o horizonte

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O mar entende ela entende a profundidade entende a força de suas marés entende a imensidão que ela tem no olhar Hoje ela se sente mar e o mar se sente ela

[eles sempre tiveram essa relação de amor]

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Não revisada

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Até mesmo uma leve brisa trazia um ar de liberdade, as árvores se mexiam, os pássaros voavam e cantavam como uma pura melodia que se misturava com as risadas das pequenas crianças elficas

-Tia, hoje é o meu dia de fazer o penteado

-Não hoje é o meu

-Não é o meu

Antes que a briga começasse uma
risada era ouvida fazendo todos observarem encantados com a pura e vivida risada das crianças

-Vocês podem dividir o trabalho

Falava a mulher de longos cabelos. As crianças concordavam com a cabeça já que o cabelo era muito comprido

-Não sei se o homem que se casar com a senhorita terá sorte ou azar

-Hm?

-Sabe, que homem se casaria com uma mulher que não sabe caçar?

-Ru não fala assim da senhorita

-Eu tô falando isso pois se a senhorita quiser eu me caso com ela quando eu ficar maior

Falava Ru ficando vermelho

-Me desculpe Ru mais acho que não será possível

-Porque ?

-Quando Ru for quase um adulto talvez eu já seja uma senhorinha

O menino olhava para a mulher com uma cara de compreensão ao imaginar se casando com uma senhorinha

Logo o sol se ia e era um sinal para retornar do trabalho

-Papai

Berrava uma das crianças correndo e abraçando um homem

-Vejo que a senhorita Ayla cuidou muito bem de vocês, espero que vocês tenham se comportado

-Claro que me comportei o único que não se comportou foi o Ru

Logo o pai e as crianças partiam deixando Ayla sozinha

-Parece que você está mais viva

Falava uma voz calma

-Líder

Falava Ayla se assustando

-Fico feliz que você esteja bem, você deveria ir se arrumar já que essa noite teremos convidados especiais

-Posso até imaginar quem seja

O elfo soltou uma risada

-Devo ir resolver alguns preparativos pra receber nossos convidados

Falava o elfo com uma expressão de cansaço

-Então eu já vou indo, não quero te atrapalhar

Falava Ayla caminhando calmamente na pequena aldeia quando ela havia chegado naquele lugar, algumas crianças tinham muito medo dela pois achavam que era um fantasma mais logo uma história fora contada sobre um fantasma da lua que fazia doces e brincavam com as crianças uma fantasia criada na cabeça de Ru e Rei dois gêmeos que um dia a seguiram e viram Ayla sentada numa pedra olhando pra imensidão do oceano enquanto a lua cheia brilhava no céu a partir daquele dia eles a seguiam pra todos os cantos achando que ela era a lua na terra por conta de seus cabelos pratas brilhantes

Ayla achava engraçado a obsessão das crianças com seus cabelos, as vezes até mesmo as ninfas a perseguia achando que as histórias das crianças era verdadeira algumas as vezes se escondiam atrás de árvores outras atrás de arbustos, aquilo era engraçado já que as ninfas e crianças não sabiam se esconder muito bem

Caminhando tranquilamente ainda com uma postura de uma nobre mais com um ar de livre olhando para os lados vendo algumas ninfas, Ayla negava com a cabeça e um pequeno sorriso se fazia presente em seu rosto

Ainda se divertindo ela finalmente chegava em seu destino uma pequena praia a onde sempre tinha o costume de esperar o chegar da noite e ficar observando as estrelas e assim ver as mais belas estrelas.

Os cabelos que estavam amarrados em um penteado mal feito logo foi desfeito fazendo os longos cabelos se encherem de areia

O por do sol estava tão belo como o de costume o vento soprava o som das ondas uma paz enchia o coração da garota que agora estão em um azul tão vivido como as do mar eles já não estavam tão mortos graças aquelas pessoas que a salvaram do abismo graças a eles seus dias sempre são calmos

Logo Ayla pode ouvir um barulho atrás de si ao se virar pode ver um homem alto com olhos na cor do mais profundo oceano e cabelos claros e orelhas pontudas

-Está tudo bem com você ?

Perguntava Ayla ao perceber o quão intensamente aqueles olhos eram, o homem não falou nada apenas continuou a observar o horizonte

-Eu acho incrível o quão belo o mar consegue ser lembro-me que quando eu era uma criança tinha o sonho de conhecer e na primeira vez que o vi queria levá-lo comigo

Falava Ayla tentando puxar assunto com o homem que parecia uma estátua mais nada adiantava o assunto mal começava e logo morria.
Ayla se levantou e falou

-Foi um prazer em conhecê-lo entretanto tenho que ir até algum dia

Falava Ayla saindo de perto do homem e voltando para a vila a onde que tinha que se arrumar para o banquete

Falava Ayla saindo de perto do homem e voltando para a vila a onde que tinha que se arrumar para o banquete

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-Ela é estranha

A rosa de PoseidonOnde histórias criam vida. Descubra agora