Han Jisung é mandado para um internato pois sua família está passando por dificuldades financeiras.
Lee Minho é mais que o filho da diretora, é o alfa que todos temem por não saberem quase nada sobre ele.
Ou,
Onde Han Jisung se apaixona pelo únic...
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— Como? — Bang Chan perguntou parecendo incrédulo.
— Não vou contar para a diretora. Não tenho nada a ver com isso e não quero arranjar mais problemas. E eu tenho quase certeza que a diretora já me odeia. — Saí andando de volta para o meu quarto.
...
Um mês se passou e eu quase comemorei por ter conseguido desviar, na maioria das vezes, de Lucy, Minho e Bang Chan.
Lucy ainda me olhava torto de longe, Bang Chan ainda me dirigia olhares carregados de decepção e Minho ainda tentava puxar assunto comigo a todo instante, mas eu até que estava conseguindo manter minha sanidade.
Minho conseguia ser um alfa legal de se conversar, mas somente quando estava sozinho.
Nesse meio tempo eu consegui observar algumas coisas interessantes. Aparentemente, Minho estar sendo legal comigo é algo estranho para todo mundo. Todos pensam que a qualquer momento ele pode me matar ou algo assim.
O que é obviamente um exagero.
Eu acho que ele só não bate bem da cabeça. É o tipo de pessoa para se admirar de longe porque de perto só traz confusão.
E essa confusão se chama Lucy.
— Jisung? — Ouvi a voz de Minho e acelerei os passos. — Volte aqui! — Voltou a falar mas agora usando a autoridade alfa.
— O que você quer? E dá para parar de usar essa voz? — Fui rude quando tive que parar de andar.
— Eu quero apenas conversar com você. — Estreitei os olhos em sua direção e suspirei.
— Não quero conversar com você. Por que você não entende isso? Está estragando minha oportunidade de fazer amizades aqui. Você invadiu meu quarto, ficou me encarando, me roubou um selinho, sua irmã me ameaçou, Bang Chan, Josh e Jeongin estão chateados porque eu não quis falar para a diretora o que você fez com eles... Eu já ajudei você uma vez, pensei que estaríamos quites. Por que não estamos?
— Eu... — Coçou a nuca e suspirou parecendo derrotado. — Me desculpe! — Ouvimos um barulho de foto sendo tirada.
Mas o que?
Vi o que parecia uma garota correr entre os corredores e corri atrás.
Uma das amigas da Lucy.
— O que você estava fazendo? — Perguntei ofegante pela breve corrida.
— Apenas tirando uma foto minha. É proíbido? — Perguntou debilmente e neguei com a cabeça.
— Conta outra. — Revirei os olhos. — Lucy te pediu isso?
— Do que você está falando? — Tirei seu celular em um movimento rápido e lá estava uma foto minha e do Minho conversando.
— Disto! — Apontei para a foto.
— Não te devo explicações. — Empinou o nariz e tentou tirar o celular da minha mão.
— O que está acontecendo? — Olhei para Minho e a garota pegou o celular da minha mão e saiu correndo.
— Droga! — Cruzei os braços. — Aquela garota tinha tirado foto da gente. — Me virei com a intenção de ver em que direção a mesma havia seguido.
— E o que tem? — Me virei incrédulo em direção a ele.
— Como assim o que tem? Ela tira uma foto nossa, assim, do nada, e é normal? — Ele deu de ombros. — Fala sério, eu não mereço isso! Isso aqui é um manicômio! Estou só a um mês aqui e já estou enlouquecendo! — Saí pisando com força no chão.
— Jisung! — Minho gritou assim que eu bati contra alguém e caí.
Pedro.
...
Lee Minho
— Me desculpe! — O inspetor pediu enquanto ajudava Jisung a levantar.
— Está tudo bem? — Perguntei para o mesmo e o inspetor me olhou parecendo desconfiado.
— Já para a sua sala, senhor Lee! — O encarei como se ele tivesse dito algum absurdo. — Não adianta fazer esta cara para mim. Eu sou o inspetor e estou mandando você ir para a sua aula. Não importa se sua mãe é a diretora, ela me paga para ter certeza que todos estão frequentando as aulas e não passeando pelo corredor. E é o que está fazendo agora, você perdeu vinte minutos da sua aula de matemática.
— Sabe que como inspetor você não tem muita autoridade aqui, não sabe? E que se eu quiser posso solicitar que vá para outro colégio? — Arqueei uma sobrancelha para o inspetor esperando que ele se retratasse.
— Você é apenas um aluno qualquer aqui, como todos os outros. Acredito que sua mãe não vai me demitir só porque o filho dela ficou insatisfeito por ser contrariado. Agora, seja um pouco mais educado e vá para a sua aula antes que eu te notifique. Senhora Palvis iria adorar um aluno de detenção fazendo um trabalho de vinte folhas. — Sorriu desafiador. — Eu sou o inspetor daqui, não você.
— Eu vi você dando em cima de algumas alunas, tenho certeza que não vai ficar por aqui muito tempo. Além disso, você pode ser o inspetor mas não é dono. Tenho certeza que o conselho vai adorar saber que você nos importuna. — Cruzei os braços e dei um sorriso sacana.
