Nesta autobiografia de viagem (esse gênero existe?kkk), conto a vocês um pouco do que eu vivi na Cidade do Cabo e Johanesburgo em março/abril de 2023. Cheguei ao país para estudar inglês por um mês, mas vivi histórias simples, porém que me trouxeram...
Venho me questionando recentemente sobre o ir e ver. Na verdade, é um questionamento que surgiu muito do fato de eu estar viciada na música Let me touch you de Kirk Franklin, em que o autor diz que quer tocar em Jesus para ver se ele é real. Eu acho que fazer essa oração para mim é muito assustadora, pois ela me dá uma missão difícil: ir e ver.
Quando Natanael pergunta a Felipe se existe algo bom em Nazaré, ele o responde: "vem e vê.". Acho que a primeira vez que isso se aplicou tão fortemente na minha vida foi quando cheguei a África do Sul. Na verdade, sejamos justos: quando fiz minha conexão em Angola, rs. Mas, antes que essa introdução as minhas memórias se tornem uma pregação (tava quase, né?), quero dizer que ter ido e visto com os meus olhos valeu muito a pena.
Não vivi enormes coisas. Não pulei de Bungee Jump, não escalei nenhuma montanha ou fiz trilha, nem a um safari eu fui. Mas eu vivi, viu? Foram os pequenos momentos que foram muito significativos. Ver mulheres negras sendo amadas, não contar mais o número de pessoas negras nos lugares (porque na maioria dos lugares tinham mais pessoas negras do que um restaurante de esquina em Pinheiros), não ter medo de andar em shopping e entrar em lojas de grife, sentar em um restaurante e ser bem atendida, estar em um país que você é uma pessoa bonita, ouvir línguas ancestrais sendo faladas por crianças, sair na rua pela manhã e ver uma montanha que parece proteger você onde quer que esteja.
Eu fui, eu vi. Eu senti.
A África do Sul me deu coragem para repetir esta ação. De ir e ver. Acho que vou levar este lema pra toda vida. E assim como Jesus abençoou a fé de Natanael, quero que Ele me dê forças para voltar e ver o que ainda preciso.
Sejam todos bem-vindos as minhas memórias de viagem.
Nascemos aqui. Mas o nosso coração o nosso coração pertence ao outro lado do Atlântico.
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Deserto da Namíbia visto da minha janela do avião
Aviso: este é um registro das minhas memórias de viagem a África do Sul, em março de 2023. Se você gostou do conteúdo e quer apoiar meus escritos, fique a vontade para me dar um feedback em uma das minhas redes sociais.