Capítulo 4 - Matheus

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Notas do Autor

Se envolveu com a pessoa errada Sr. Campbell hahahahah

"Boa leitura!!

   Desliguei o chuveiro. Já era o quinto banho gelado que eu estava tomando depois de sair do quarto da Srta. Lindsay. A cada banho me lembrava do quão macia ela é, e também pensa melhor no que havia feito.
   Me joguei na cama, ainda molhado. Aquela mulher me provou o dia inteiro, e quando chega no hotel me dá um tapa na cara. Tem como ser mais excitante?
   Não acredito que fiz Ayla gozar para mim, não acredito que eu gozei tão rápido. Eu não poderia ficar ali nem mais um segundo. Ela iria me deixar em carne viva.
   Gemi de frustração, eu estava ficando duro de novo pela milésima vez naquela noite!
   Me levantei e fui para mais uma sessão de punheta e banho gelado.
   ~ 
   Entrei no prédio da Campbell acabado. Não dormi a noite inteira e não tive coragem de bater à sua porta hoje de manhã. Quando passei pela recepção o que eu mais queria era voltar para o hotel e acordar a Srta. Lindsay. Talvez uma rapidinha iria melhorar meu humor. Mas eu não sabia como estava o humor dela.
   Provavelmente ela estaria dormindo agora, ou então furiosa querendo me estapear mais uma vez. Talvez estivesse ficando louca por ter transado com o chefe. ou então estaria nua em sua enorme cama, se tocando enquanto lembrava da noite anterior. Merda, estou duro de novo.
   - Matheus! - Fabrício entrou em meu campo de visão no último andar. A última coisa que queria era ver o cara que comeu a Srta. Lindsay com os olhos ontem a reunião inteira. - Onde está Ayla?
   Apertei sua mão estendida, sem sorrir.
   - A Srta. Lindsay, não estava passando muito bem hoje de manhã e então ficou no hotel.
   - Puxa vida, mandarei uma mensagem para ela depois - alisou o terno meia boca que usava. - Sua sala está preparada, sei que seu voo para Vegas sai daqui três horas, mas é preciso que revise algumas coisas antes de sair.
   Concordei com a cabeça e segui em direção a enorme sala que meu pai ocupava quando vinha para cá. Avisei a moça da recepção que não gostaria de ser incomodado e fechei a enorme porta de vidro fumê.
   Me joguei na cadeira pegando o primeiro pacote de documentos. Estava difícil de me concentrar com a imagem da Srta Lindsay gozando para mim. Contas para serem gerenciadas da WF Shipping Company, ok. Lançamento da nova empresa de arquitetura de Victoria Hell, ok. Compra da Campbell Airlnes, ok. Revisão da campanha de...
   - Sr Campbell - ouvi uma voz da recepcionista no telefone, bufei irritado, será possível que ninguém é capaz de obedecer uma vez? - Sua secretária insiste em subir mesmo o senhor não aceitando ninguém.
   Merda. Ayla está aqui. Impossível, era para ela estar dormindo agora.
   - Deixe-a entrar - falei no telefone.
   Exatamente agora que eu consegui me acalmar, Ayla chega. 
   Já não consegui mais prestar atenção nos documentos, porque ela estaria vindo para cá? Seu trabalho agora se resume apenas em Vegas! 
    Talvez ela queira uma segunda rodada tanto quanto você, seu babaca. Realmente não. Srta Durante não faz o tipo de mendigar atenção, ela faz as pessoas quererem atenção.
   Ouvi sua risada no corredor. Merda. Minha raiva por ela já estava crescendo. Como poderia me afetar mesmo não estando presente? Passos se aproximaram pela porta. E então parou.
   Não ouvi mais nada, apenas um baixo tom de conversa. Esperei pela porta ser aberta e ela não abriu, dez minutos havia se passado, eu estava considerando ir eu mesmo abrir a porta quando a maçaneta girou.
