Encontro

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Pov Ana....
Eu torço meu pescoço enquanto digito no computador da loja...
- você parece estar de mau humor!
Reclama Jud.
- eu tô com sono! Dormi super tarde ontem!
- eu já tô indo! Até mais.
- até...
Já está quase na hora da loja fechar quando a porta faz barulho e eu gemo em frustração mais meu mau humor some quando vejo que é Cristian Grey.
- oi senhor Grey!
Ele sorri pra mim.
- oi!
Ele da uma olhada no entorno.
- em que posso ajudar?
Ele me olha e passa a língua nos lábios.
- eu estou precisando de umas coisas!
- claro...
Ele compra algumas ferramentas e cordas.
- eu deveria agradecer você!
Ele fala enquanto embalo as compras dele.
- por?
Pergunto de olho na tela do computador.
- pela carona do último fim de semana. 
Eu dou uma olhada rápida.
- tudo bem! Eu estava vindo pra casa mesmo.
- eu estava tão atordoado que esquece que estava de carro.
Eu rio.
- sério?
Ele fecha a cara.
- sério.
Eu não consigo parar de rir e ele começa a rir também.
- deu 234 dólares.
Ele pega a carteira e tira um cartão Black.
- obrigada.
Falo ao devolver.
- você tá livre na sexta a noite?
Eu o encaro.
- o que?
- você tá livre na sexta a noite?
Ele repete firme..
- você tá me chamando pra sair?
Ele revira os olhos.
- sim!
- ual! É...eu não...
- você não está mais com o Jack está?
- como você sabe disso?
Ele ri.
- pelo jeito você não sabe como as coisas voam nessa cidade não é?
- eu sei! Mais não! Nós não estamos mais juntos.
- ótimo!
- eu tô livre na sexta! Onde agente se vê?
Ele me olha de novo e eu mordo o lábio.
- eu te pego na sua casa as 19.
- você sabe onde eu moro?
Ele ri e pega a sacola.
- não fura comigo!
- não vou fazer isso.
- ok...
Eu não sei qual roupa vestir e pra completar vovó está como uma velha fofoqueira na porta do meu quarto.
- o filho do senhor Grey chamou você pra sair?
- é vó! E eu disse sim.
- ele é lindo.
Eu a encaro.
- vovó...
Eu paro e ela ri.
- vou deixar você se arrumar.
Faltam exatamente 5 minutos pra 7 da noite quando ouço a campainha tocar.
- é um grande prazer conhecer você! Seu pai me ajudou muito quando resolvi vir pra cá...
Ouço meu pai enquanto vou pro corredor.
- ele me disse senhor Steele.
Eu paro no corredor e observo! Calça jeans clara blusa branca tênis e os cabelos um pouco grandes mais ainda no corte militar.
- oi.
Ele fala sorrindo.
- oi!
Eu respondo.
- vamos?
Ele pergunta.
- sim!
- boa noite pra vocês.
Fala vovó.
- pra senhora também!
Ele responde educado e abre a porta pra mim.
- você não precisava ter entrado.
Eu falo quando caminhamos pro carro dele.
- era o mais certo a se fazer assim seu pai e sua avó vão saber com quem você está.
- entendi
Ele abre a porta pra mim.
- pra onde nós vamos?
Ele ri e fecha a porta.
- quer comer alguma coisa?
Ele pergunta sério.
- sim!
- onde você me indica?
Eu sorrio com malícia.
- você é daqui!
Ele ri!
- mais fiquei fora por muito tempo!
- tá bem! Deixo essa passar....
Nós estamos em um restaurante no centro que minha avó e meu pai adoram.
- certeza de que é novo.
Ele fala olhando ao redor.
- eu não sei! Desde que me mudei venho aqui.
Ele me encara
- porque se mudou pra cá?
Eu suspiro e passo os dedos na borda da mesa.
- minha mãe faleceu há 3 anos atrás ela se acidentou na rodovia voltando de Portland da casa dos meus tios ela estava com a minha vó no carro! Mais o motorista pegou do lado e...
- eu sinto muito.
- meu pai tinha uma loja de materiais de construção em Bravanner mais ele teve depressão profunda e abandonou os negócios! Meu irmão saiu do trabalho pra cuidar da loja e eu também tive que abandonar meu trabalho na escola pra cuidar da minha avó! Ele veio aqui com um amigo pra pescar e chegou em casa dizendo que ia vender tudo! Eu achei que ele estivesse ficando maluco fui contra mais nossa casa foi assaltada e fizeram minha vó de refém achamos ela presa no banheiro e amordaçada e aí nós resolvemos vir! Ele vendeu tudo e nós viemos com a cara e a coragem! A maioria da grana foi pras dividas e aí seu pai entrou com o empréstimo e nós conseguimos montar a loja dar a entrada na casa.
- e você gosta daqui?
- sim! Eu sinto falta do tumulto de Seatlle mais meu pai melhorou tanto e minha vó está tão bem que eu me sinto feliz.
- e seu irmão?
- ele tem a vida dele agora! Trabalha em um bom lugar em Seatlle e tem um apartamento por lá mais sempre vem quando da.
- entendi!
- arrumei o trabalho na escola e ajudo meu pai com as coisas da loja..
O garçom chega mais sorri pra ele.
- Cristian Grey?
- Jason Mors?
Ele se levanta e estende a mão.
- quanto tempo cara!
Ele sorri sem graça.
- eu sei!
Ele me olha e sorri
- bom vou deixar vocês escolherem.
Ele se senta.
- amigo de infância?
Ele concorda.
- sim!
Nossa conversa é fácil, gostosa e leve e eu não me atrevo a perguntar sobre a mãe dele.
- então você namorava o Jack Hyde?
Eu suspiro
- sim! Mais acabou!
- posso perguntar porque?
Eu o encaro de soslaio.
- além da minha família não gostar dele eu descobri que ele tava saindo com a Leila Willians.
- Leila e Jack? Até hoje?
- vocês são amigos?
Ele bufa.
- eu sempre odiei o Jack Anastácia.
- por causa da sua mãe?
Ele revira os olhos.
- bom isso só serviu pra aumentar o ódio.
- eu não quero ficar no meio disso! Você não me chamou pra sair pra fazer ciúmes nele não é?
Ele ri e pega minha mão por cima da mesa.
- eu chamei você pra sair porque eu gostei de você e quero te conhecer melhor.
Ele estaciona na frente da casa do meu pai.
- entregue.
Eu sorrio.
- eu adorei a noite e a sua companhia.
- eu também amei.
Ele sorri.
- podemos repetir?
Eu o encaro.
- sério?
- sim! Na sexta que vem tudo bem? Depois do seu trabalho na escola.
- tá bom...
Ele me beija na bochecha.
- boa noite Anastácia.
- boa noite Cristian...

O RegressoOnde histórias criam vida. Descubra agora