Lodge:
Fazia exatamente duas semanas que não via Cheryl e nesse tempo foram feitas queixas de desaparecimento da garota.
A mais falada era a Cheryl e eu estava a um passo do surto, era tipo eu ficava sabendo como ela estava ou ficava sabendo como ela estava.
Eu pedi a Jason mas ele não sabia, apareci até mesmo em Torn-Hill para saber da boca de Penélope se ela estava em casa isolada, mas ela também não sabia.
Ninguém sabia do paradeiro da Cheryl e o pior foi que estavamos meio brigadas ainda, o jeito que ela ficou foi tão irritada que eu tinha medo que ela tenha matado alguém e fugido para bem longe, mas vasculharam tudo de Riverdale e as cidades próximas e não acharam nada além do normal, ou seja, nada de mortes.
"E nem da Cheryl"
A única pessoa que me resta é a prima dela. Uma tal de Elizabeth Cooper, loira, olhos claros, vampira, tem atividade extracurricular no jornal da escola, riquinha, mimada pelo pai. Pelo menos foi o que eu descobri, agora só falta achar ela na escola inteira.
E foi dito e feito foi eu virar para trás após deixar meus livros e ela estava atrás de mim como se fosse um obsessor.
- Me magoa saber que você pensa isso de mim, mimada pelo pai? E obsessor? isso foi bem rude.- ela fala segurando livros com os olhos tristes.
"Merda!"
- Desculpa Elizabeth, foi o que as vozes dos corredores disseram, e obsessor foi apenas um exemplo, desculpe se pareceu rude- falei rápido nervosa e me sentindo culpada por ter magoado ela, mas logo parei.
- Ouve pensamentos?- perguntei surpresa, ela concordou com a cabeça e sorri largo.
- Isso é incrível!!!- falei e ela sorriu também.
-olha eu queria algo sobre a- ela bota a mão por cima da minha boca olhando para os lados.
- Ela não quer que saibam onde ela está. Então não fale. Eu sei o que você quer- ela falou cautelosa e sussurrando quase não escuto.
- certo... pode me levar até ela? Eu preciso Betty, ela é minha melhor amiga desde pequenas, por favor!!- falei perto dela estava algo.......não sei, ela estava com suas mãos em meus ombros, minhas costas batiam em meu armário e nossas respirações batiam uma contra a outra.
Ela concorda com a cabeça e dou um sorriso largo e abraço a mulher gelada de forma forte.
-Calma ai Veronica- ela fala risonha mais ainda tinha seus braços em volta da minha cintura e fazia um carinho que minha adrenalina subia espontaneamente.
Nos afastamos assim que vimos que estava começando a ficar estranho os minutos incriveis no abraço.
-Vou te levar assim que a aula acabar- ela fala faz um carinho bom em meu braço e vai para sua sala.
Suspiro forte, maldita pele fria que me queima!
Não posso discodar ela é incrível, sabe conversar, sua aura é limpa como uma clareira.
E vamos combinar quem não gosta de alguém que tenha uma mente brilhante e educada como a dela parece ser?
Chacoalho a cabeça e vou para a maldita aula de anatômia.
[...]
O sinal toca alto em minha sala e logo todos levantam rápido, pegando seus livros de formas agressivas e apressadas.
Logo vejo um vulto loiro, e olho para porta era Betty que entra com um sorriso ingênuo e incrivelmente bonito acenando um "oizinho"
"Ela é fofa..."
- Tenho medo de você ouvir tudo o que penso, acho que terei que começar tomar verbena- falo e ela sorri.
- isso te daria um grande ataque de alergia Bruxinha- ela diz me fazendo ficar surpresa. Ela sabe!
- Adoro a vivência de Bruxas Veronica- ela diz e sorri pegando minha caneta e entregando em minha mão.
- Vamos? Estou com saudades- digo e ela sorri torto.
- O que foi?- ela nega, provavelmente ela não pode falar agora.
- Vamos precisar passar no açougue se não quiser virar comida de Loba - ela fala o que me deixa tensa.
- Ela não está se alimentando Betty?- pergunto com uma sensação ruim.
- ela odeia coelho e javali- ela diz risonha e a acompanho.
- Entendi, bom por favor vamos, me diga onde é e eu dirijo- eu falo e ela concorda.
Entramos no carro e realmente passamos em um açougue e Betty comprou vinte quilos de carne de ovelha.
"Sua loba tradicionalista nada tradicional!"
- vou falar pra ela que chamou ela de loba dos contos de fadas, ela vai te odiar- sorri ao ouvir sua voz irônica.
- Ela não tem a opção de me odiar, me deixou preocupada por duas semanas- cruze os braços ja que quem dirigia agora era betty e era extremamente longe de Riverdale onde Cheryl estava.
- Nunca irão achar ela Veronica, uma Buxa fez um lugar apena pra ela quando era menor, ninguém acha a não ser que saiba como atravessar uma pedra mágica- ela fala e eu olho pra ela confusa.
- Deixa.... você vai ver- ela olha rapidamente para mim e volta seu olhar atento na estrada, minha mãe me mandou mensagens e continuava me ligando, até eu desligar o celular.
-Sua mãe esta preocupada- ela fala e reviro os olhos.
- Minha mãe brigou comigo, ela quer uma guerra- falei e ela sorriu.
- Por que ela brigou com você?- perguntou.
- Parou de escutar meus pensamentos?- perguntei e ela sorriu de novo.
- Sim senhorita, agora diga- falou e dei uma risadinha com a voz estranha que ela fez.
- Bom, ela quer que eu siga com o trabalho dela, ela é tipo uma bruxa curandeira, e eu quero ser uma que faz feitiços, aventureira e não que fica trancada em um tipo de consultório médico, chega a ser ridículo- falei raivosa e ela riu.
- Tudo bem, você tentou explicar isso pra ela?- olho pra ela e ela ja sabe a resposta.
- Tente falar o porque não quer seguir o ramo dela e pronto se ela não entender você pode começar a guerra- falou brincando.
Ela para meu carro no acostamento do lado da Floresta Escura. Cheio de pinheiros e muita mas muita névoa, não se enxergava nada de fora para dentro e acredito que nem de dentro para fora......
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Selvagens
LobisomemFilha de umas das famílias mais ricas e fortes. Cheryl Marjorie Blossom uma jovem alfa de 17 anos se vê obrigada a sempre seguir as regras, e uma delas é se casar com a herdeira de outra alcatéia, mesmo contra sua vontade. e se ela quebrar essa regr...