   - Matheus - Fabrício colocou a cabeça para dentro da sala, minha cara não deve ter sido muito boa pois ele foi logo se desculpando. - Desculpe, sei que tem muito trabalho, mas como ainda resta duas horas para o avião sair eu gostaria de levar a Srta Lindsay para conhecer todo o prédio.
   Não, seu idiota, você não pode leva-la, alias não converse com ela, e tire suas mãos dela também.
   - Faça o que Ayla desejar - respondi.
   Ele sorriu agradecido e fechou a porta. 
   Matheus Campbell desde quando você age como um garoto de doze anos? Desde quando comi a secretária noite passada. Fala sério, você odeia esta mulher, e ela te odeia também! Porém tem um gosto muito bom.
   Bati na mesa frustrado de novo. Porra.
   Os minutos foram passando e eu já estava a meia hora olhando o mesmo ponto final do documento, podia ouvir o som do relógio de ponteiro da sala a frente e senti raiva dele também. Joguei a papelada na mesa, se fosse preciso eles me mandariam um e-mail depois, enfiei a mão no bolso e tirei o que sobrou da calcinha da Srta Lindsay.
   Era vermelha, tinha um babado bastante meigo envolta da cintura, a frente meio transparente e o resto não saberia dizer. Pela milésima vez, levei a calcinha até o nariz. Quem me visse pensaria que tenho 16 anos, e não 27. Queria jogar aquela peça no lixo, junto com toda as lembranças de ontem, mas eu não conseguia. E cada vez que eu tentava acabava batendo uma.
   Voltei a calcinha no bolso e debrucei sobre a mesa, estava cansado, morrendo de sono, varei a noite revesando entra o banheiro, a porta do quarto dela e minha cama.
   Talvez tenha cochilado, pois não ouvi a porta ser aberta e pulei quando ouvi alguém pigarrear. Demorou um pouco para meus olhos focarem na pessoa a minha frente, e me arrependi instantaneamente. 
   Era ela, me encarava séria, seu cabelo estava solto caindo como cascata pelos ombros e o reflexo do sol fazia ele ficar num tom violeta muito lindo. Seu óculos quadrado estava um pouco abaixo do nível dos olhos, a boca num vermelho escuro que senti a enorme vontade de borrar, ela quase nunca usava batom. Estava com uma camisa branca com as mangas arregaçadas e uma calça social boca de sino vermelho sangue. Me senti intimidado quando voltei a olhar nos olhos. Ela definitivamente não parecia a Ayla que gozou pra mim ontem. Ela não parecia nem minha secretária. É como se ela fosse a chefe aqui.
   - Nosso voo sai em meia hora, Sr Campbell.
   Sua voz fez meu corpo inteiro despertar, principalmente uma certa região.
   - Eu recomendo que durma a noite para não dormir em serviço, seu pai não iria gostar. - ela parecia uma mãe ralhando com o filho cabeça dura, e seu olhar me desafiava a responder.
   - Eu teria tido uma noite de sono ótima se não respondesse tanto, Srta Lindsay - falei coçando os olhos e me levantando. 
   Quando olhei para os seus pés quase me sentei de novo, prendi um gemido de tortura, ela estava com aqueles saltos novamente, os mesmos que usou quando gozou pra mim.
   - Infelizmente isto não está em discussão - ela continuou com seu olhar sério. Minha calça está me incomodando. - As passagens estão compradas, irá junto comigo ou prefere ir depois?
   - Um instante e já estou descendo. 
   Ela não disse mais nada, apenas se virou e saiu rebolando sua bunda grande. Não vi marca de calcinha, nem mesmo fio dental e reprimi mais um gemido ao suspeitar que ela estava sem.
   Depois de cinco minutos acalmando meus nervos consegui sair da sala, fiquei determinado em lhe odiar muito nesses três dias em Vegas.
   Quando saí do prédio a enorme limusine preta já me esperava.andei confiante até o carro e o motorista ao lado da porta a abriu, permitindo minha passagem. Ouvi risos antes de entrar, e vi Fabrício, perfeito.
