Han Jisung é mandado para um internato pois sua família está passando por dificuldades financeiras.
Lee Minho é mais que o filho da diretora, é o alfa que todos temem por não saberem quase nada sobre ele.
Ou,
Onde Han Jisung se apaixona pelo únic...
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- Oh, meu deus! - Ouvi alguém e me afastei bruscamente de Minho. - Quem diria que o alfa Lee Minho seria laçado.
- Calado, Changbin! - Minho demorou o olhar em mim e se levantou. - O que vocês querem aqui? - Perguntou ao tal Changbin e uma garota.
- Queríamos saber quem era o ômega no cio e viemos também porque sua mãe quer saber se a marca no pescoço dele é uma mordida de alfa ou ela está ficando completamente louca. Mas você nunca marcaria alguém desta... - Puxei a camisa do Minho para o lado expondo a marca para que ela visse. - É verdade! Ai, minha nossa! Minho, você o marcou de verdade! - A mulher se desesperou e eu vi Minho suspirar cansado.
- Sim, corram e contem para ela.
- Você sabe que eu não contaria, mas... Isso está feio! - Changbin fez careta e se aproximou para tocar no local.
- Não mexe nele! - Minho deu um tapa na mão do mesmo.
- Okay... - Se sentou na cama. - O que você vai fazer? Isso não pode ficar assim.
- Nada.
- Como assim "nada"? Você o marcou! Lembre-se que você tem três motivos para se preocupar. O primeiro é a sua família, o segundo é que você marcou um ômega qualquer...
- Como é? - Perguntei indignado e Minho rosnou.
- Não é um qualquer. Pare de falar, Changbin! - O mesmo levantou os braços em sinal de rendição.
- Okay, me desculpe. - Sorriu para mim e eu cruzei os braços e empinei o nariz. - Ômega marrento esse, ein? - Estreitei os olhos.
- Chega! Eu não quero falar sobre isso agora. Apenas temos que manter Jisung longe da minha família e em um mês isso irá sumir.
Ou não...
- Tá e como faremos isso?
- Disse a minha mãe que o Jisung está se sentindo fraco e não irá assistir aula.
- Okay, mas e você? A marca ainda é recente, não podem se separar ou não vai cicatrizar, e também irão sentir falta da aproximação. - Eu comecei a rir atraindo os olhares confusos.
- Eu? Sentir falta? Dele?
- Querendo ou não vai ser dolorido se vocês se separarem por muito tempo. Ainda está recente e seu corpo vai começar a pesar. Não depende de você, é a natureza! - Changbin explicou fazendo um sinal com as mãos.
- A ciência na verdade. - O corrigi.
- Tanto faz. - Revirou os olhos.
- De qualquer modo, eu disse que cuidaria dele então também fui dispensado.
- Pelo menos teremos tempo para pensar com calma. Foi anunciado esses dias que não teremos aulas por um longo tempo. - Changbin disse.
- E por que? - Perguntei.
- Intoxicação alimentar. - Fiz careta. - Parece que todos os professores e a maioria dos alunos que comeram a comida da sua irmã no começo da semana estão passando mal. - Changbin disse diretamente para Minho.
- Minha irmã cozinhou? E por que deixaram isso acontecer?
- A cozinheira teve que ir no enterro da irmã então ela se ofereceu para cozinhar. - Deu de ombros.
- A Lucy? - Perguntei.
- Não, a Gemma! - A garota que até então estava calada se pronunciou.
- Não sabia que tinha mais de uma irmã.
- Bem, a Gemma é minha irmã de sangue e a Lucy não. - Deu de ombros. - Tenho certeza que não foi a intenção dela. Ela deveria estar querendo ajudar mas não deu certo. - Riu.
- Ainda bem que eu já sei que ela não cozinha bem, imagina se eu passo mal? - Changbin riu.
- E vocês nem precisaram comer a comida dela, já que estavam bem servidos aqui. - A garota sorriu maliciosa.
