Han Jisung é mandado para um internato pois sua família está passando por dificuldades financeiras.
Lee Minho é mais que o filho da diretora, é o alfa que todos temem por não saberem quase nada sobre ele.
Ou,
Onde Han Jisung se apaixona pelo únic...
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Han Jisung
Faz uns vinte e cinco minutos que estou na aula de história. Contei a Jeongin sobre o que aconteceu e ele prometeu não sair do meu lado.
Mas mesmo que ele estivesse comigo todo o tempo não iria adiantar muito, somos ômegas, não podemos contra os alfas e alguns de nós nem com os betas.
É engraçado estar em um colégio onde alfas, betas e ômegas tenham que conviver. No meu antigo colégio era tudo estritamente separado, você só era uma exceção se tivesse a mordida.
A mordida é considerada muito importante. Casamentos não são nada perto de uma mordida de alfa, se você a tem não pode apagá-la, é algo permanente, a não ser que o ômega esteja insatisfeito, se estiver, a marca some.
Jeongin batucava na mesa incessantemente e eu já estava ficando nervoso com o barulho. Quando me virei para reclamar senti estar sendo observado.
Olhei para o lado e lá estava os olhos intensos vidrados em mim.
Lee Minho.
O olhei de volta na intenção de fazê-lo desviar mas ele não o fez. Virei para frente um pouco desconfortável e tentei prestar atenção na aula, mas ainda sentia seus olhos em mim.
Me irritei e passei a encará-lo também, o mesmo riu provavelmente por eu estar vermelho de raiva e com uma expressão nada satisfeita.
Virei para frente passando a batucar a mesa também. A cadeira do meu lado estava vazia mas logo foi ocupada por alguém. Eu nem precisei levantar meu olhar para saber quem era.
— Espero que não fique irritado por eu estar ao seu lado. — Ouvi uma voz rouca perto do meu ouvido e levei um leve susto por conta da aproximação repentina.
Minho riu abertamente da minha reação e eu tentei colocar uma distância entre nós dois.
— Você me assustou! Já que está aqui... Pode me explicar porque estava me olhando tanto? — Me atrevi.
— Não posso te olhar? Eu não mordo.
— Mas quase arranca pedaço. — Ele riu e eu acabei rindo também.
— Então, menino Jisung... — Deu um sorriso de lado e se recostou na cadeira. — Vejo que não tem um alfa. — Analisou meu pescoço.
— Não, não tenho.
— Namorado?
— Não.
— Namorada?
— Não.
— Marido, esposa, noivo, ou alguém? — Bufei e arqueei uma sobrancelha em sua direção.
— Não! Dá para você ficar quieto? — Assentiu enquanto mantinha um sorriso satisfeito no rosto.
Senti seu braço rodear meus ombros e estreitei os olhos em sua direção.
— Okay, o que você está fazendo?
— Nada. — Deu de ombros e riu.
— Então vá fazer nada sem encostar em mim. — Tirei seu braço dos meus ombros e me remexi desconfortável