   Ele mal falou comigo a viagem até o aeroporto (não que eu quisesse), mas o modo como fazia Ayla rir facilmente e quando ele esbarrava sua mão na perna dela constantemente estava me incomodando, e muito.
   Felizmente chegamos logo no aeroporto, e então já estávamos embarcando as malas e nos despedindo de Fabrício, ele me deu um aperto de mão e um beijo na mão da Srta Durante, então nos viramos e fiz o gesto mais possessivo que consegui no momento. Coloquei minha mão na base de sua coluna a conduzindo até o local de embarque e desembarque. Espero que você esteja vendo isso Fabrício, seu grande filho da mãe.
   - O que você está fazendo? - ela ralhou baixo para que ninguém ouvisse. 
   Virei minha cabeça para lhe encarar e desviei o olhar, sua camisa estava meio aberta e mostrava metade dos seus seios, se eu os olhasse muito iríamos perder o voo.
   - Te guiando - respondi.
   - Ora, isto eu percebi grande gênio, a pergunta é: porque?
   - Para que não nos atrase - respondi seco.
   Se ela falasse mais alguma coisa eu teria de lhe calar a boca, e não seria com a minha.
   Entramos no avião e fomos para a primeira classe. Supostamente todos ali tiveram uma noite daquelas já que as pessoas estavam dormindo. Nos sentamos nas nossas poltronas e então ela se virou para a janela.
   - Fabrício pareceu bem interessado em você - abri o jornal que estava na minha frente.
   - Ele é uma pessoa legal.
   Não respondi nada. Ayla adormeceu vinte minutos depois de voo, ela se recostou no meu ombro e seu seio encostou no meu braço, me segurei ao máximo para não agarrá-lo. Fechei os olhos para relaxar e acabei pegando no sono novamente.
   Cinco horas depois estávamos saindo do avião, não conversamos mais, mas eu pude sentir a tensão em nossa volta, talvez ela quisesse sim mais uma rodada.
   Como não havia ninguém para nos buscar no aeroporto, pegamos as malas e fomos alugar um carro, peguei um Jaguar F-TYPE e segui para o hotel. Fizemos o check-in e logo dois homens apareceram para carregar as malas.
   - Gostaria de ir almoçar, Srta Lindsay? - perguntei deixando a mesa da recepção.
   - Comi no avião, obrigada.
   Bom, eu também não queria sair do hotel. Deixei que ela seguisse até o elevador e voltei na recepção pedindo para que levassem o almoço para meu quarto.
   Voltei para o elevador e encontrei os três me esperando, quando entrei Ayla ficou bem próximo a mim, na minha frente na verdade, ora ou outra esfregava sua bunda em mim. Ela estava aproveitando que eu não poderia lhe agarrar. Que jogo sujo Ayla.
   Quando as portas se abriram e os dois homens saíram na nossa frente, segurei o braço da minha secretária levando discretamente até meu membro, se ela soubesse que fiquei assim o dia inteiro não teria me provocado.
   - Hoje a noite nós iremos sair para jantar - sussurrei em seu ouvido ainda segurando sua mão. - E se me provocar a noite Srta Lindsay, eu irei te foder inteirinha.
   - Sou sua secretária - ela arfou.
   - Apertada e molhadinha também, passei a noite pensando em você, se esfrega mais uma vez em mim e eu te pego agora mesmo, no elevador.
   Ela deu um passo a frente, dei um leve tapa em sua bunda e ela saiu, com a mão na costa me mostrando o dedo do meio.
   Ayla esperou os homens saírem do corredor com a gorjeta antes de se virar para mim. 
   - Estive sem calcinha a viagem inteira Sr. Campbell. Já que gosta tanto de saber qual é minha roupa íntima.
   Levantei a sobrancelha pra ela.
   - E porque está me avisando Srta Lindsay?
   - Porque como sei que gosta - deu um sorriso de lado. - Estou bem molhada.
   Ela bateu a porta do quarto e passou a chave. Droga. Quase estourei a porta do meu quarto quando a bati, fui direto para o banheiro entrando na água fria com roupa e tudo. 

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