Família

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Pov Ana....
1 mês depois....
Eu sorrio pra Cristian do outro lado da mesa.
- você tá bem?
Eu suspiro.
- sim! Cansada mais bem e você?
- exausto! Pensei em uma coisa para o próximo fim de semana.
- ah é? No que?
- meu pai tem uma casa na praia Long Beach em Seatlle e eu pensei em irmos pra lá! Só eu e você!
Eu termino o vinho.
- só eu e você?
- aham! De sexta a domingo.
- tá bom!
Enquanto nós andamos pelo centro da cidade até a casa dele eu noto o congestionamento no centro.
- isso é culpa sua! Você sabe não é?
Ele ri.
- eu sei! E isso não é bom?
Eu sorrio.
- ótimo! Tantos empregos tantas coisas novas na cidade! 
Ele faz que sim com a cabeça.
- quando seu irmão vem?
Eu entro quando ele abre a porta.
- amanhã eu acho! Porque? 
- sua vó disse sem querer que ele está interessado em me conhecer.
Eu rio.
- você conquistou a minha vó direitinho não foi?
Ele ri.
- eu? 
- ela come na sua mão! E o meu pai também.
Ele gargalha.
- qual é Ana.
Quando atravessamos a rua vemos a mãe dele no portão do prédio.
- o que foi agora?
Ele rosna mais eu aperto a mão dele de leve.
- ela é sua mãe.
Ele me olha com reprovação mais não fala nada.
- mãe...
Ele fala subindo na calçada.
- oi Cristian! Sera que agente pode conversar?
Ele me puxa pra perto dele.
- ahh oi Anastácia! Como vai?
Eu sorrio sem graça com seu olhar avaliador.
- oi senhora Hyde! Tudo bem?
- sim!
Ela encara o filho e sei que não quer que eu participe da conversa.
- me dá a chave! Eu te espero lá encima.
Ele tira a chave do bolso e me olha.
- eu não demoro.
- tá bom!
Eu entro pelo portão e quando fecho a porta de madeira que dá acesso as escadas eu escuto a voz dele.
- o que você quer?
- preciso da sua ajuda filho! Jhon está com problemas financeiros...
Deitada no sofá dele olhando pro teto branco eu fico imaginando no giro de 360° que minha vida deu depois de ter começado a namorar com ele! Cristian havia montado a Grey house bem no centro de Saint em um dos prédios do pai pouco menos de um mês e a cidade tinha virado uma loucura! Gente de toda parte do país e até de fora querendo investir com Cristian que já havia saído do jornal local no de Seatlle e no The New York Times! Dois hotéis novos um mercado novo dois bairros em construção e e uma enxurrada de gente nova e empregos novos!
- oi!
Ele fala e eu o encaro.
- oi meu amor!
Ele faz um carinho no meu rosto.
- tudo bem com a sua mãe?
Ele suspira.
- ela veio me pedir ajuda.
- e você vai ajudar?
Ele me encara por um tempo!
- não sei!
Eu me sento e ele se senta ao meu lado.
- você quer falar sobre isso?
- Jhon Hyde está com dificuldades no negócio e ela veio recorrer a mim!
- dificuldades? Mais ele vendeu quase todas as terras está com todos os imóveis alugados ele tem muita grana Cristian.
- é eu sei! Foi isso que eu falei pra minha mãe mais ela disse que ele devia muito então ela veio me pedir ajuda.
- se você pode ajudar então ajude
Ele me encara de boca aberta.
- você acha que eu devia ajudar ela?
- Cristian ela é sua mãe! Eu não sei o que aconteceu entre vocês mais mãe é mãe.
Ele suspira.
- eu jurei nunca mais voltar aqui na noite que ela se casou com aquele homem e agora eu vou dar dinheiro pra salvar o rabo dele?
Eu o encaro.
- eu sei que deve ter sido muito difícil pra você mais eu faria de tudo se pudesse ter minha mãe de volta você tem a sua! Perdoe!
Ele me olha perplexo.
- perdoar?
- sim!
Ele me beija! Bem gostoso! Bem molhado e eu gemo.
- é por isso que eu amo você....
Eu sorrio.
José me tira do chão quando me abraça.
- Anie...
Eu sorrio.
- J!
Ele me encara.
- e então? Cadê o cara?
Eu reviro os olhos.
- vem pro jantar...
Papai não abriu a loja hoje por causa da visita do meu irmão mais velho.
- você sabe que seu namorado está em todos os jornais desse país não sabe?
Eu coloco a caixa de ovos dentro do carrinho do mercado.
- sei! Tenho acompanhado algumas coisas na internet.
- e como ele é?
Eu dou de ombros.
- normal!
Ele ri
- ele não é normal! Montou uma empresa de sucesso nesse fim de mundo.
- José! O papai e a vovó estão muito bem depois que vieram pra cá.
- eu sei! Mais aqui é o fim do mundo e você sabe!
Eu rio.
- José....
Papai e meu irmão estão dando um jeito em algumas coisas do quintal enquanto eu ajudo vovó a organizar e guardar as compras.
- o Cristian vem mesmo não é Ana?
- sim vovó!
- que bom! Vou fazer uma massa.
Eu rio.
- ele gosta da sua comida vovó!
- eu sei!
Eu me jogo no sofá de calça jeans e blusa verde ao lado de José.
- cheirosa.
Ele debocha enquanto come pipoca.
- vai se ferrar!
Alguém bate na porta e ele me encara.
- vai abrir.
- se controla tá bem?
Ele ri.
- não prometo nada.
Cristian está com dois buquês de rosas na mão e duas garrafas de champanhe na outra.
- o que é isso?
Ele ri e me beija!
- um é pra você o outro pra sua avó!
Eu reviro os olhos .
- e champanhe é pro jantar!
José encara Cristian de cima abaixo.
- esse é meu irmão mais velho José! J esse é meu namorado Cristian.
Meu irmão estende a mão pra ele.
- é um prazer conhecer você!
Fala Cristian sério.
- o prazer é meu!
Vovó está se derretendo para o neto mais velho e para Cristian.
- então você foi militar por 9 anos?
Pergunta José.
- sim! Eu fui expulso depois que meu melhor amigo morreu sob meu comando.
Eu encaro meu irmão de cara feia pra ver se ele desconfia.
- o que foi?
Ele fala me olhando.
- e então quando aquele prédio enorme vai ficar pronto?
Pergunta papai olhando pra José de cara feia.
- ainda demora um pouco.
Ele fala sorrindo pra mim!
- eu nem sei como agradecer a você! Todo seu material está saindo da minha loja e são tantos clientes que mal tenho dado conta de atender! Só faltam duas parcelas para que eu consiga pagar o empréstimo que seu pai me arranjou!
Ele sorri.
- não tem que agradecer! Eu preciso do material e o senhor faz a venda e afinal de contas somos todos família!
Ele fala me olhando de um jeito que me faz ter vontade de pular nele aqui e agora.

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O RegressoOnde histórias criam vida. Descubra agora