Han Jisung é mandado para um internato pois sua família está passando por dificuldades financeiras.
Lee Minho é mais que o filho da diretora, é o alfa que todos temem por não saberem quase nada sobre ele.
Ou,
Onde Han Jisung se apaixona pelo únic...
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Han Jisung
- Merda! - Resmunguei quando senti água em contato com o meu rosto. - Qual é o seu problema?
- Nós vamos ao médico. Acho melhor você se vestir ou eu vou te levar assim. - Minho se levantou da cama e passou uma blusa pelos braços.
- Mas eu estou bem. Acho que minha pressão caiu e...
- Eu não perguntei se você quer ir, eu estou afirmando que vamos. Você vai querendo ou não. Então acho melhor se apressar. - Disse com certa rispidez.
- Agora eu que não estou te entendendo. Eu já lhe disse que estou bem, eu não preciso de um médico, talvez tenha seja fome. Minha pressão sempre cai quando eu não me alimento, é algo normal. Eu não entendo porque está tão agitado. Dá para parar de correr pelo quarto?
- Não é, Jisung. Nada disso tem a ver com fome ou pressão. - Me encarou de forma dura. - Vamos logo! - Me entregou uma calça e uma blusa.
- Posso, pelo menos, tomar um banho antes?
- Não, eu preciso tirar essa dúvida logo ou eu vou enlouquecer. - O encarei confuso e logo depois olhei para Lucy que observava tudo com um sorriso irritante no rosto.
- Tudo bem, eu vou me vestir. - Encarei Lucy. - Licença? - Suspendi uma sobrancelha.
- Nada que você tem aí me interessa, Jisung. - Revirou os olhos e saiu pela porta.
- Minho, por favor, me diz o que está acontecendo! Você está agitado, nem consegue abotoar a calça direito. - Franzi o cenho.
- Olhe ao redor do quarto. - Abriu o braços e eu fiz o que me mandou. - Você consegue enxergar algum preservativo? - Estreitei os olhos. - Você está vendo algum? - Ralhou e eu senti um bolo se formar na minha garganta.
- Eu não estou entendendo muito bem. O que você quer dizer com isso?
- Você toma algum tipo de contraceptivo? - Perguntou dessa vez em um tom baixo.
Ele acha que...?
Não, com toda certeza não.
Isso não pode acontecer.
- Não, mas eu não posso estar grávido. Vai ver nós usamos e esquecemos.
- Não está no lixo, não está no chão, não está no banheiro, não está em lugar nenhum. Eu revirei esse quarto todo e não achei nenhuma embalagem. - Passou as mãos pelo rosto. - Você entende o que eu quero dizer? Entende a gravidade disso? Não tem! Você sabe o que significa? Que não usamos!
- Isso não pode ser verdade. Tem que estar em algum lugar ou... - Deixei um soluço escapar por minha boca. - Não pode ser verdade. - Senti meus olhos arderem e minha garganta fechar. - Eu não posso ter um filho seu.
- E eu não posso estragar a minha vida. Não podemos ter esse filho. Eu não tenho como arcar com isso agora. Seriam três vidas arruinadas. A sua, a minha e a dele. - O fuzilei com os olhos. - Eu não estou conseguindo pensar direito, Jisung. Apenas... - Suspirou cansado. - Coloque essas roupas e vamos. - Assenti e comecei a me vestir com pressa.
...
- Minho... - O chamei em um tom baixo.
Ele estava com o olhar fixo na estrada e estava em completo silêncio desde que saímos do internato.
Eu simplesmente não sei o que pensar. Estava tudo tão bem, a mordida eu ainda tinha uma esperança que sumisse, mas um filho? Isso muda tudo. Não vou poder esconder isso da minha família e nem mesmo Minho.
Eu entendo que ele está praticamente surtando, mas eu também estou. Ele não precisava me tratar daquele jeito, nem temos certeza sobre isso.
