Ciúmes Mortal

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Helena havia se mudado a alguns meses para casa de seu então namorado Tom. Quando se envolveu com ele sabia sobre sua filha S/N que era delibitada. No começo Helena pensou que Tom era frio e distante naturalmente com todos, mas ao velo com sua filha viu que não era bem assim.

Ao morar com ele em sua casa viu que era antiga tendo sido lar dos Riddle desde décadas. Tom trabalhava no Ministério em seu departamento e recebia uma boa quantia de dinheiro para trazer uma vida confortável a eles.

Antes de frequentar a casa ela já ouviu  falar de sua filha. Ele muitas vezes cancelou jantares e encontros por dizer que sua filha estava mal precisando dar atenção a ela, mas só depois que começou a morar com ele viu isso com outros olhos.

A antiga esposa de Tom havia o deixado após o nascimento da filha o deixando para criar ela sozinho. A garota tinha grave ansiedade e depressão causados por um abuso sexual que dela sofreu de um tio da família. Desde o incidente a menina se tornou introspectiva ao extremo e com lapsos mentais originados do abuso. Tom se dedicava a sua filha e tentava ao máximo ajudar ela, se sentindo culpado por não ter protegido o suficiente a filha.

Helena se sentiu no começo comovida por o quão linda era a relação entre eles, mas ao decorrer do tempo viu como qlgpe diferente.

— Querida, cheguei! — ela ouviu o som da porta da frente bater e os passos de Tom.

Ele entrou na cozinha com sua maleta de trabalho e um suspiro cansado. Deixou um beijo na testa de Helena e então abriu a geladeira pegando uma lata de refrigerante tomando ela toda em alguns goles, então jogando a lata na lixeira.

Helena sorriu e se virou ao forno abrindo a porta dele para mostrar a Tom o bolo que fazia, mas ao se virar novamente ele já havia deixado a cozinha. Ela podia ouviu o som dele subindo as escadas e então abrir a porta do quarto da filha. Sobre o balcão os frascos de remédios estavam lá indicando que ele provavelmente estava levando-os.

Ela respirou fundo fazendo uma carranca se encostando no balcão. A mesma era quase proibida de entrar no quarto de S/N, pois a garota não lidava bem com pessoas fora seu pai conversando ou entrando em seu quarto.

No começo Helena relevou, mas com o passar das semanas se viu quase não tendo interações com Tom. Se S/N tivesse uma crise de ansiedade ou panico no meio da noite, Tom corria a seu quarto confortar a filha. Se S/N caísse no chão Tom largaria tudo que estáva fazendo com Helena para levantar sua filha.

Helena se via com inveja da relação que Tom tinha com sua filha. Ele beijava os cabelos dela e trazia presentes a garota quase todos os dias, deixando Helena de lado muitas vezes.

— S/N, olhe o que o papai trouxe. — Tom tocou os cabelos da filha se sentando ao lado dela no sofá mostrando a ela um embrulho roxo brilhante.

A menina que tinha seu olhar em seu colo segurou o presente e ergueu o olhar a seu pai com um pequeno sorriso animado.

— Vi que leu quase todos os seus livros e eu achei que adoraria esse. — Tom contou beijando a têmpora da filha.

Helena observava S/N abrir o embrulho vendo um livro de couro e feixes dourados. Era um lindo livro, igual a todos os outros lindos presentes que Tom havia dado a filha só naquele mês. S/N sorriu folheando o livro animada.

— É sobre animais mitológicos. — ela disse supresa com as imagens entre as páginas.

— É. Eu sei que ama fantasia e esse tipo de assunto. Quero que escolha um desses e faça um lindo desenho para mim, okay?

— Okay. — ela concordou.

S/N deitou a cabeça no ombro do pai enquanto os dois viam os vários animais entre as páginas.

The Lord - Imagines Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora