Devem estar se perguntando: por que ainda não me matei. Pra falar a real, nem eu sei.
Inventei para minha mãe que iria para a casa do Seokjin, bom... era mentira. Fui andando até a festa de Jeon Taehyung, pois tenho por regra: beber e não andar de bicicleta. Chegando lá, fui direto ao banheiro e dei uma cheirada em três carreiras de pó.
A tontura já habitava em meu corpo, tropecei e esbarrei com algumas pessoas até sentar no sofá grande e vazio que ficava na área da piscina, que também estava vazia.
— Cacete, Jimin! — Estava vazio até que Namjoon chegou já sentando no braço do sofá.
— Que foi? Que foi? — Perguntei enquando dava mais uma tragada na maconha.
— Qual é cara? Você me deve $120.
— Desculpe cara, eu esqueci. — Entrego o pequeno cigarro para ele e antes de da a primeira tragada, o mesmo fala:
— Você sabe que eu não brinco. — Da a primeira tragada na maconha. — Sendo sincero, esse seu lance com drogas me deixa um pouco preocupado. — E ali eu sabia que viria mais um sermão.
— Por favor, Nam, não comece a chorar. — Minha voz soava rouca e baixa por conta das porcarias.
— Não... é que, eu gosto de você. Fiquei com saudade. Aquilo tudo no começo do verão me assustou.
— Você e todo mundo. — Minha voz sai sonolenta.
— É sério, Jimin. Vi muita gente morrer. Ninguém como você.
— Eu entendo. Mas sabe que eu preciso. Vai continuar me vendendo, né Namjoon?
— Você é muito doido. Tô chapado de mais para ter essa conversa agora. — Ele bate no meu ombro e rir, então logo sai da área.
Fechei os olhos, a única coisa que ouvia era a música abafada tocando no outro cômodo, me esforçava para respirar ar puro, mas o que vinha em minhas narinas era somente o cheio forte de maconha.
— O ruivinho drogado. Então é você. — Abro meus olhos tentando enchergar o dono da voz.
Alto, cabelos negros - e longo - a franja escorrida pela testa, o restante dos fios estavam amarrados à um coque. Olhos pretos, pele branca, nariz pouco grande, lábios finos, boca pequena e bem desenhada - a pinta de baixo da mesma foi o que chamou minha atenção. - Usava roupas largas e desajeitadas. A única tatuagem visível era a de seu pescoço: asas. E seus vários piercings, um deles pouco visível por conta da franja que cobria a sobrancelha. Outro no septo, e vários na orelha.
— "Ruivinho drogado" é como me chamam aqui agora? — Quem era ele? Nunca havia lhe visto antes.
— Não sei, talvez, ou talvez somente eu mesmo o chame assim. — O sorriso de lado brotou em sua face, fazendo fiscar uma pequena ruga na maçã de seu rosto.
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EUPHORIA | Jjk + Pjm
Любовные романы| CONCLUÍDA | Eu era um viciado. Dependente químico. Distorcer meus sentidos com diversos tipos de droga era o que eu fazia de melhor. Até que ele aconteceu. Sabe quando você troca um vício pelo o outro? Foi o que eu fiz. Me viciei nele. Jeon Jungko...