Ponto de vista da (s/n) (s/s)
-Você devia parar de tentar fugir de mim, meu bem...eu sempre te encontro.-A voz doce de Inês comentou em meu ouvido enquanto seus braços se enrolavam em minha cintura com cuidado.
-Eu não estou fugindo de você, Inês... estou fugindo do que você me causa.-Comentei segurando sua mão que envolvia a minha cintura.
-Deveria saber que eu não vou te machucar, minha querida (s/a)... já deveria ter entendido que eu não sei mais existir sem você.-Inês comentou segurando meu queixo com cuidado e me encarando antes de grudar nossos lábios de forma gentil.
-Isso pode te matar, Inês.-Comentei grudando minha testa na dela enquanto minhas lágrimas escorriam pelo meu rosto.
-Não se isso for nossa casa,meu bem...seja minha,(s/n)...me deixe ser sua...a sua Cuca.-Inês pediu acariciando meu rosto com cuidado antes de seus olhos se tornarem brancos e seu corpo cair em frente ao meu.
-Não! Não! NÃO!-Gritei desesperada tentando acordar ela.Acordei suada me sentando na cama vermelha sem entender como havia parado ali respirando fundo ao ver Inês encostada na parede segurando uma xícara de chá.
-Você está bem...foi apenas um pesadelo.-Inês comentou antes de me estender a xícara de chá.
-Como você sabe?-Questionei curiosa enquanto me levantava da cama.
-Você estava gritando Não um tanto desesperada...se fosse bom acho que estaria de outro jeito.-Inês comentou como se fosse óbvio antes de beber um pouco do chá que eu havia recusado.
-Você tem razão...de qualquer forma eu agradeço por tudo mas eu tenho que ir.-Comentei pegando minhas roupas e colocando dentro de uma sacola.
-Se precisar de um lugar pra ficar pode voltar aqui... nesse cartão tem meu número e o endereço.-Inês comentou me entregando o cartão eu sorri minimamente.
-Obrigada,Inês.-Comentei guardando o cartão no bolso da calça antes de sair do bar indo pegar alguns pertences pra poder procurar um emprego.
QUASE ONZE E MEIA DA NOITE...
Ponto de vista da Inês da Luz
Eu estava separando algumas ervas quando meu celular tocou me fazendo franzir a testa antes de atender.
-Alô?-Questionei sentindo uma sensação estranha apertar meu peito.
-Inês?Inês da Luz?-Uma voz de mulher questionou parecendo nervosa.
-Sim ela mesma...quem é?-Questionei mais curiosa ainda.
-Aqui é Márcia da Polícia Florestal...achamos seu cartão no bolso de uma moça que foi espancada e jogada na floresta.-A moça respondeu e eu me apoiei na mesa tentando absorver o que ela havia dito.
-A (s/n) foi espancada?Aonde ela tá?-Questionei enquanto andava até o andar de cima.
-Ela está no IML ...ta fazendo exame de corpo de delito.-A moça respondeu e eu respirei fundo vestindo meu casaco.
-Eu tô indo.-Comentei antes de desligar fechando a porta de casa e me transformando em borboleta pra chegar mais rápido voltando ao normal na esquina do IML.
-Oi...eu tô aqui pra ver (s/n) a moça que a Polícia Florestal achou espancada na floresta.-Comentei ao chegar no balcão e a moça ergueu o distintivo pra mim.
-Eu sou Márcia...nós nos falamos pelo telefone...o que você é da (s/n)?-A policial questionou parecendo desconfiada e eu respirei fundo tentando pensar em algo que a faria me deixar passar.
-Namorada...eu sou a namorada dela...a avó dela a expulsou de casa ontem a noite e ela passou a noite comigo...hoje cedo ela saiu pra buscar algumas coisas lá...roupas,outros documentos e o celular e não voltou nem me ligou.-Comentei deixando transparecer minha preocupação e a policial respirou fundo.
-Você acha que a avó bateu nela ou pediu pra alguém fazer isso?-A policial questionou curiosa e eu respirei fundo.
-Não sei...e no momento eu não me importo...posso ver ela?-Questionei curiosa tentando evitar mais perguntas.
-Por aqui.-A policial comentou me guiando até a sala onde (s/n) se encolhia contra a maca me fazendo ofegar ao perceber os machucados em seu rosto e alguns roxos em seu corpo.
-Oh meu bem!-Comentei me aproximando devagar e abraçando (s/n) com cuidado beijando seu cabelo.
-Inês...o que?-(s/n) sussurrou confusa enquanto eu a abraçava escondendo meu rosto em seu pescoço.
-Ela acha que sou sua namorada...aja como tal e logo sairemos daqui.-Sussurrei no ouvido de (s/n) sorrindo minimamente ao ver ela se arrepiar antes de assentir voltando a me abraçar derrubando algumas lágrimas em meu casaco.
-Eu...eles...eu tentei correr...eu juro que tentei,amor.-(s/n) comentou e eu respirei fundo acariciando seu cabelo ao sentir a dor em sua voz.
-Shiuuu...está tudo bem,querida...-Comentei tirando meu casaco e colocando em (s/n) antes de beijar sua testa encarando a policial.
-Ache os responsáveis...eu quero eles presos.-Comentei antes de ajudar (s/n) a levantar da maca abraçando sua cintura enquanto andava até a porta.
-Eles te interrogaram?-Questionei em um sussurro enquanto pensava se deveria carregar ela até o bar.
-Você sabe que sim e não...eu não quero falar sobre isso...só quero descansar.-(s/n) comentou enquanto andava ainda agarrada em meus ombros me fazendo respirar fundo.
-Você vai fazer isso depois de um banho e uma xícara de chá,meu bem.-Comentei destrancando a porta do bar antes de pegar (s/n) no colo com facilidade.
-Me coloca no chão...eu ainda posso andar.-(s/n) comentou me encarando e eu sorri minimamente antes de encarar de volta.
-Mas eu não quero...me deixe cuidar de você...pelo menos por hoje,(s/n).-Pedi observando ela respirar fundo e assentir antes de encostar a cabeça em meu ombro arranhando minha nuca pra ter certeza de que eu não a soltaria.
-Deveria aprender a não duvidar de mim,meu bem...eu sempre vou encontrar e cuidar de você.-Comentei enquanto levava (s/n) até o banheiro a colocando com cuidado no chão.
-Vou pegar uma roupa limpa pra você.-Comentei beijando a testa dela antes de me virar sentindo sua mão segurar meu pulso.
-Você é ela...-(s/n) comentou e eu a olhei confusa sem entender a quem ela se referia.
-Nana neném...a Cuca vem pegar...-(s/n) cantarolou apontando pra mim e eu a encarei vendo ela sorrir minimamente.
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Home (Inês /you G!P)
FanficHome let me go home ...home is wherever i'm with you Os pais da (s/n) morreram em um acidente de carro quando ela tinha 17. Ela foi morar com a avó que não sabia que ela tinha um pênis...na noite anterior ao aniversário de 18 a vó descobriu e expuls...