era um bairro simples, não era pobre, mas também não chegava ao mediano. Era apenas modesto.
As portas do carro destravaram e eu pude sair. Junto a mim, a mulher me ajudou a descarregar as bagagens e, depois do trabalho todo, andou até a porta, enquanto eu esperava perto das bagagens. Me olhando de relance enquanto sorria de jeito nervoso, ela se aproximou e apertou a campainha.
A primeira vista, ninguém respondeu, então ela mais uma vez tocou.
Nada.
Insistente, ela mais uma vez pressionou seu polegar naquele botão e olhou para mim dando de ombros com uma feição de estranheza.
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Sempre Foi Você - Imagine Lookism - Park Hyung Suk
Fiksi PenggemarAmbos contavam seus primeiros anos juntos e assim se lembravam paralelamente de como tudo sucedeu minimamente para estarem onde estão hoje. Park Hyung Suk, não se via junto a mais ninguém senão sua amada ao seu lado por toda sua vida. Ele a possui...